Magazine Luiza Recife

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terça-feira, 13 de abril de 2010

VW celebre 30 anos de Gol em SP







Como um amante da Vw não poderia deixar de postar essa matéria e proprietário de um Gol power 2006 e uma Saveiro Super Surf 2003.

PARABÉNS GOOOOOOL!!!

O aniversário de 30 anos é uma data marcante que merece comemoração especial. Por isso, a Volkswagen armou uma grande festa para comemorar as três décadas de vida do Gol. O Gol Fest aconteceu no Sambódromo do Anhembi, palco do Carnaval paulista e, mais recentemente, da conturbada São Paulo Indy 300.

O dia reservou atrações para todos os gostos. A organização montou um palco em que várias bandas se apresentaram, revezando-se com guitarristas que faziam performances ao lado do Gol Vintage, o carro que foi personalizado especialmente para o evento em parceria com a fabricante de instrumentos musicais Tagima.

O público também se divertiu com brincadeiras e as crianças tiveram a oportunidade de dirigir o Mini Gol, um pequeno Gol que reproduz com fidelidade os traços do compacto. Até mesmo os bancos e o painel são idênticos ao carro de verdade.

O piloto João Paulo Steves também divertiu o público com suas acrobacias. Junto com sua equipe, Steves deu cavalos-de-pau, fez manobras de marcha a ré em velocidade e andou sobre duas rodas. No encerramento do show, um Gol 1.0 original de fábrica – segundo a VW – puxou um caminhão cegonha com outros quatro veículos.

Mas a atração que mais chamou atenção do público foi o “Museu do Gol”. Várias raridades expostas lado a lado despertavam a curiosidade dos visitantes na “passarela do samba”. A exposição era dividida entre os modelos originais de fábrica – como um reluzente Gol Copa 1982 praticamente zero-quilômetro – e os carros tunados.

Em meio a tantos admiradores do Gol, não era difícil encontrar histórias de amor ao carro, como a do comerciante Daniel Napoles. Sua paixão pelo modelo da VW começou aos 11 anos, quando seu irmão mais velho ganhou um Gol GTS de seu pai. Napoles conta que a paixão pelo carro era tamanha que ele passava horas admirando-o, sonhando com o dia em que poderia, enfim, dirigi-lo.

O sonho de Daniel parecia ter acabado quando seu irmão se desfez do carro pouco tempo depois. A frustração foi tamanha que, assim que teve condições, Daniel começou uma busca incessante por um Gol parecido com aquele que esteve em sua família por alguns anos. Foram meses conversando com colecionadores de todas as partes do Brasil até encontrar o carro de seus sonhos.

O único problema era que o carro não estava à venda. A recusa diante da proposta não o desanimou e Napoles insistiu por vários meses até que o colecionador finalmente aceitasse passar o carro adiante.

Desde então, não é exagero dizer que Napoles cuida de seu carro como um filho. O GTS 1993 fica na garagem durante a semana (ele tem um Gol G5 para usar no dia-a-dia) e sai de lá apenas em ocasiões especiais, como os encontros do GT’s Club ou um passeio em uma manhã ensolarada de domingo. Qualquer garoa é motivo para um cuidado especial e ver o GTS sujo é uma visão quase impossível.

Mas nenhum carro foi tão fotografado quanto um Gol BX 1980 vermelho. O carro subiu ao palco para se tornar o primeiro Gol do país a receber a placa preta, concedida a veículos que atingem um índice de originalidade superior a 80%. De quebra, o proprietário do carro recebeu uma homenagem das mãos do presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall.

O Gol pode não ter o mesmo carisma do Fusca, mas já conquistou seu lugar no coração de muitos brasileiros. E tem tudo para continuar sendo o carro mais vendido do país.




Por Vitor Matsubara Fotos: Guilherme Prado e do autor

terça-feira, 30 de março de 2010

Vamos mudar nosso blog um pouco.


Algumas pessoas vinha me perguntando por que não postava carros abandonados na nossa região.


Quem tiver na sua algum carro abandonado nos mande as fotos e endereço:


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O veneno


Estava passeando e ví essa maquína e não poderia deixar de postar uma carro desses

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

SEGREDO - Projeto 327, o novo Uno, é revelado em projeção





14-12-09) - Uma das principais novidades para o ano que vem promete ser o fruto do projeto 327, da Fiat. O carro já foi flagrado por nossos leitores, como Thiago Rodrigues, mas estava coberto de camuflagens, evidentemente. Tentativa de esconder o que nosso amigo Marlos Ney Vidal, do blog Autos Segredos, já conseguiu desvendar, com acesso a imagens do veículo finalizado. Ele despiu o carro para seus leitores, autorizando-nos a mostrar aos nossos o que ele revelou em primeira mão: projeções de como será o novo Uno, com lançamento previsto para o ano que vem.

Segundo Vidal, o carro não terá grade aberta entre os faróis, como algumas projeções já mostraram, mas sim uma placa com três aberturas quadradas do lado esquerdo (direito de quem o vê de frente), com o emblema da Fiat no meio. As entradas de refrigeração, duas, horizontais, ficarão mais abaixo.

Criado sobre a plataforma do Fiat Panda, vendido na Europa, o novo Uno pode vir a ter outro nome, mas nenhum tão carismático. O nome, aliás, não é mais usado desde que o modelo antigo foi rebatizado como Mille. Por coincidência, o Uno antigo também se inspirou no Panda.

As referências em relação ao modelo europeu param por aí. O projeto 327 não terá lanternas que seguem até o para-choque, como o Panda atual. Elas ficarão apenas nas colunas C (as traseiras) do veículo, emoldurando o vidro traseiro. Também não haverá as janelinhas traseiras atrás das portas, apenas lata, com uma porta provavelmente maior, para evitar uma coluna muito larga.

Segundo o Autos Segredos, o projeto 327 será o primeiro modelo a usar os motores Tritec, os mesmos da primeira geração do MINI. A Fiat comprou a fábrica de propulsores paranaense no ano passado.

A melhor novidade destes novos motores é que eles bem provavelmente virão equipados com a tecnologia MultiAir, que ajuda a aumentar a potência e a economizar combustível. Segundo Vidal, o motor 1,4-litro, um dos que o novo Uno deve utilizar, terá cerca de 100 cv.

Em termos de dimensões, o Panda atual tem 3,54 m de comprimento, 1,58 m de largura, 1,58 m de altura (quase um quadrado) e 2,30 m de entreeixos. Na versão mais forte, a 1,4-litro, ele pesa apenas 975 kg. Como o novo Uno vem sendo desenvolvido sobre uma nova plataforma, chamada de EVO, o modelo nacional pode ser um pouco maior do que o Panda.

Se você, leitor, souber de algo a respeito disso ou conseguir flagrar qualquer novidade antes que ela seja oficialmente lançada, não hesite em entrar em contato pelo e-mail editorial@webmotors.com.br e nos enviar as imagens, pelas quais não haverá nenhuma outra remuneração que não o gosto de dividir a novidade com os outros leitores. Não se esqueça de autorizar expressamente a publicação das fotos e também de nos contar a história do flagrante em detalhes. A comunidade de leitores agradece!


Texto: Gustavo Henrique Ruffo

Fotos: Autos Segredos

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

CLASSICOS - GRANDES BRASILEIROS






Volkswagen Saveiro

Irmã do Gol, a picapinha tinha pique tanto para o trabalho como para a balada




Bons ventos trazem de volta a pioneira Saveiro, cuja geração 5 foi lançada em setembro de 2009, é hora de lembrar que lá se vão quase 27 anos que o utilitário derivado do Gol aportou nas revendas Volkswagen. A Saveiro chegou ao mercado em 1982 como a terceira derivação do Gol, depois do Voyage e da Parati, e a terceira opção do segmento das picapes leves no país, depois da Fiat 147 Pick-up/City e da Ford Pampa. Era fiel ao primeiro Gol, com motor refrigerado a ar.

Sua capacidade de carga chegava a 570 kg, incluindo o peso do motorista. O estepe foi parar atrás do banco do passageiro, criando um ressalto visível da caçamba. A barra estabilizadora da suspensão, abolida no Gol, voltou na Saveiro, que adotou novas molas helicoidais e amortecedores recalibrados. No eixo traseiro, uma válvula equalizadora ajudava na estabilidade durante as frenagens. O conjunto mereceu elogios de QUATRO RODAS no teste de estreia do modelo em outubro de 1982.

Carregada, a Saveiro pedia terceira em subidas que faria em quarta, quando de caçamba abanando. Afinal, os 66 cv de seu motor 1.6 faziam apenas o possível. Com 141,038 km/h de máxima e 15,45 km/l de consumo rodoviário, a Saveiro agradou. O primeiro comparativo das três picapes concorrentes mais a Chevy 500 da Chevrolet foi publicado na edição de agosto de 1984. Movida a álcool e com partida a frio automatizada, a Saveiro acelerou de 0 a 100 km/h mais rápido, em 16,95 segundos. Por outro lado, foi a que mais consumiu. No ano seguinte chegaria o motor 1.6 refrigerado a água, o AP-600, acompanhado do câmbio de cinco marchas para a linha 1986. Mais potente e econômico, ele deixou o desempenho da Saveiro “esmagadoramente superior” em outro comparativo das quatro picapes, de outubro de 1986. Ela foi de 0 a 100 km/h em 11,80 segundos, com máxima ao redor de 160 km/h.

Em 1987, faróis, grade e lanternas foram redesenhados. O para-choque dianteiro fi cou envolvente. Um ano depois painel, volante e rodas eram renovados. O motor 1.8 de 95 cv viria em 1990, um ano antes dos faróis “chinesinhos” mais afi lados. Apostando no apelo jovem do modelo, a VW lançou a série especial Saveiro Sunset, com aparência mais esportiva. Isso continuou com a Saveiro Summer de 1996. No ano seguinte, veio a injeção multiponto.

Após meses de buscas, foi por uma feliz coincidência que o leitor Leandro Coelho, comerciante de São Paulo, escreveu à redação oferecendo sua Saveiro CLi 1.8 para estas fotos. Modelo 1997/98, ela é do último ano da primeira geração. “Era para ser um carro de uso e levar material de construção, mas, quando vi o carro tão conservado, limpo e polido, decidi evitar levar cargas”, ele afirma.

A segunda geração, baseada no Gol “Bolinha”, veio em 1998. Levava 700 kg por ter entre-eixos maior. Para 1999, a versão TSi usava motor 2.0 de 109 cv. Nova frente em 2000, a versão esportiva Crossover de 2004, a SuperSurf de 2006 e os motores fl ex do mesmo ano foram as mudanças mais marcantes dessa geração até a chegada da atual, depois de 27 anos e 690000 unidades vendidas. Na história da VW no Brasil, o Gol fez valer seu nome pelos 22 anos como líder de mercado. Ele é um verdadeiro gol de placa. A Saveiro, um Gol de caçamba.



Por Fabiano Pereira Fotos: Christian Castanho

Picape feita na Argentina chega ao Brasil no início de 2010







QUATRO RODAS mostra a VW Amarok


A Amarok, primeira picape média da Volkswagen, é um dos destaques da nova edição de QUATRO RODAS, que traz os resultados de Os Eleitos como destaque da capa.

O modelo, que será fabricado na planta de Pacheco, na Argentina, é inspirado no conceito Pick-Up Concept, apresentado na última edição do Salão do Automóvel de São Paulo, em 2008 (clique aqui e saiba mais).

O visual imponente é realçado pelas linhas mais quadradas, que seguem algumas das tendências de estilo adotadas pela marca recentemente. As caixas de roda são bem pronunciadas e as lanternas têm refletores quadrados, como no novo Polo europeu.


A boa altura livre em relação ao solo torna a picape apta para incursões no fora-de-estrada. Nestas situações, a tração nas quatro rodas atua em conjunto com outros recursos, como o Hill Hold Assist, que impede que o veículo recue em aclives acentuados.

Por dentro, o painel possui vários componentes vindos de outros modelos da marca, como o volante inspirado no do Passat CC e os instrumentos que lembram o Golf europeu.


A picape terá três opções de motorização, sendo duas delas movidas a diesel (2.0 a diesel de 122 cv e a topo-de-linha 2.0 diesel biturbo, que gera 163 cv) e uma a gasolina (2.0 de 160 cv). Em um primeiro momento, todas as versões serão equipadas com uma transmissão manual de seis velocidades.

Os projetistas da Volkswagen não escondem que a inspiração para o projeto da Amarok foi a Toyota Hilux. Por isso, é natural esperar que os preços – que ainda não foram divulgados – sigam a mesma política adotada pelos japoneses. No caso, valores entre 70 mil e 150 mil reais.

A Amarok será apresentada mundialmente à imprensa em fevereiro e deve desembarcar no Brasil apenas em abril de 2010.



Por Vitor Matsubara 10/12/2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O velho Fusca ainda dá espetáculo



Fun Cup

O velho Fusca ainda dá espetáculo num dos templos sagrados do automobilismo


O circuito belga de Spa-Francorchamps completa 90 anos em 2011. O Fusca, idealizado pelo alemão Ferdinand Porsche, se aproxima dos 80. O lendário Besouro já não é mais fabricado, mas ainda brilha na pista encravada em meio à floresta das Ardenas, na Bélgica. A prova das 25 Horas de Spa é a maior corrida de longa duração do mundo, garantem os belgas. Ali o velho Fusquinha reina soberano. É o momento máximo da Fun Cup, campeonato de Fusca criado pelos belgas há 12 anos. Mas o apelo dos carrinhos e o custo acessível já levou a categoria para França, Itália, Alemanha e Inglaterra. E a Espanha já faz provas extracalendário. Cada país organiza a sua competição, mas todos incluem as 25 Horas de Spa no calendário. O resultado disso? Um total de 151 carros inscritos. Não, você não leu errado: foram 151 participantes, com 721 pilotos, média de quase cinco pilotos por carro.

A prova, na verdade, tem início na sexta-feira. Para a maioria é o dia em que ela também termina, pois "apenas" 50 alinham. Depois de 100 minutos de treino pela manhã os 70 melhores tempos avançam para o treino da tarde, que tem a mesma duração e se encarrega de mandar mais 20 carros para casa. Largar no sábado já é uma grande vitória.

Se meu Fusca falasse...
Um dos felizardos é o alemão Uwe Schmidt. É a quinta vez que corre as 25 Horas de Spa e se tornou um apaixonado por Fusca. "Após a primeira temporada, comprei um para andar no dia-a-dia. É difÌcil explicar, mas a gente se apega ao carrinho", diz. Se o velho Fusca é capaz de fazer um alemão misturar carrinho com carinho, o inglês Stephen Darbney não perde a fleuma: "Ele é gostoso de guiar porque tem uma pequena distãncia entre os eixos e é muito estável. Esse desenho é estranho para se ter em casa, mas fica interessante na pista. Parece que o público gosta mesmo". E como gosta. A média de espectadores é de 20 000 pessoas. Gente como o luxemburguês Gerard Guillaume, que se orgulha de seu VW 1961. "Era do meu falecido pai e foi nele que aprendi a dirigir. Fiz questão de conservar o carrinho e me emociono vendo a pista cheia de Fusca."

A emoção que mexe com pilotos e público, no entanto, não é partilhada por todos. O jovem piloto belga Samain Baptiste é pragmático: "É uma ótima maneira de dar um passo adiante na carreira. Andei anos no kart e, para fazer a transição para os carros de turismo, ele é ótimo. É fácil de guiar, rápido e as provas são longas, de no mínimo quatro horas. Você ganha muita experiência em pouco tempo". Mas e o que acha do carro? Gostaria de ter um? "Ah, é esquisito. Não é bonito, acho que é por isso que não fabricam mais, não é? Só que ele tem um estilo diferente, é simpático. Ou talvez as pessoas tenham se influenciado muito com aqueles filmes da Disney." Quando se fala em fusca, Herbie ainda é uma referência.

No sábado, com o tempo sempre incerto da floresta das Ardenas, os Fusquinhas aceleram com vontade pelo lendário circuito. Como os carros são muito nivelados entre si, as disputas de posição são ferozes. Grupos de quatro a cinco Fusca amontoados serpenteiam pela Eau Rouge e fazem a grande reta mal disfarçada pela discreta curva Kemmel parecer uma auto-estrada de três pistas, com carros se empurrando lado a lado. Toques e rodadas se sucedem pelo caminho.

O público vibra com os pegas constantes (às vezes a mais de 200 km/h) e não despreza o entra-e-sai do safety-car, que foi para a pista 18 vezes. A cada entrada, todos se reagrupam e o espetáculo volta a pegar fogo. Ou água, já que o circuito belga mantém a tradição de oferecer trechos com chuva e outros sem, partes com asfalto alagado e outras com pista seca. Como entre as dezenas de pilotos - cada carro tem no mínimo quatro - há novatos jovens, novatos velhos (gente que já não é garoto, mas começou a pilotar recentemente), pilotos experientes e até aventureiros, as variáveis transformam a prova numa corrida maluca.

O vento forte, a chuva e o frio foram selecionando os homens dos meninos. E só metade dos carros estava na pista quando o dia raiou. O belga Michel Pulinx aproveitou as piores condições para disparar e abrir duas voltas de vantagem, mas uma penalização de três voltas por irregularidades na parada de boxe jogou o carro 268 para o quarto lugar. Outro carro belga, o 159, de Eric Gressens, assumiu a ponta, mas um defeito na bomba de óleo, a menos de uma hora do final, acabou com o sonho de aposentadoria de Eric. Ele já venceu três vezes e queria o tetra para sair por cima. Singelamente apelidado de "farmacêutico louco", não perdeu a esportiva: "Eu pensei que esta era a minha última 25 Horas. Fazer o quê? Vou ter que voltar em 2010 para ganhar a quarta vez!"

Copa divertida
Numa recuperação emocionante, François Verbist superou a punição e recolocou o Fusquinha 268 na ponta. Às 5 da tarde de domingo, depois de 26 mudanças na liderança, de 407 voltas, 2 836 km e média de 113,98 km/h, Verbist recebeu a bandeirada e estacionou a máquina no alto do pódio. Apenas mais um carro acabou na mesma volta. "É claro que todos querem ganhar, mas chegar já é uma grande conquista", afirma Samain Baptiste. Conquista essa que ele não alcançou. Mas os três turnos de uma hora e meia na pista, para ele, valem muito. Há outras compensações. "O clima entre os pilotos é ótimo", diz Uwe. "Como temos que dividir o carro com outros pilotos, cria-se um clima de camaradagem muito grande. Temos muito tempo para trocar ideias sobre o desempenho, a pista e o que está acontecendo na prova. Todos se ajudam muito e também contam histórias e piadas. É realmente muito divertido, uma verdadeira 'Copa Divertida'", diz o animado alemão, lembrando o nome em inglês que é usado para o campeonato - independente do idioma do país.

Uwe quer saber o que um brasileiro faz na Fun Cup. "Vocês não têm equipes ou pilotos aqui, não é?" Não, Uwe, mas os brasileiros gostam muito de Fusquinha. "Ah, então faça como eu: compre um Fusca e vá treinando, para quando começar a Fun Cup no Brasil. Como se diz 'fun' em português?" Divertido. 'Iá, iá, divarrtido!" O tempo passou, mas o Fusquinha continua encantando.

DIVISÃO 3


Os carros que participam da Fun Cup têm o estilão do velho Fusca, mas aqui vale o ditado: quem vê cara não vê coração. E esse coração pulsa forte. Esqueça o antigo motor a ar. Esse é um 2.0 de quatro cilindros refrigerado a água da VW/Audi, de 150 cv. A máquina pesa apenas 760 kg, oferecendo uma excelente relação de peso-potência (5,1 kg/cv). Por isso ele vai de 0 a 100 km/h em menos de 7 segundos e passa dos 200 km/h. O câmbio é de cinco marchas e a tração é traseira, com pneus Uniroyal de alta performance. Os carros são concebidos e construídos exclusivamente pela Dubois Racing, na Bélgica, o que garante baixo custo, confiabilidade e, sobretudo, igualdade de condições: ninguém pode mexer no motor ou na aerodinâmica. O que faz a diferença são o acerto de pista e o braço do piloto. A carroceria é fabricada de fibra de vidro, com um spoiler dianteiro e asa traseira, para dar mais downforce e estabilidade. O chassi é construído com tubos de aço e o banco é centralizado, para ajudar na distribuição de peso. O motor está alojado logo atrás do banco do motorista. O reservatório de gasolina é posicionado atrás do eixo dianteiro, com acesso para o reabastecimento em cima do capô. O preço do carrinho para uma temporada é convidativo. Com algo em torno de 35 000 dólares você garante o que o nome da categoria promete: fun (diversão).



» FOTOS





Por Ronaldo Nunes, de Spa-Francorchamps, Bélgica

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Vendo Gol Trend - 2008/2009


VENDIDO


R$ 23.500,00

Gol Trend 2008/2009
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Tel: (81) 9248.0041/8818.7617

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Vendo Saveiro 1.6 2003




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