Magazine Luiza Recife

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Ford passa a oferecer Fusion V6 com tração dianteira por R$ 94.360

Modelo é R$ 9.000 mais em conta que a versão V6 com tração integral.
Motor 3.0 V6 entrega 243 cavalos de potência e 30,4 mkgf de torque.

Em busca de maior competitividade no mercado brasileiro, a Ford passa a comercializar no país o Fusion V6 com tração dianteira (FWD). Com três anos de garantia, o sedã parte de R$ 94.360, R$ 9.000 mais em conta que a opção com tração integral (AWD). O sedã também é oferecido na configuração 2.5 e Hybrid (híbrida).



Equipado com motor 3.0 de seis cilindros, o Ford Fusion com tração dianteira desenvolve 243 cavalos de potência e 30,4 mkgf de torque. A transmissão é automática (SelectShift) de seis velocidades que permite a troca das marchas por meio de botões localizados na manopla.

Fusion V6 FWD traz bancos revestidos em couro, ar-condicionado digital, sistema multimídia Sync Media System (conectividade Bluetooth, USB e iPod), ajuste elétrico dos bancos dianteiros, seis airbags, tela de seis polegadas sensível ao toque e comando de voz para áudio, ar-condicionado e telefone.

Em relação à versão com tração integral, a FWD não tem sistema de monitoramento de pontos cegos com alerta de tráfego cruzado (Blis), câmera de ré e sensor de chuva. Teto solar elétrico também não é opcional, como na opção AWD.

Do G1.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cruze é o principal modelo global da marca da General Motors.

O centenário da marca Chevrolet será mais do que comemorado pela General Motors. A companhia vive momento positivo de pós-crise, com as contas em dia e as vendas em alta. E o símbolo dessa nova fase chama-se Chevrolet Cruze. O carro global da marca já teve 219 mil unidades emplacadas em todo o mundo em quatro meses de vendas.

"É um sucesso que há muito tempo não vemos", afirma o vice-presidente da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz. A maior parte das vendas do modelo se concentra nos Estados Unidos e na China, mas a Chevrolet também aposta no Brasil, que receberá o carro entre agosto e setembro. Porém, apesar da estreia próxima, quem estará antes no país será o elétrico Volt.

O carro poderá ser visto pelo público a partir de 18 de junho, durante o evento Skol Sensation, em São Paulo. A ação visa reforçar a imagem da marca, já que o carro está longe de ser vendido no país.




De acordo com o diretor de marketing da General Motors do Brasil, Gustavo Colossi, o carro vai circular por todo o país, para promover a capacidade tecnológica da fabricante. Colossi diz ser muito difícil lançar o modelo no mercado nacional, por causa do alto custo.

"Ainda é uma tecnologia muito cara e o governo brasileiro não dá incentivos. Como não é um carro de luxo, o preço final não compensaria", ressalta. Segundo ele, o público no Brasil mais interessado pelo carro seriam empresas com foco na promoção do conceito de sustentabilidade. "As próprias companhias energéticas mostram grande interesse."

Por isso, a grande estrela no Brasil no centenário da Chevrolet, comemorado em 3 de novembro, será o Cruze. Ele tem como proposta ser um carro diferenciado no mercado brasileiro, pronto para substituir o Vectra sedã e o hatch GT ou até mesmo o Astra. "Vai depender da reação do mercado", pondera Marcos Munhoz.

O Brasil é o segundo país em importância para Chevrolet, atrás somente dos Estados Unidos. Em 2010, foram vendidas 657 mil unidades no país. Para este ano, a expectativa é crescer entre 4% e 5%, para 690 mil unidades. "No fim do ano passado nossa previsão chegava a 6%, mas os números de maio mostram uma acomodação do mercado", observa Munhoz.

Segundo o executivo, a China deverá ultrapassar o Brasil em vendas para a Chevrolet no ano que vem. Mesmo assim, o mercado brasileiro continuará sendo um dos três pilares que sustentam a marca. México e Argentina são o quarto e o quinto mais importantes, respectivamente.




A Chevrolet está presente em 138 países – com a mudança na Coreia do Sul, antes sob a marca Daewoo. O forte investimento em plataformas globais veio com a crise, para reduzir custos, mas sem deixar de atender a gostos específicos de cada mercado. "As plataformas globais vieram como necessidade após a crise que começou em 2008 e estão dando certo", diz Munhoz.

Para o Brasil, Gustavo Colossi afirma que a tendência para os próximos anos é de maior demanda por segurança, design e sistemas integrados. Já os novos motores estarão cada vez menores, mas com tecnologia turbo, o que garante mais potência.

Conforto é outro quesito que ganhará mais peso, especialmente nos mercados emergentes. Ar-condicionado de série é um dos itens que compõem a lista. "No mercado emergente, existem atributos que marcarão diferença, como conforto", destaca Colossi.

Tecnologia e automobilismo
Para atingir um produto que satisfaça o consumidor sem distorção de preço ou queda da qualidade, a GM do Brasil optou por expandir a gama de produtos o máximo possível. "Essa é a saída adotada pela GM, mas também pela Ford e pela Volkswagen. O perfil do mercado brasileiro mudou, está muito mais diversificado", analisa Munhoz, ao se referir aos lançamento previstos até 2013, para renovação do portfólio da montadora.

Enquanto a Chevrolet no Brasil se concentra no Cruze e nos modelos compactos do projeto Ônix que estão por vir, entre outros, na China a marca também aposta no Cruze e no Sail, o Classic deles. Porém, em mercados maduros como o norte-americano, a briga é por tecnologia. Por isso, os investimentos em competições como a Fórmula Indy são tão altos. O vice-presidente da GM nos Estados Unidos para veículos de alta performance, Jim Campbell, destaca que tecnologias que das pistas foram para o consumidor final, como a injeção direta de combustível e a turbo, mostram que a fórmula encontrada por Louis Chevrolet continua a funcionar, mesmo 100 anos depois.

Do G1.

Gigantes modernos são exagerados e extremamente confortáveis



Do G1.

Modelos militares mostram força em terrenos acidentados



Do G1.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vectra ganha sua última edição limitada



A Chevrolet lança a última edição especial do Vectra, antes da chegada do modelo que vai substituí-lo, o Cruze, no segundo semestre deste ano. A série Collection vem na cor metálica Verde Lótus, com bancos de couro com o nome da edição limitada e manual do proprietário com capa de couro e numerado. Como itens de série, o Collection conta com ar-condicionado, direção hidráulica, airbag duplo frontal, freios com sistema anti-travamento (ABS) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD), sensor de chuva, computador de bordo e banco do motorista com ajustes elétricos. O Vectra Collection está nas concessionárias por R$ 65.400.





Do: msncarros.

Casa de leilões anuncia venda de Lamborghini que foi de McCartney

Casa de leilões anuncia venda de Lamborghini que foi de McCartney



A casa de leilões Bonhams anunciou que no próximo dia 1º de julho vai colocar à venda um Lamborghini 400GT 2+2, de 1967, que já pertenceu a Paul McCartney. Segundo a empresa, o lance inicial é estimado entre 100 mil e 120 mil libras (o equivalente a R$ 265,1 mil e R$ 318,1 mil, na cotação desta quinta).

O leilão acontece durante o Goodwood Festival of Speed, tradicional evento de colecionadores na Inglaterra. Mas, para a casa, o destaque entre os clássicos que estarão à venda não é o esportivo que foi do ex-beatle, mas um raro Aston Martin DB2/4 conversível, de 1954. Também são considerados astros do leilão pela empresa um Bugatti Type 35, de 1925, e um Bentley 41/4-Litro Allweather Tourer, de 1937. Há ainda exemplares da Ferrari, como a 365GTB/4 Daytona, de 1972.

Do G1.

Ferrari inaugura primeira concessionária na Índia

País é o 58º onde a marca está oficialmente presente.
CEO da fabricante italiana diz que já tinha 50 clientes indianos.





A Ferrari inaugurou nesta quinta-feira (26), em Nova Delhi, a primeira concessionária da marca na Índia. O CEO Amadeo Felisa diz que este é o momento ideal para a abertura da loja, apesar de a Ferrari já contar, segundo ele, com cerca de 50 clientes no país, mesmo com altos impostos de importação. Este é o 58º país em que a fabricante está oficialmente presente (Foto: AP)

Do G1.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Porsche divulga detalhes do Boxter elétrico

Duas versões têm tração traseira e uma nas quatro rodas.
Todos os protótipos têm bateria com autonomia para 107 km.





Poucas informações haviam sido divulgadas em fevereiro, quando a Porsche decidiu revelar seu programa de carro elétricos que incluem três protótipo do modelo Boxter. Agora, após o Boxter E ter sido apresentado durante o evento ecológico Michelin Challenge Bibendum, a fabricante de Stuttgart decidiu divulgar informações mais detalhadas sobre o modelo. Das três opções, duas terão tração traseira e uma nas quatro rodas.

No caso do modelo com tração 4X4, a força é fornecida por dois motores elétricos independentes que atuam sobre os eixos dianteiro e traseiro, produzindo potência combinada de 241 cv e 55 kgfm de torque total a 12.000 rpm. Uma unidade elétrica sincroniza os dois motores e controla a distribuição do torque para os dois eixos. De acordo com a Porsche, o modelo 4X4 faz de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos e atinge velocidade máxima limitada eletronicamente a 200 km/h.

Já os dois modelos de tração traseira descartam o motor elétrico localizado sobre o eixo dianteiro. Assim, o modelo oferece 121 cv e 27,5 kgfm de torque. As versçoes aceleram de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e atinge velocidade máxima de 150 km/h.

Todos os protótipos Boxster E estão equipados com uma bateria de lítio-ferro-fosfato, que ocupa o espaço de um motor a combustão e oferece autonomia de 107 km. Ela pesa 341 kg. Ela pode ser recarregada por meio de uma tomada convencional em cerca de 9 horas, no entanto, o tempo de carregamento pode ser reduzido se o carro for conectado a um dispositivo de recarga rápida.

Segundo a fabricante, o rendimento dos carros se equipara ao do Boxster S. Mas a Porsche, que já produz veículos híbridos. A empresa adianta que o objetivo dessas novas máquinas é ser um "laboratório móvel" para desenvolvimento da tecnologia de elétricos.

Do G1.

Adesivos de carros ganha as ruas

Que tal mudar a cor do carro sem uma gota de tinta? Adesivos incrementam o visual a partir de R$ 56,00



Você já viu um i30 branco rodando por aí? Difícil, pois a Hyundai traz o hatch ao Brasil apenas nas cores prata, preta e raríssimas unidades em azul. Mas isso pode mudar com o uso de películas adesivas. “Tudo começou com a moda do preto fosco, mas a tendência agora é o branco fosco”, conta Daniel Lopes, da loja paulistana H3 Customs.

Encapar um carro parte de R$ 1.800 no caso de um hatch como o i30. “Há películas mais baratas, mas de baixa qualidade. O ideal são os materiais importados, que suportam chuva e outros efeitos climáticos”, conta Lopes. A película passa três anos sem desbotar, embora exija cuidados. Um esbarrão com chave ou calça jeans pode ocasionar uma manutenção precoce. “Tem que tomar cuidado, como se fosse uma carroceria normal.”



As opções de cores e acabamentos são infinitas, podendo elevar o preço do trabalho às alturas. “Existem películas que imitam cromado, aço escovado e até mármore, mas ainda não peguei nenhum trabalho desse tipo”, explica o customizador. Para deixar o carro com acabamento semelhante à tinta cromada, são necessários R$ 5 mil. Também há quem use a fita para cobrir peças de carros antigos, como os para-choques. Já no teto é muito usada a película que imita fibra de carbono.

Após a cobertura adesiva, é preciso alterar o documento (caso a cor escolhida seja diferente do tom da pintura original) e não se pode lavar o carro por três dias. Mas a grande vantagem em relação à tinta é que gasta-se menos e, se enjoar, é só voltar ao normal, com a pintura original intacta.

Direto da concessionária
A onda dos adesivos anda tão em alta que você já pode sair da loja com seu carro 0 km personalizado. A Fiat entrou nessa desde que lançou o novo Uno, com cinco kits. Segundo Renata Pirangeli, vendedora de acessórios da concessionária Paulitália, de São Paulo, até 40% dos Unos saem com ao menos um adesivo. O preço varia de R$ 56 para um autocolante pequeno até R$ 1.900 o pacote completo. “O público é mesclado entre homens e mulheres, na faixa de 18 aos 35 anos”, conta ela.

Os campões de venda são os temas Tribal, “para os jovens surfistas”, e o Arabesco, entre o público feminino. Uma boa tática da marca foi a instalação de displays nas lojas, onde o consumidor testa os adesivos no carro por meio de ímãs. A Kia também oferece a personalização em algumas concessionárias, como a Acta, de Osasco (SP). Para Soul e Picanto, faixas duplas são as mais pedidas, por R$ 350. Cerato e Sportage podem ganhar o teto na cor preta ou semelhante à fibra de carbono, por cerca de R$ 500. Bandeiras de países no teto também são pedidas, como as utilizadas no Mini Cooper, outro modelo com boas opções de adesivos.

OBS:(1) - A carroceria deve estar limpa e alguns detalhes, como a seta, são retirados antes de aplicação da película. (2) - Dois instaladores colam o adesivo recortado na medida da peça. Espátulas fazem a primeira fixação. (3) - Retirada de bolhas é demorada, e conta com ajuda de aquecedores profissionais e boa dose de atenção. (4) - Saem as últimas bolhas e, com muita precisão e um estilete, instalador remove as rebarbas.

Do Autonews

Em Belo Jardim, PE você pode fazer também é só ligar (81) 9964.3656 Falar com Miguel, ou Mauricio (81) 9652.5633

Grandes Clássicos // Simca Aronde

Após anos produzindo modelos da Fiat sob licença, a Simca estreou projeto próprio com sua bem-sucedida "andorinha"



Aronde significa andorinha em francês. Um nome gracioso e coerente, inspirado no logotipo da Simca da época e que também simbolizava o primeiro voo da marca francesa desgarrada da revoada de projetos da Fiat que ela havia produzido sob licença desde 1934. Em 1951 era lançado o primeiro modelo dessa família, um sedã compacto. Na época, a indústria francesa produzia vários modelos projetados antes da Segunda Guerra, o que tornava a inovação do Simca ainda maior. O desenho moderno, de traços simples e três volumes, tinha um aspecto americanizado, embora parecidíssimo com o do Fiat 1400.

Ele tinha chassi monobloco e suspensão independente na frente, com braços sobrepostos e molas helicoidais. O motor 1.2 de 45 cv era o mesmo do Simca 8, um Fiat 508C "Nuova Balilla" feito sob licença pela Simca. Ele atuava em conjunto com um câmbio de quatro marchas. Além do sedã, havia uma perua e um cupê com carroceria Facel. Essa empresa logo ganharia renome ao produzir os sofisticados Facel-Vega HK 500, com motor V8 da Chrysler, e Facellia.

Em 1954, a linha Aronde ganhou outro cupê, mais próximo do sedã, chamado Grand Large. O motor virou 1.3 em 1955, rendendo 48 cv, e a grade e a traseira foram reestilizadas. Dois anos mais tarde, novas carrocerias Facel foram apresentadas. A Plein Ciel era um cupê hardtop, enquanto a Océane era um roadster. Ambos eram reconhecíveis pelo para-brisa envolvente e tiveram boa aceitação no Estados Unidos.

Para 1959, a Simca modificou bastante o Aronde. O novo desenho tinha frente mais baixa e janelas traseiras envolventes. Uma versão mais simples, a Étoile, contava com motor 1.1. No ano seguinte, aos feixes de molas traseiros foram acrescidas molas helicoidais. Os modelos 1961 já vinham com um motor 1.3 revisado que atingia 62 cv. É desse ano o Aronde Océane das fotos, parte de uma coleção paulista.

Nele encontra-se uma posição agradável ao volante, com banco largo e confortável. A ignição fica à esquerda, a seta acima da coluna, a buzina atrás do volante. Tudo diferente, mas é de fácil acesso. Instalada na coluna de direção, a alavanca de câmbio oferece engates imprecisos e duros. Por outro lado, o volante fino é leve de esterçar mesmo sem assistência. O motor 1.3 dá conta do recado sem sufoco nem ímpetos com ronco grave.

O Aronde duraria até 1964, substituído pelo Simca 1300/1500 após 1,4 milhão de unidades. Para se ter ideia da altura do voo dessa andorinha, ela foi a maior responsável por colocar a Simca em segundo no ranking de fabricantes franceses ao fim dos anos 50, atrás apenas da Renault.


Da 4rodas.
Por Fabiano Pereira | Fotos: Marco de Bari

Grandes Clássicos // Ford Royale

Versão da Quantum com acabamento Ford, ela uniu luxo e tecnologia ao estilo de sucesso da Belina



Foram mais de 20 anos de mercado. A Belina era, até então, a única perua da Ford no Brasil, considerando as duas gerações, de 1970 a 1991. Como a marca fazia parte da Autolatina, uma joint venture com a Volkswagen, coube a esta ceder a base, a da Quantum, lançada em 1985. Com frente e traseira diferenciadas e duas portas a menos, a Versailles Royale chegou em 1992, um ano depois do sedã Versailles, a versão Ford do VW Santana.

Se a qualidade mais apreciada na Quantum, as cinco portas, era abdicada para reforçar uma diferenciação entre as duas peruas da Autolatina, a Royale compensava com preço 5% menor. É verdade que a Belina sempre teve duas portas (o que justifi cava em parte a configuração da Royale), mas custava 40% menos que a Quantum. Com os mesmos 695 litros de porta-malas da Quantum, a nova perua Ford vinha nas versões GL (1.8 ou 2.0) e Ghia 2.0. Foi esta que QUATRO RODAS avaliou em abril de 1992.

As duas portas a menos eram descritas como uma incoerência. "Do ponto de vista de desempenho, a Royale nada deve à Quantum", dizia o texto. As trocas de marcha eram destaque, assim como as frenagens, graças ao ABS, opcional. "A sensação de equilíbrio nas curvas mais velozes resulta da combinação entre uma suspensão bem arquitetada com amortecedores pressurizados e a direção hidráulica progressiva." As queixas iam para acabamento, disposição dos comandos e falta de instrumentos como voltímetro e manômetro, além da ausência de computador de bordo, check control e regulagem de altura do volante.

Para 1993, a Ford preparou injeção eletrônica opcional para a GL 2.0. Os motores a gasolina ganhavam carburador eletrônico. Um ano depois viriam o teto solar e o CD player opcionais para a Ghia. A GL trazia ajuste lombar no banco e, como opcionais, regulagem de direção e rodas de liga. A GL 1.8 passou a oferecer opção de ar-condicionado e direção hidráulica. No motor, a novidade era a injeção monoponto na GL 1.8 e multiponto na GL e Ghia 2.0, gasolina ou álcool. Mas o carburador eletrônico ainda era de série. É de 1994 a Royale GL 2.0 do paulista João de Jesus Cuppi, exibida nas fotos. "A mecânica VW e o acabamento Ford formam um conjunto superior", diz ele.




A linha 1995 trazia grade ovalada, lanternas de desenho mais simples, painel revisado e novo volante. A versão Ghia oferecia bancos de couro. Porém o melhor foi a carroceria de quatro portas, que tirou a de duas do mercado. O carburador também deu adeus. Com a importação do Mondeo, que custava menos que um Versailles Ghia completo e tinha uma moderna versão perua, a Royale começou a perder seu propósito dentro da marca. A concorrência também se acirrava. A Ford reduziu o preço em 15%, mas o fim da Autolatina sepultou sua produção na fábrica da VW em São Bernardo do Campo (SP). A partir dali, a herança da Belina ficaria apenas na memória.


Da 4rodas.
Por Fabiano Pereira | Fotos: Christian Castanho

Renault Sandero 2012



Nova linha chega com mudanças na frente e no interior

Toyota Corolla GLi 1.8

O Corolla muda para se manter no mesmo lugar: o de líder



Na categoria dos sedãs médios, ninguém pode piscar. Nem mesmo - e por isso mesmo - o líder do mercado no segmento, caso do Toyota Corolla. Lançada em 2008, como linha 2009, a décima geração do modelo chega às lojas este mês renovada, já como linha 2012.

A mudança mais evidente está no design. O Corolla ganhou nova frente, com a troca de grade, faróis e para-choque, e nova traseira, com a substituição das lanternas, do para-choque e da moldura da placa. Nas versões mais caras, XEi e Altis, as lanternas usam leds, enquanto as demais têm lâmpadas convencionais. Matematicamente, as intervenções foram poucas. Mas a aparência do carro mudou, como você pode ver nas fotos. O objetivo dos designers foi deixar o sedã maior: os para-lamas ficaram mais encorpados, percepção ressaltada pela adoção de linhas horizontais (na grade dianteira e no friso do porta-malas), que reforçam a impressão de largura.

Na cabine, o design é o mesmo apresentado em 2008. As alterações ali se resumem a detalhes. Em todas as versões, com exceção da topo de linha Altis, o painel ganhou novas tonalidades de cinza: escura, na parte superior, e clara, na inferior. E a Altis, que tem acabamento bege, ganhou novos apliques que imitam madeira, mais escuros. Novidade, também, é a tomada auxiliar, no console. E os revestimentos dos bancos de tecido têm novas padronagens.

Aproveitamos a apresentação da nova linha 2012 para testar as duas versões que, segundo a fábrica, são as preferidas do público: a XEi, que responde por 54% das vendas, e a GLi, com 27% de participação. A XEi é equipada com motor 2.0 16V. A GLi 1.8 16V, mostrada aqui, ganha tratamento individualizado.

Além do design atualizado, a versão GLi tem outra alteração importante: a nova geração do motor 1.8, que recebeu as melhorias trazidas pelo 2.0 incorporado à linha no ano passado. Sua estrutura (bloco e cárter de alumínio) foi refeita para ganhar maior rigidez, tendo como benefício o menor nível de vibração. O cabeçote, de alumínio, agora conta com comando variável não só na admissão, mas também no escape, o que contribui para o melhor controle do fluxo de gases e, consequentemente, para o maior rendimento. Ou seja: desempenho com menores consumo e emissões. O acionamento das válvulas também foi aperfeiçoado, com tuchos hidráulicos e balancins roletados, para a redução do atrito. E a refrigeração dos pistões passou a contar com jatos de óleo, tornando-se mais eficiente. A taxa de compressão, que era de 11,3:1, passou para 12,0:1, o que favorece o uso de etanol. Para garantir a queima completa, as velas convencionais foram trocadas pelas de irídio, que ajudam na expansão da centelha.

Na prática, a potência subiu de 136 para 144 cv e o torque foi de 17,5 para 18,6 mkgf, rodando com álcool. Mas essas melhorias não são fáceis de perceber, quando se está ao volante. Segundo a fábrica, o Corolla ficou cerca de 3% mais rápido nas acelerações e retomadas e 16% mais econômico. Em nossa pista de testes, ele teve um rendimento dentro do esperado. Fez de 0 a 100 km/h em 11,3 segundos e ficou com as médias de 6,9 km/l, nas medições de consumo urbano, e 9 km/l, no ciclo rodoviário. O câmbio, de quatro marchas, não mudou.

Estável, no preço
No dia a dia, o Corolla continua o bom sedã de sempre, com seu rodar confortável ao mesmo tempo que exibe uma dirigibilidade exemplar. Sua direção elétrica - leve, quando o carro se desloca na cidade, em baixa velocidade, e mais firme, na estrada - segue os comandos do motorista com obediência canina. E a suspensão, apesar da calibragem macia, assegura um bom nível de estabilidade. No limite da aderência, o Corolla tende a sair de frente, mas ele tem um comportamento bastante previsível e avisa o motorista muito antes.

Uma boa notícia para os pretendentes do Corolla é que o preço subiu apenas 500 reais, em média, para todas as versões - exceto para a Altis, que ficou 1 680 reais mais barata. Para a GLi automática, mostrada aqui, o valor passou de 70 030 reais para 70 580 reais. E a Altis, que custava 88 250 reais, agora sai por 86 570 reais. Em se tratando de preço de um modelo novo, mais do que nunca vale a máxima em inglês: "no news, good news".

Da 4rodas.
Por Paulo Campo Grande | Fotos: Marco de Bari

terça-feira, 24 de maio de 2011

Grandes Clássicos Brasileiro // VW Brasília

A ideia original da Volkswagen quando lançou a Brasília em 1973 era de fazer um substituto do Fusca com a vantagem de ser mais espaçoso e ter melhor desempenho. Mas o máximo que a perua conseguiu foi ser bem aceita pelo público, ganhando destaque na briga com os principais concorrentes, como o Fiat 147 e o sedã GM Chevette. O bom desempenho nas vendas acabou ajudando no sucesso do Gol, o grande vilão na história deste modelo projetado no Brasil.

Testada por Autoesporte, a Brasília causou boa impressão. “Trata-se de um carro bem acertado, faltando apenas resolver o problema do ruído interno” dizia o texto da reportagem da versão equipada com dupla carburação, em julho de 1975. De fato, pelo fato do motor ficar dentro do habitáculo, coberto apenas por uma tampa removível, o barulho incomodava, principalmente em viagens longas.

Em contrapartida, por ser "um pouco mais larga que o Fusca e com barra compensadora da traseira, a Brasília se comportava melhor em curvas, com menos sobresterço", também dizia a reportagem da época. Em linha reta, o carro era capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 15 segundos, conforme as medições feitas durante o teste, que também aferiu uma média de consumo urbano de 8,5 km/l.




Com um pouco mais de um ano nas lojas, o modelo da Volkswagen já era um sucesso, com 126 mil unidades vendidas anualmente. Os compradores eram jovens e pequenas famílias, já que o espaço para bagagem não estava entre os pontos fortes do carro. Havia espaço apenas sob a tampa dianteira, como no Fusca.

Atrás dos bancos traseiros, em cima da tampa do motor, era arriscado levar algo porque o objeto poderia cair em cima dos passageiros. Mas ninguém poderia reclamar a área envidraçada, que ajudava bastante nas manobras do dia a dia. Bem aceita, a Brasília levou quase cinco anos depois do lançamento para receber alguma modificação mais significativa.




Em 1978 o carro ganhou dois vincos no capô, novas lanternas traseiras, polainas nas laterais dos para-choques e desembaçador elétrico opcional. E em agosto do mesmo ano, passou a ser oferecido com cinco portas, versão que acabou agradando os taxistas, uma vez que os brasileiros ainda tinham preconceito em relação aos modelos compactos com mais de duas portas. Dois anos mais tarde, chegava às lojas a Brasília LS, topo de linha, com novo painel de plástico injetado e mostradores amplos, o que incluía até vacuômetro para ajudar a economizar combustível. Entre outras melhorias, havia também bancos com encostos de cabeça.

Tudo corrida bem com a Brasília, quando a Volkswagen resolveu lançar o Gol, em maio de 1980. Mais moderno e atraente, o novato foi se impondo no mercado. Mesmo renovado e com mais equipamentos, o carro que iria ser o herdeiro do Fusca acabou resistindo apenas até março de 1982, com um milhão de unidades produzidas e 950 mil vendidas no Brasil. Por ironia do destino, o besouro continuou sendo produzido até 1986, convivendo com o Gol e voltou a ser produzido em São Bernardo do Campo (SP) entre 1993 e 1996.

Por: Carlos Guimarães
Revista Auto Esporte

Classicos // Isso não pode acontecer cadê os colecionadores?

A triste história que transformou um antigo em cemitério de carros caminha para uma continuação feliz.



O teto não cai mais sobre os carros do antigo Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas, em Caçapava (SP), distante 100 km de São Paulo, como vimos na edição 526 da revista Autoesporte (março de 2009). Resgatados um a um, os 27 modelos sobreviventes (ou o que restou deles) foram levados para o galpão da Secretaria de Cultura da cidade, que aos poucos começa a se parecer com o belo museu que o fotógrafo Oswaldo Luiz Palermo, o Vadeco, autor das imagens desta página, visitou há 41 anos. Nos áureos tempos, muitos visitantes pagavam 2 cruzeiros no tão desejado bilhete de entrada do local.

A minha lembrança do lugar não é tão feliz. Há dois anos, dependurado em uma das janelas do antigo museu, vi e fotografei modelos empilhados e em decomposição. “Quando vi esses carros eu era magrelo igual a você”, sacaneou o experiente Vadeco a caminho de Caçapava, contando ainda que seu “passeio” – uma pauta para o Jornal da Tarde em 1970 – incluiu uma voltinha pela cidade no raro Hispano-Suiza 1911 de Roberto Lee, o antigo dono do museu.

Assassinado em 1975, Lee deixou uma fina herança que foi, durante longos anos, mal administrada. Após um acordo entre a prefeitura e a herdeira da coleção, a empresária Mariangela Matarazzo Lee (filha de Lee com Maria Pia Matarazzo), os carros, entre outros itens raros (motores, peças de avião, pôsteres clássicos...), foram cedidos à cidade e salvos de suas catacumbas, onde jaziam totalmente abandonados desde o final dos anos 80, mesmo tendo sido tombados pelo Patrimônio Histórico desde 1982.




Além da ação do tempo e da natureza, os veículos foram severamente vandalizados. Vidros foram quebrados, pneus rasgados, carros dos anos 20 derrubados de seus cavaletes... “Quando entramos no antigo prédio encontramos de tudo. Cobras, gambás, ratos e muitos morcegos. Os carros ainda foram empilhados uns sobre os outros sem cuidado algum”, conta Marcelo Bellato, funcionário público de Caçapava e coordenador da recuperação do acervo. “Mais do que limpar, temos de higienizar totalmente os carros. Além das fezes de morcego, que cobriam os tetos e capôs, os vândalos também fizeram o mesmo nos interiores. O cheiro era insuportável”, conta.

A coleção, agora em fase de recuperação, chegou a ter 97 veículos. A maioria foi vendida pela família Matarazzo, enquanto outros carros simplesmente desapareceram sem deixar pistas, como o Hispano-Suiza que o Vadeco andou. Mas a lista dos remanescentes ainda segue com valor inestimável. Restam modelos (ou partes deles) de marcas como Cadillac, Rolls-Royce, Singer, Simca, Alfa Romeo, Delage, Hupmobile, Grahan, Talbot, Ford, Vauxhall e Studebaker, entre outras joias.

O Alfa Romeo Tipo BP-3 de 1923 é um dos destaques entre os “sobreviventes”. Trata-se de um monoposto oficial da marca italiana que correu o Grand Prix, a antiga “Fórmula 1” dos anos 30. Esse mesmo carro venceu o GP da Itália, em Monza, em 1932, com o italiano Tazio Nuvolari ao comando do pesado volante de madeira. No Brasil, o mesmo bólido correu a Volta da Gávea, no Rio de Janeiro, em 1935 e 36 com a francesa Helle Nice, umas das pioneiras do automobilismo mundial e que também carrega a fama de ter sido uma das primeiras mulheres a vestir um biquíni nas praias cariocas.



Da Itália vem também o Fiat 1933, um dos mais castigados da frota. “A carroceria era toda de alumínio. Os invasores fatiaram o modelo inteiro para vender o material. Esse carro é raro até na Itália”, lamenta Bellato, dono de uma pequena coleção de automóveis antigos. “Para nós, entusiastas, é um duro golpe. Moro em Caçapava e desde pequeno acompanho a situação do acervo. Foi muito triste o que aconteceu aqui.”

A “ala” Packard, uma das fabricantes de automóveis mais requintadas dos anos 20 e 30, está representada com quatro modelos na nova casa. Um deles, o Cabriolet Snaer Eight, de 1931, possui um curioso assento escamoteável na parte traseira da carroceria. “Esse era o banco da sogra”, brinca Bellato. Todos esses carros têm uma história especial. O Packard Cabriolet 120 Eight, de 39, serviu à família real britânica durante um passeio pelo Brasil nos anos 50. “Foi Lee quem os conduziu. Em gratidão, a família real lhe concedeu até um título de baronete”, relembra o jornalista Roberto Nasser, antigo amigo de Lee e hoje curador do Museu de Carros Antigos de Brasília (DF). Em Caçapava ele é conhecido como o “salvador do Capeta”.

Estrela do Salão do Automóvel São Paulo de 1964, o Willys Capeta foi o primeiro protótipo brasileiro de um carro esportivo. “Ele e outros dois Willys e um Overland que resgatei estavam em nome da Ford do Brasil, que comprou a Willys do Brasil em 1970.” Hoje brilham na capital federal.




O Tucker "brasileiro"

Apesar da importância de todos os veículos da coleção, certamente nenhuma outra peça do acervo é tão especial quanto o Tucker Torpedo, um dos carros mais polêmicos e injustiçados da história. Apenas 51 foram produzidos em 1948 e somente dois saíram dos Estados Unidos. Um foi para o museu de Tóquio, no Japão, e o outro viveu seus últimos momentos por aqui.

“Esse exemplar chegou ao Brasil junto com o próprio Preston Tucker e, por conta da mecânica antiga, foi bastante modificado pelos proprietários que teve de 1950 em diante. Seu motor boxer traseiro de helicóptero (hoje exposto no Museu de Bebedouro) foi trocado por um V8 de Cadillac, montado na frente”, confirma Nasser. Essa mudança exigiu uma troca de chassi, câmbio e painel.

Detalhes da marca também desapareceram do carro, assim como seu icônico farol ciclope. “Esse Tucker é um mito aqui nos EUA, acredito que valha, mesmo nesse estado, cerca de R$ 300 mil”, afirma Martin Donaldson, historiador do Tucker Club dos Estados Unidos. “Vamos iniciar uma campanha entre os donos de Tucker nos EUA para tentar recuperar o exemplar brasileiro. Parte do maquinário de fabricação do carro ainda existe”, conta Donaldson.




Nasce um novo museu em Caçapava

Roberto Lee foi o primeiro colecionador de automóveis do Brasil. Quando fundou o museu, em 1963, carros ainda não eram considerados objetos colecionáveis. “Mas ele era um visionário. Comprou alguns carros 0K e guardou. Ele também viajava muito em busca de veículos clássicos abandonados pelo Brasil”, relembra Nasser, que também colaborou na fundação do museu.

“Nossa cidade, com os modelos recuperados, tem tudo para voltar a ser um dos polos do antigomobilismo do país, como são atualmente Araxá (MG) e Águas de Lindoia (SP)”, aposta Fabrício Correa, secretário de Cultura de Caçapava. Para voltar a ser referência na área, o município tem planos ambiciosos. Primeiro, o antigo local onde os modelos eram expostos, a fazenda Esperança, será reformado. A ação exigirá um trabalho museológico e museográfico, e prevê a construção de estacionamento, banheiros e uma oficina-escola de clássicos. Porém, a prefeitura ainda não sabe informar quando a revitalização será concluída nem como serão os trâmites políticos e monetários para a reconstrução.

O próximo passo é abrir a coleção – no estado em que está – para exposição ao público no local provisório. “Vamos fazer uma festa de reabertura do museu em abril. Todos estão convidados. Queremos encher a cidade de clássicos, como acontecia antigamente, em homenagem ao Roberto Lee”, anunciou Correa. Vadeco e eu já estamos combinando nossa terceira visita ao museu. Reserve uma data em sua agenda e vá também!


Por:Thiago Vinholes // Fotos: Oswaldo Luiz Palermo
Revista Auto Esporte

Citroën lança o C3 Picasso por preços a partir de R$ 47.990

Versão topo de linha, a Exclusive, custa a partir de R$ 57,4 mil.
Carro é equipado com o mesmo motor 1.6 de 113 cv do C3.




A Citroën reforça sua linha de modelos compactos a partir desta quarta-feira (25) com a chegada das primeiras unidade do C3 Picasso às concessionárias. A versão básica do modelo, a GL com câmbio manual, custa a partir de R$ 47.990. Já a versão GLX manual sai por R$ 50,4 mil, enquanto a automática por R$ 53,9 mil. As versões topo de linha, Exclusive, têm preços sugeridos em R$ 57,4 mil (mecânica) e R$ 60,4 mil (automática).

De acordo com a Citroën, o modelo vai competir com monovolumes e crossovers compactos, como o Chevrolet Meriva, Fiat Idea, Kia Soul e Honda Fit. A previsão de vendas é de 1,5 mil unidades por mês, segundo a marca francesa. O carro é equipado com o mesmo motor 1.6 16V de 113 cavalos que equipa o C3. O modelo tem três anos de garantia.



Todas as versões têm direção hidráulica assistida, computador de bordo e vidros dianteiros elétricos. O diferencial da GLX são rodas de liga leve, faróis de neblina, rádio com comando no volante e vidros traseiros elétricos. Já as opções com câmbio automático, que chegam em julho, são equipadas também com ABS e EBD de série. Os airbags ainda são opcionais, nas versões GL e GLX.

Além das bolsas de ar, a o C3 Picasso Exclusive vem ainda com ar-condicionado digital e piloto automático, mas tem como opcionais airbag lateral dianteiro e o sistema de navegação MyWay, com tela de sete polegadas integrada ao painel.




Do G1.

Mini Cooper Red Mudder é apresentado durante o Life Ball

Evento é o maior da Europa na luta contra a Aids e aconteceu em Viena.
Estilistas Dean e Dan Caten criaram uma versão off-road do modelo.

A Mini apresentou em Viena (Áustria) a versão do Mini Cooper S da dupla de estilistas Dean e Dan Caten, criadores da grife Dsquared ². Ele foram convidados pela marca alemã para recriar o modelo como uma das ações para o maior evento de caridade da Europa na luta contra a Aids, o Life Ball. É a 11ª vez que a marca alemã apoia o evento, que aconteceu neste sábado (21).



Nos últimos anos, estilistas como Donatella Versace, Diesel e Gianfranco Ferré criaram desenhos diferenciados para o Life Ball. A venda dos modelos em leilão é revertida em doação ao combate da doença.

Na versão dos gêmeos canadenses chamada de Red Mudder, o Mini ganhou ar bem robusto, com visual off-road reforçado. Para isso, o carro foi elevado e equipado com protetor frontal, faróis de rali, grades nas janelas laterais e um estepe na traseira. Além disso, os designers deram destaque à folha de plátanos, símbolo do Canadá.



Do G1.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Volkswagen Amarok - Tá bombando!!!



Honda Civic 2012



Nova geração do sedã tem mudanças discretas


Fonte: 4Rodas

Nova geração do Zafira

Monovolume estreia no mercado brasileiro no ano que vem.
Na Europa, modelo chegará com cinco opções de motorização.



A General Motors vai lançar ainda neste ano na Europa a terceira geração do monovolume Zafira, mas a propaganda do modelo já pode ser vista na internet.

A versão de produção foi apresentada no início do ano no Salão de Genebra sob a marca Opel e será lançada oficialmente no Salão de Frankfurt, na Alemanha. A divisão britânica da GM, a Vauxhall, também comercializará o modelo, mas apenas no início de 2012. No Brasil, o novo Zafira Tourer deve estrear no terceiro trimestre do ano que vem.

O monovolume ganhou visual mais robusto e moderno, sem deixar de lado o espaço interno: o carro continua a disponibilizar sete lugares.

No mercado europeu, o modelo estará disponível em cinco opões de motorização — 2.0 a diesel de 110 cavalos de potência, 130 cv e 165 cv, já as opções a gasolina vêm com o motor 1.4 turbo de 120 cv e 140 cv. No ano que vem, a Opel pretende lançar mais opções de motores.

A montadora diz que a nova versão será "um lounge sobre rodas". De acordo com a Opel, o carro foi projetado para deixar entrar muita luz, promovendo sensação de bem-estar e ligação com o mundo exterior.

Assista ao video.



Do G1.

Ferrari mostra modelo feito para um só comprador

Bilionário Peter Kalikow, de NY, comemora 45 anos como cliente da marca.
Esportivo foi pintado de azul para combinar com outra Ferrari que ele tem.


A Ferrari mostrou nesta quinta-feira (19) as primeiras imagens da Superamerica 45, feita especialmente para um fã da marca italiana, o bilionário Peter Kalikow, de Nova York. O esportivo foi encomendado como presente pelo aniversário de 45 anos da primeira Ferrari comprada por Kalikow. Antes de ser enviado para os Estados Unidos, o carro será exibido em um evento na Itália.




A cor Azul Antille do modelo foi escolhida para combinar com o primeiro exemplar da coleção do entusiasta, uma 400 Superamerica conversível de 1961. As calotas do novo carro também têm detalhes na mesma cor.

Baseado na 599, o modelo conta ainda com capota de fibra de carbono removível, grade cromada e saídas de ar na frente. A Ferrari ainda não divulgou detalhes mecânicos.

Este é a segunda Ferrari feita exclusivamente para Kalikow; a primeira foi a 612 Kappa. Notório colecionador de carros, o norte-americano é um dos líderes do setor imobiliário em NY e já dono do jornal "New York Post" e diretor da empresa de transporte público da cidade, a MTA.




Do G1.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Grandes Brasileiros// FORD Maverick GT

Maverick GT, Fase 1 e meio: Este maveco nasceu bege, passou por sete cores...

Proprietários de carrões sempre dão um jeito de personalizar a cria, é uma característica do comprador



Sonoros e belos são os carros médios que conquistaram as ruas brasileiras durante os anos de 1970. “Mas nada no mundo se compara ao som de um V8 Ford, é o mais lindo do mundo” afirmam os donos de Mavericks. Mais de 30 anos data o fim de sua fabricação e suas linhas sinuosas e agressivas seduzem até hoje.

O desejo de ter um desses na garagem vem de criança, diz o engenheiro civil dono deste exemplar. Influência paterna, também um apaixonado por muscle cars: grandes, potentes e antigos. Há cerca de 3 anos queria comprar um Maverick e ao bater os olhos neste, decidiu a compra. “Os dois antigos donos também são apreciadores e sempre nos vemos em encontros e eventos. Não veio da mão de qualquer um.”

Proprietários de carrões sempre dão um jeito de personalizar a cria, é uma característica do comprador. Assim, não esperava encontrar um exemplar sem adaptações. “É muito difícil e raro encontrar um Maverick original, com o tempo a coisa vai se perdendo.”




Este “maveco” nasceu bege, passou por sete cores antes de chegar ao azul metálico atual. “Comprei ele já na 6ª cor, um azul escuro, depois personalizei. A cor que me inspirou foi de um Playmouth 71, porque queria uma cor que combinasse com os detalhes em preto fosco”.

Carro de Fases - Ao acompanharmos os detalhes pretos nos damos conta do porque deste exemplar ser chamado de “Fase 1 e meio”. “Customizei o Maverick fase 2 com itens do fase 1, porém o comum é ao contrário”. As faixas do capô dianteiro sobressaem – da fase2 – e a traseira – da fase 1 – é discreta e harmoniosa. Ainda, mescla acessórios de outro modelo, como a rabeta do Grabber norte-americano.




Contexto histórico - Carente de um modelo médio jovem para atender o mercado nacional, a Ford procurava um novo carro. Apostou no Maverick após comprar a Willys do Brasil, aproveitando itens da mecânica do Aero Willys e Itamaraty, além do original norte-americano.

Entre os modelos disponíveis, o preferido foi o GT. Alinhando a estética das linhas de competição, incluindo falsas entradas de ar no capô e pintura com linhas pretas dando ares de veloz. Despertava nos jovens o sonho de consumo. Embora o mercado tenha recebido bem “A fórmula Ford contra a rotina”, era o momento da crise do petróleo, onde os motores de 6 ou 8 cilindros eram sabidos beberrões.

A fábrica passou a ofertar o modelo GT com 4 cilindros a partir de 1975, este de 77 foi adaptado para receber o V8. “Param no farol e pedem para dar uma acelerada só para ouvir o barulho do motor. É um prazer” confirma. Mas quando o chamam para mostrar o que o carro tem a oferecer em velocidade, prefere se controlar. “Eu, particularmente, penso que não é um carro para correr nas ruas. A velocidade é para tirar lazer numa estrada” diz.

Parte da Família - Desde que estão juntos, passaram por momentos importantes. “Este foi o carro do meu casamento. Saímos da igreja nele, com a fotógrafa e o cinegrafista atrás. Eu acho que fizeram mais questão em nos acompanhar pelo prazer do passeio” brinca. “Entrei no salão de festas com o carro. A festa aconteceu com ele presente” e as fotos não deixam mentir.




O Maverick Clube do Brasil, do qual faz parte, tem dois eventos por ano. O Maverick Night, previsto para dia 13 de junho, no Sambódromo em São Paulo. O segundo, Maverick Power Tour, está previsto para setembro. Em ambos os encontros é comum virem maverickeiros de toda parte, inclusive outros estados, por isso são momentos muito aguardados.

O carro teve uma tiragem total de apenas 108.237, entre 1973 a 79. São números que comparados com outros muscles contemporâneos são tímidos, hoje o torna um bom investimento, pela dificuldade de encontrá-lo nas ruas.

(Fontes: “Memórias sobre rodas, O automóvel no Brasil dos anos 60” por Fábio Steinbruch, Editora Alaúde, 2007. Agradecimentos Maverick Clube do Brasil. Fotos Jocelino Leão)

As opiniões expressas nesta matéria são de responsabilidade de seu autor e não refletem, necessariamente, a opinião do site WebMotors.

Texto: Antigo Motors/ Carros em Destaque

Fotos: Jocelino Leão

Yahoo Autos

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Chevrolet Cruze é flagrado em estacionamento de shopping em SP

Sedã irá desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2011.
Versão sedã, já à venda na Europa, substituirá o Vectra.




Moro próximo à fábrica da GM em São Caetano do Sul e bati essas fotos no estacionamento do Central Plaza Shopping. Parece que é o carro que vai substituir o Vectra.

Nota da redação: O Chevrolet Cruze irá desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2011. A versão sedã, que já está à venda na Europa, irá substituir o nosso Vectra, enquanto o hatch – que foi apresentado no Salão de Paris – aposentará o Astra nacional, lançado em 1998.

O lançamento dos dois modelos faz parte do plano de renovação de toda a linha de produtos da GM até 2012, ano que também está prevista a estreia da nova geração da S10, que já foi flagrada rodando na Argentina e no Brasil. A versão sedã já havia sido flagrada por outro internauta do G1 em 2010, camuflado com adesivos na Marginal Pinheiros, em São Paulo.





Do G1, São Paulo.
Luiz Carlos Vicolle
Internauta, São Paulo, SP

Teste // TaTa Nano LX

Dois anos depois de lançado, o carro mais barato do mundo tenta alçar voos mais altos. Nós o testamos no Brasil com exclusividade



Ao apresentar o Tata Nano, em março de 2009, a Tata Motors mostrou o que até então parecia impossível: um carro de 2 500 dólares. Mas, se lançá-lo foi uma conquista, manter as vendas dentro das previsões tem se revelado uma tarefa mais desafiadora. A primeira dificuldade enfrentada pela fábrica indiana é justamente manter o preço numa faixa não tão distante do plano original. Pressionado pelo aumento nos custos de produção, o valor inicial de 100 000 rúpias (2 500 dólares) logo passou a 108 000 rúpias (2 700 dólares). E esse é o custo da versão mais simples. A topo de linha, mostrada aqui, com servofreio, ar-condicionado, travas e vidros elétricos, faróis de neblina e hodômetro digital, bate em 140 000 rúpias (3 500 dólares).

A popularidade do pequeno também não ganhou pontos com os cinco casos de Nano que se incendiaram logo nos primeiros meses de uso. A conjunção entre subida de preços e acidentes foi devastadora para as vendas, que, do pico de 9 000 unidades em julho de 2010, caíram para 509 em novembro do mesmo ano. A Tata reagiu: aumentou a garantia de 18 meses ou 24 000 km para quatro anos ou 60 000 km, ampliou a rede autorizada e facilitou o crédito ao consumidor, entre outras ações, e conseguiu subir para 5 784 unidades em dezembro e 6 703 em janeiro deste ano. A Tata divulgou também um laudo atribuindo a causa dos incêndios à instalação indevida de acessórios, e dizendo que, mesmo assim, tomaria medidas para proteger a parte elétrica e a região do escapamento do carro, onde o fogo teria começado.

A Tata afirma que já vendeu mais de 70 000 unidades do Nano e que 85% dos clientes estão entre "satisfeitos e muito satisfeitos", segundo suas pesquisas. Os pontos mais elogiados são o espaço interno, o desempenho e a dirigibilidade, de acordo com a fábrica. Mas, afinal, como anda o carro que era tido como missão impossível pelos outros fabricantes?

Não há nada de mais no Nano. As rodas de 12 polegadas são fixadas por apenas três parafusos. A direção é mecânica. E os freios, a tambor nas quatro rodas, só recebem assistência nas versões mais caras. Não há retrovisor do lado oposto ao do motorista, o limpador de para-brisa é único, as portas não têm limitadores nas dobradiças. A bateria vai instalada sob o banco do motorista para encurtar a fiação elétrica. E o acesso ao motor é feito pela cabine, uma vez que a tampa traseira é fixa. Em compensação, não há economia de espaço interno. Com 3,10 metros de comprimento, 1,50 de lagura e 1,60 de altura, o Nano acomoda bem quatro adultos e o motorista encontra uma posição de dirigir surpreendentemente boa. Eu me senti muito à vontade, mesmo se tratando de uma versão feita para o mercado indiano, com o volante no lado direito. Lembrei-me daquele carro conceito de Giugiaro, o Lancia Megagamma, em que o motorista viajava como se estivesse sentado em uma cadeira, posição que depois foi adotada pelas minivans. A ergonomia, porém, é ruim, porque os poucos comandos que existem geralmente ficam distantes das mãos.

Alerta de velocidade

O Nano é muito fácil de dirigir, seu câmbio tem engates fáceis e as dimensões compactas ajudam nas manobras. O desempenho limitado é compatível com sua proposta, com motor de dois cilindros, com 623 cm³ de deslocamento, que gera 33 cv de potência e 4,9 mkgf de torque. Em nossa avaliação, atingimos os 102 km/h de velocidade máxima. A fábrica declara 110 km/h, mas quem tentou chegar lá diz que a 105 km/h surge um alerta no painel, dizendo que há risco de danos ao motor. Na prova de aceleração de 0 a 100 km/h, conseguimos o tempo de 31 segundos. E, na hora de parar, os freios foram tão discretos quanto o motor. Vindo a 60 km/h, o Nano precisou de 20 metros para frear os 600 kg de peso. A 80 km/h, esse espaço dobrou e a frenagem ocorreu de forma desequilibrada, com a carroceria desestabilizada. Seu ponto forte é o consumo. Obtivemos médias de 20 km/l, no regime urbano, e 25 km/l, na estrada, com gasolina - com o ar-condicionado desligado.

Em resumo, o Nano é um carro que anda bem em linha reta e de preferência no plano. Tivemos a oportunidade de experimentá-lo em rampas de 30 graus de inclinação e ele não se saiu mal, desde que viéssemos embalados e com apenas o motorista a bordo. Mas, ao tentar sair a partir de um ponto intermediário do aclive, tivemos de apelar para a ré... Nas curvas, o Nano não chega a desapontar. Mas sua carroceria inclina demais, em razão de seu centro de gravidade elevado, o que transmite certa insegurança.

Para o público a que foi destinado, famílias que usam pequenas motos como meio de transporte, o Nano é uma opção interessante, porque oferece mais conforto, protege da chuva e, na versão mais cara, tem até ar-condicionado. A versão mostrada aqui, que custa 3 500 dólares na Índia, chegaria por cerca de 11 000 reais, já com os impostos - o valor de duas Honda CG125 Fan. Sem dúvida, ele é mais que uma moto, mas não chega a ser um automóvel com todos os recursos que os modelos atuais mais caros dispõem. Se não levar isso em conta, o motorista pode ter problema ao fazer uma frenagem de emergência ou um desvio repentino, por exemplo.

Ainda que seja o automóvel mais limpo da Índia, com o índice de 101 g/km de CO2, o Tata Nano ainda fica a dever em termos de segurança, quando aspira ao mercado europeu. Para ser vendido por lá ele precisaria de airbags, um pesado golpe no seu ponto mais sensível, o preço. De fato, o maior desafio da Tata é provar a viabilidade em grande escala de sua pequena criação.

PRÓS

• Soluções criativas para reduzir custos
• Economia de combustível
• Baixas emissões
• Peso reduzido

CONTRAS

• Preço acima dos 2 500 dólares previstos
• Desempenho tímido
• Dirigibilidade limitada


Por Paulo Campo Grande | Fotos: Marco de Bari

Dicas // Usados Chevrolet Blazer

Mesmo após 15 anos no mercado, o SUV ainda marca presença pelo porte, manutenção e desempenho a baixo custo



É fácil entender o sucesso de modelos produzidos por mais de dez anos sem grandes mudanças: eles são a opção natural de quem é avesso a novidades, quem aprecia produtos tradicionais, já consolidados no mercado. E, quando falamos em utilitário esportivo tradicional, poucos superam o sucesso da Blazer. Derivada da homônima americano, a nacional foi lançada em 1995. O desenho (exclusivo da nacional) combinava a robustez da picape S10 (com quem compartilha a estrutura) com a conveniência de um automóvel. Mas é essa versatilidade que complica a compra: em 15 anos, foram seis versões, sete motores e duas opções de tração. Por isso o ideal é focar nos modelos topo de linha (caso da Executive) ou no melhor custo-benefício (vantagem para a 2.4 ).

Apresentada em 1997, a Executive 4.3 V6 se caracterizou pelo requinte do estofamento de couro, apliques imitando madeira em portas e console e banco do motorista elétrico. Oferecida até 2003 como 4x2 e 4x4, é procurada por quem não se importa com o consumo alto (em geral o dono instala depois um kit GNV) e faz questão do conforto do câmbio automático de quatro marchas. Seu preço varia de 18 000 a 30 000 reais, dependendo do ano e da conservação.

A partir do modelo 2004, a Executive vem só com 4x4, câmbio manual e um eficiente motor MWM Sprint 2.8 turbodiesel, que era usado nas versões inferiores. A nova motorização oferecia torque e potência para embalar a Blazer com desenvoltura e sem sacrificar o consumo. O motor ganhou tecnologia common-rail em 2006 (e a potência saltou de 132 para 140 cv) e hoje desfruta de boa liquidez no mercado, podendo ser encontrada a partir de 52 000 reais.

Mas o melhor custo-benefício fica na 4x2 com motor 2.4, que estreou na linha 2001, com 128 cv e 21,9 mkgf, um grande avanço sobre o fraco 2.2 até então. Ela ganhou fôlego extra no modelo 2007, quando virou flex (141/147 cv). A 2.4 a gasolina pode ser encontrada a partir de 27 000 reais (2001), enquanto a 2.4 flex custa 37 500 reais (2007). Quase todas trazem direção hidráulica, ar-condicionado e freios ABS nas rodas traseiras, sendo que os principais opcionais são ABS na dianteira, trio elétrico e airbags.


FUJA DA ROUBADA


Para amenizar o custo do alto consumo, é comum a instalação de GNV nas Blazer 2.4 e 4.3 a gasolina – às vezes até nas 2.4 flex. Cheque a qualidade da instalação (evite veículos com furos na carroceria) e o estado do filtro de ar, que pode explodir com o uso incorreto devido ao refluxo do gás na partida. Um bom mecânico pode ajudar.

Por Felipe Bitu
Revista 4rodas

Exclusivo: Mini Fiat roda em testes

Fiat usa extinto minicarro europeu Seicento para desenvolver o sucessor do Mille, que será feito em Pernambuco



Este é o visual do Fiat Seicento que saiu de linha na Europa no ano passado. O modelo a ser produzido em Pernambuco terá a mesma forma, mas desenho diferente, desenvolvido pelo Centro Estilo da marca, em Betim (MG), sob o comando de Peter Fassbender

Por enquanto não passa de uma “mula”, mas a Fiat já começa a rodar com o minicarro que será produzido em Pernambuco a partir de 2014, aposentando o veterano Mille. O modelo que serve de inspiração para o projeto é o Fiat Seicento (600), minicarro que foi produzido na Polônia entre 1998 e 2010. O primeiro protótipo foi flagrado pelo nosso leitor Carlos Michel, de Belo Horizonte (MG). A placa verde indica se tratar de um carro de testes da Fiat. Os logotipos dianteiros e traseiros estavam tampados.

O objetivo da Fiat é produzir um carro de baixo custo para ocupar a vaga do Mille, que sairá de linha no fim de 2013 por conta da legislação de segurança. Um desafio enorme para a montadora de Betim (MG). Por isso, decidiu-se usar a base de um carro existente (e barato), que atendia às normas europeias de segurança até o ano passado, quando deixou de ser produzido.

Minicarro será menor que o Mille, e terá desenho e interior bastante modificados pela Fiat brasileira
É de se imaginar que parte do ferramental da fábrica polonesa seja trazido para a futura unidade de Suape (PE), para redução de custos. Mas obviamente a Fiat trabalhará num desenho bem diferente, usando apenas a forma e a plataforma do Seicento, enquanto adaptará o interior ao gosto dos brasileiros.

Suas medidas são: 3,34 m de compimento, 1,51 m de largura, 1,42 m de altura e 2,20 m de entreeixos. Portanto, menor em tudo que o Mille, e também mais leve. O que se justifica para evitar canibalização com o Novo Uno. Na Europa, o Seicento tinha motores 0.9, 1.1 e até elétrico. Aqui, deverá ter o moderno motor bicilíndrico MultiAir da FPT, o que deverá fazer dele um campeão de economia e baixas emissões. Não havia versões de quatro portas na Europa, e será difícil abrigar portas traseiras num carro desse porte aqui no Brasil.




O lançamento da pedra fundamental da nova fábrica da Fiat foi feito em dezembro, e as obras já começaram. A fábrica ocupará um terreno de 4,4 milhões de metros quadrados, a 13 quilômetros do Porto de Suape. Os investimentos somam R$ 3 bilhões e a capacidade de produção será de 200 mil veículos por ano, a partir de 2014.

Além da fábrica, os investimentos abrangem a construção de um Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, além de um amplo programa de treinamento de recursos humanos para operar o novo empreendimento. O pólo industrial em torno da fábrica reunirá ainda fornecedores de componentes e sistemas.

Por: Glauco Lucena
Revista Auto Esporte

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Modificação no carro requer autorização do Detran; veja regras


Fusca foi completamente modificado em SP (Foto: Denyson Barone/Arquivo Pessoal)



Alteração de cor e mudança na suspensão, rodas e pneus precisam de aval.
Multa prevista para quem infringe regra é de R$ 127,69.

Deixar o veículo arrojado como os do filme ‘Velozes & furiosos’, cuja nova sequencia acaba de estrear no Brasil, e bancar Toretto (personagem de Vin Diesel) ou Brian O’Connor (Paul Walker) requer cuidados com a lei. Antes de rebaixar ou "turbinar" o automóvel, é preciso seguir as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sobre o que pode e o que não pode ser modificado. Segundo o Código Nacional de Trânsito, rodar em veículos alterados sem a documentação necessária acarreta em multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).



Gol 1984 vai ganhar outra suspensão e motor de
Golf (Foto: Mauro da Silva Júnior/Arquivo Pessoal)

Mauro da Silva Júnior, de São Bernardo do Campo (SP), mudou bastante o seu Volkswagen Gol 1991. “Rebaixei, coloquei turbo no motor e até alarguei os para-lamas para colocar rodas maiores”, admite Júnior, que gastou cerca de R$ 30 mil para modificar o veículo, mas não pediu autorização prévia ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). “Levei umas seis ou sete multas por causa das alterações ilegais.”


Gol 1984 vai ganhar outra suspensão e motor de
Golf (Foto: Mauro da Silva Júnior/Arquivo Pessoal)Agora ele promete fazer tudo conforme a lei. “Estou transformando um Gol 1984. Desta vez vou seguir as normas para não sofrer mais”, diz o administrador de 29 anos, que pretende modificar a suspensão, adotar bancos esportivos e acoplar um motor 2.0 de Golf . “Turbinado, claro!”

'Locomotion' legalizado
O empresário Denyson Barone, de 51 anos, modificou quase tudo no Volkswagen Fusca 1976 que ele chama de Locomotion. Do original, sobrou apenas o chassi central.

Ele diz que seguiu à risca todas as normas estabelecidas para não sofrer com a fiscalização -mesmo assim, é parado pela polícia. "Sou parado direto por policiais, principalmente nas estradas. Como estou com os documentos ok, não sou multado. Mas os policiais então acabam perguntando sobre o carro”, conta o morador de Santo André, também no ABC paulista.

O Fusca de Denyson teve alterados os pneus, para-lamas e carenagem, trocada por uma de fibra de carbono. Já o motor é o de uma de Kombi, ligeiramente revigorado para gerar mais potência. “É um carro extremamente seguro. Todos os reforços são tubulares, inclusive com ‘santantônio’ (estrutura que protege os passageiros em caso de capotagem)”, revela o empresário.

Primeiro passo é pedir autorização
Antes de levar o veículo à mecânica e fazer qualquer modificação, o proprietário deve seguir um cronograma. O primeiro passo é ir até o Detran local e solicitar uma espécie de autorização para as alterações a serem feitas. Todos os documentos do carro e do proprietário serão exigidos.

“Por falta de informação, muitos têm o carro reprovado no Detran por terem feito as modificações antes de fazer essa solicitação”, explica o advogado Marcelo José Araújo, presidente da comissão de direito de trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Paraná.

Recentemente, em Santa Catarina, um Fusca 1978 transformado em "baja" teve negado o licenciamento por falta de prévia autorização para que as mudanças fossem feitas. O caso foi parar na Justiça, que manteve a decisão do órgão de trânsito de não licenciar o veículo. De acordo com o advogado do proprietário, Adilson Bauer, os recursos cabíveis se esgotaram e agora eles em buscam uma outra solução para o caso.

Quando a modificação é autorizada, o passo seguinte é escolher um mecânico de confiança para fazer a modificação, pois, dependendo da forma com que for feito o serviço, o veículo pode ficar perigoso de se dirigir.

“Já vi cada coisa por ai. Tem gente que para rebaixar a suspensão simplesmente corta as molas. Ou elevam a potência do motor a faixas altíssimas com a utilização incorreta de turbos”, alerta Ricardo Boch, professor do curso de engenharia mecânica do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Pe Sabóia de Medeiros (FEI).



Mudança consta no documento
Após a realização das modificações, o proprietário deve seguir para uma das oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), onde o veículo passará por um processo de validação. A lista das oficinas está no site do instituto.

Se aprovado, a última etapa é voltar ao Detran para a obtenção do número do Certificado de Segurança Veicular (CSV), que é registrado no campo das observações do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV).


Do G1, São Paulo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Depois do Boxter, Porsche lança Black Edition do Cayman S

Além da pintura, superesportivo ganha mais potência no motor.
Velocidade chega a 279 km/h com câmbio manual.


A Porsche lançará em junho, na Europa, o Cayman S Black Edition. Uma edição semelhante do Boxter e outra do 911 já foram apresentadas. A do Cayman será limitada a 500 unidades. Trata-se de uma mudança além da estética: o esportivo preto será equipado com motor 3.4 litros seis cilindros com 10 cavalos a mais, totalizando 330 cv. Com isso, atinge a velocidade máxima de 279 km/h com câmbio manual e 277 km/h com o câmbio PDK, exclusivo da Porsche. São 2 km/h a mais em relação à edição regular.



A aceleração de 0 a 100 km/h também ficou mais rápida: 5.1 segundos com a transmissão manual e 5s com a PDK. Com a ativação do dispositivo Launch Control, que faz parte de um pacote opcional, po Cayman chega aos 100 km/h em 4.8s.

A edição especial será vendida na Alemanha a partir de 67.807 euros (o equivalente a R$ 157.180, na cotação desta sexta-feira), incluindo impostos.




Do G1, São Paulo.

Jaguar confirma a produção em série do híbrido C-X75

Superesportivo de linhas elegantes emite menos de 99g/km de CO2.
Modelo foi desenvolvido em parceria com a equipe Williams de Formula 1.



A Jaguar confirmou nesta sexta-feira (6) que o protótipo C-X75 será produzido em série como superesportivo híbrido. De acordo com a marca de luxo, o elegante C-X75 terá índices similares de desempenho dos esportivos de série mais potentes do mercado, com a mais alta tecnologia e os mais baixos índices de consumo de combustível.

A Jaguar afirma que o superesportivo emite menos de 99g/km de CO2 e, ao mesmo tempo, alcança uma velocidade máxima superior a 200 milhas por hora (322 km/h). “O C-X75 teve uma aceitação espetacular como protótipo. Analisando estas boas-vindas, vemos muito clara a oportunidade de seguir em frente com um modelo de série”, afirmou em nota o diretor da Jaguar, Adrian Hallmark.

O superesportivo de alto rendimento híbrido mantém o conceito de design do modelo que se apresentou no Salão do Automóvel de Paris de 2010. “Sempre pensamos que o Jaguar C-X75 deveria ser tão espetacular nas estradas quanto sua versão conceito", disse o diretor de design da Jaguar, Ian Callum. “Este deve ser o Jaguar mais atraente e inovador já produzido, inclusive no mundo dos superesportivos.”

O Jaguar C-X75 será desenvolvido em parceria com a equipe Williams F1, que colocará seus conhecimentos e experiências em áreas como a aerodinâmica, os compostos de carbono, bem como as tecnologias híbridas.

A produção do Jaguar C-X75 criará mais de 100 postos de trabalho qualificados no Reino Unido.


Jaguar C-X75 tem produção limitada em 250 unidades (Foto: Divulgação)

Motores

O chassi desse modelo é feito em fibra de carbono, criando uma estrutura muito leve e extremadamente rígida. Segundo a Jaguar, o maior desafio para que ele fosse convertido de protótipo a um veiculo de série estava na escolha do propulsor. A fabricante continua o desenvolvimento da tecnologia com micro-turbinas que se apresentou no protótipo original do C-X75.

A Tata, que pertence ao mesmo grupo, participou significativamente na companhia da Bladon Jets no desenvolvimento da tecnologia, que utilizará um motor de combustão interna com um potente motor elétrico em cada eixo.

De acordo com a Jaguar, o tamanho compacto do motor permite alojá-lo em uma situação baixa, para uma distribuição otimizada do peso e para manter a estilizada silhueta do protótipo. Isto permite ao Jaguar C-X75 ser um superesportivo capaz de circular em silêncio durante 50 quilômetros.

Quando funcionam em conjunto os motores de combustão e os elétricos, o C-X75 é um dos automóveis de produção em série mais rápidos do mundo, ao levar menos de 3 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h.

Produção limitada

Apenas 250 unidades do modelo serão produzidas. O preço do híbrido deve ficar entre £700 mil (R$ 1.857.660) e £900 mil (R$ 2.388.420), dependendo do mercado.

“Nunca antes a companhia havia lançado um programa tão ambicioso”, comentou o CEO da Tata Motors, Carl-Peter Forster. “Este é o Jaguar do futuro. Uma oportunidade para inovar como esta, no Reino Unido, é parte das razões pelas quais a Tata Motors decidiu investir na Jaguar, e é magnífico que produtos como o C-X75 se tornem realidade.”

Desde hoje a Jaguar aceitará pedidos via seu website www.jaguar.com ou por meio de um call center exclusivo do C-X75 no número 800 015 8605, no Reino Unido, e +44 800 015 8605 para quem está fora do Reino Unido.


Do G1, São Paulo.