Médica orienta sobre o que fazer em caso de dor de ouvido e como evitá-la
Pediatra e consultora Ana Escobar citou formas de acabar com o incômodo.
Mais de 70% das infecções são por exposição à água, que empurra a cera.
Mais de 70% das infecções são por exposição à água, que empurra a cera.
Depois de tomar um banho de mar, piscina ou uma simples chuveirada, quem nunca teve aquela sensação chata e irritante de água acumulada no ouvido? Há quem dê uns pulinhos, umas batidinhas na cabeça, um assopro.
Alguns preferem prender a respiração, outros esquentam uma toalha com ferro e a encostam na orelha. Para orientar as pessoas nesses casos, o Bem Estar desta quinta-feira (10) convidou a pediatra Ana Escobar, que também é consultora do programa.
O incômodo, o abafamento e a dor podem ser ainda maiores se a água for doce - de rio ou lagoa. Isso porque é onde se proliferam as bactérias Pseudomonas sp, um dos micro-organismos causadores da otite. Mais de 70% das infecções são por exposição à água, que empurra a cera pelo canal auditivo. Se a água estiver contaminada, pior ainda, pois ela tira a proteção natural que é a membrana do tímpano.
Ao repórter Filippo Mancuso, o otorrinolaringologista Andy de Oliveira recomendou pingar no ouvido uma única gota de ácido acético (vinagre) contendo álcool, que evapora e ajuda a proteger a região - apenas se ainda não houver infecção. Se manobras como essa (veja outras abaixo) não resolverem, é preciso procurar um especialista.
Como prevenção, é indicada ida a um médico antes de uma temporada na praia ou na piscina. Ele pode sugerir o uso de protetores, dependendo de cada caso. E não se deve esperar muito para marcar a consulta, pois o que começa com uma simples umidade pode terminar em infecção. Isso ocorre porque a cera deixa o pH do ouvido ácido, e a água o torna mais alcalino, criando um
ambiente favorável à entrada de bactérias.
Fonte: www.globo.com/bemestar
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