Magazine Luiza Recife

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Grandes Brasileiros // Chevrolet Monza S/R

Mais que o visual esportivo, o hatch se diferenciava dos outros Monza pelas alterações mecânicas




Ao fim do ano-modelo 1980, o Opala SS teve sua produção encerrada e deixou saudades. Já sem Ford Maverick GT e Dodge Charger R/T, o mercado brasileiro de esportivos de série passou a dispor apenas de modelos médios, como VW Passat TS e Ford Corcel GT, e compactos com esportividade mais no visual que na essência, como o Fiat 147 Rallye. Os anos trataram de confirmar essa tendência, com a chegada do Ford Escort XR-3 e do VW Gol GT de 1984. A estreia do Monza S/R para 1986 reafirmava essa tradição.

Com quatro anos de mercado, o Monza hatch andava ofuscado pelo sedã, que era oferecido nas versões duas e quatro portas. Com o S/R, o hatch conquistava seu lugar ao sol com um visual diferenciado das versões mais simples. Faróis de milha, spoiler dianteiro, para-choques pretos com friso vermelho (e uma larga faixa mantendo o padrão nas laterais), rodas de liga leve com desenho exclusivo, retrovisores da cor do carro e aerofólio. Ele também foi o primeiro nacional a ter lanterna de neblina. Por dentro os bancos eram Recaro e a grafia dos instrumentos, vermelha. Vidros e retrovisores externos eram elétricos. Graças a um carburador de corpo duplo e um novo coletor de admissão, o S/R rendia 10 cv a mais que os demais Monza, 106 cv no total.

O escapamento com saída maior proporcionava um ronco mais encorpado, o câmbio foi encurtado (nas relações e na alavanca), os amortecedores ganharam rigidez e os pneus eram da série 60, em vez de 70. No primeiro teste com um exemplar de produção, em fevereiro de 1986, o S/R enfrentou seus dois rivais da VW, o Passat GTS e o Gol GT, todos a álcool. Apesar de ser o mais antigo dos três, o Passat levou a melhor.

O S/R chegou a 170,213 km/h e acelerou de 0 a 100 km/h em 12,17 segundos, a pior marca dos três, assim como a de consumo (6,51 km/l na cidade). "O Monza sente o handicap de um peso maior - o carro acusou, na balança, nada menos que 1 143 kg, contra 980 kg do Passat e 950 kg do Gol", dizia a reportagem. Em abril de 1987, era vez de o 2.0 ser avaliado pela revista. Agora seu motor era o mesmo dos demais Monza 2.0, mas o câmbio foi novamente encurtado.

As retomadas é que mais ganharam com isso. "De 40 a 120 km/h em quinta marcha, levou 24,98 segundos - quase 10 segundos menos que o SL/E, que demorou 34,76 segundos." Apesar do maior consumo, o motor funcionava redondo em todas as rotações. A estabilidade foi elogiada, assim como o painel completo e fácil de ler.

Para 1988, o Monza hatch só estava disponível como S/R. Ele voltava com nova grade, com frisos só horizontais e lanternas da versão Classic. É desse ano o exemplar fotografado, cedido pelo leitor Evandro Fraga, de Campinas (SP). O carro veio de Florianópolis (SC), onde seu último proprietário não tinha lugar na garagem para ele. Exposto ao tempo por dez anos, o Monza foi todo restaurado. O S/R de Fraga é da última safra, já que em 1989 o Kadett GS tomaria seu posto e renovaria o segmento, para logo se tornar o primeiro esportivo Chevrolet a contar com injeção eletrônica.








Por Fabiano Pereira | Fotos: Christian Castanho

Brasil terá boutique oficial da Ferrari



O Grupo Via Itália, importadora oficial da Ferrari no Brasil, anunciou nesta quinta-feira (28) o plano de inaugurar até o final do ano, no Rio de Janeiro, a primeira boutique oficial da marca no país. Na loja serão comercializados diversos produtos, como roupas e acessórios da grife. Uma consultoria foi responsável por definir o Rio como a primeira cidade brasileira a receber a 'Ferrari Store'.


'Ferrari Store' comercializa diversos produtos dos veículos da marca e da equipe de F-1.



Do G1.

Indenização pelo DPVAT cresce 36,4% no primeiro semestre

O total de indenizações pagas pelo seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) para vítimas de acidentes de trânsito no Brasil aumentou 36,4% no 1º semestre de 2011, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Foram feitos 165,1 mil pagamentos entre janeiro e junho de 2011, que representaram R$ 1,127 bilhão. No primeiro semestre de 2010, foram 121,8 mil pagamentos, em um total de R$ 977 milhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pela Seguradora Líder, administradora do DPVAT.

O total de pagamentos do primeiro semestre não significa que os acidentes tenham ocorrido no período, já que o acidentado ou herdeiro (quando o acidentado morreu) tem até três anos para dar entrada no seguro. No Brasil, todos aqueles que sofrem um acidente de trânsito têm direito a receber o seguro.Nos casos de morte, a indenização é única, no valor de R$ 13.500; vai até R$ 13.500 para invalidez permanente e até R$ 2.700 para reembolso de despesas médicas.

As indenizações pagas neste ano em decorrência de invalidez permanente corresponderam a 65% (107.403) do total, seguidas pelas despesas médicas, com 19% (30.814), e por morte, com 16% (26.894).

São Paulo foi o estado com a maior parcela de indenizações por morte,com 18%, seguido por Minas Gerais, com 10%, pelo Rio de Janeiro e Paraná, ambos com 7%.

A maior parte das mortes resultou de acidentes envolvendo automóveis (49%). No entanto, enquanto os carros correspondem a 61% da frota nacional, as motocicletas, que representam apenas 27%, foram responsáveis por 37% das indenizações pagas por morte. Levando-se em conta todos os tipos de indenização, a maior parte envolveu acidentes com homens (76%).

A Seguradora Líder DPVAT assinou hoje um convênio com os Correios para ampliar o atendimento nos Estados do Ceará, Piauí e Maranhão. Apesar de o Brasil contar com 5.565 municípios, haverá, mesmo depois do convênio, somente 1.775 pontos de atendimento do seguro DPVAT. Alguns em uma mesma cidade, caso das capitais. Segundo a seguradora, se o projeto-piloto funcionar, poderá ser estendido a outros estados, nos próximos meses.



Do G1.

Renault mostra o Twingo 2012

A Renault divulgou nesta quarta-feira (27) a primeira imagem do Twingo 2012 que será mostrado no Salão de Frankfurt, em setembro. O supercompacto lançado em 1993 passa por mais um facelift, adotando linhas da nova estratégia de design da marca, como as vistas nos conceitos Frendzy, elétrico que também estará no evento na Alemanha, e R-Space, visto em Genebra neste ano.



Em quase 18 anos de história, já foram vendidas mais de 3 milhões de unidades do menor modelo da gama Renault. A previsão é de que o Twigo seja em breve substuído por novo minicarro feito na mesma plataforma de um futuro quatro lugares da Smart.

Na única foto divulgada até agora, o carrinho aparece num tom de rosa. Em 2010, durante o Salão de Paris, ele já teve uma versão nessa cor, para a série especial Miss Sixty, feita em parceria com a marca de roupas. A edição vinha com porta-maquiagem e foi vendida na Europa.




Do G1.

Kawasaki passa a produzir modelo Ninja ZX-10R no Brasil

A Kawasaki Ninja ZX-10R, recém chegada ao Brasil, entrará para a linha de montagem na fábrica da marca no Pólo Industrial da Manaus, no segundo semestre deste ano. A versão 2011 conta com a opção dos freios ABS KIBS, passando a ser a primeira motocicleta de série com sistema de comunicação entre a centralina e o ABS, e permanece com o sistema S-KTRC.



O sistema S-KTRC oferece três modos de pilotagem: esportivo, esporte-urbano e para piso molhado.A tecnologia permite que a moto faça cálculos de acordo com a aceleração do motor, posição do câmbio e as velocidades.

Além disso o sistema também serve, basicamente, para monitorar as rotações das rodas, impedindo, principalmente, que a roda traseira perca o contato com o solo, levando a perda de controle da motocicleta.


O sistema de freios ABS KIBS (Sistema de antitravamento inteligente de frenagem Kawasaki) utiliza diversos sensores que faz integração para o monitoramento de dados das rodas dianteira e traseira e também monitora a pressão hidráulica da pinça frontal e a centralina de ignição, armazenando informações de posição do acelerador, giro do motor, atuação da embreagem e posição de marchas.

A Ninja ZX-10R possui 200,1 cavalos de potência máxima, torque de 11,4 kgfm a 11.500 rpm e motor de 998 cc quatro tempos de refrigeração líquida. O modelo nacionalizado já pode ser encontrado nas cores tradicional Lime Green (verde) e Metallic Spark Black (preto) ao preço sugerido de R$ 59.990,00 e R$ 63.990,00 equipado com freios ABS.




Do G1.

Conheça a Harley-Davidson WLA 1942 do ‘Capitão América’

O filme "Capitão América, O Primeiro Vingador" estreia nesta sexta-feira (29) nos cinemas brasileiros e promete chamar a atenção não apenas dos fãs de um dos primeiros super-heróis criados pela editora Marvel, mas também dos apreciadores das motocicletas clássicas.



O mocinho do longa, vivido pelo ator norte-americano Chris Evans (Tocha-Humana, do “Quarteto Fantástico”), enfrenta soldados do Exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial conduzindo uma histórica Harley-Davidson WLA 1942 utilizada pelo Exército americano, que passou a chamá-la de 'Liberator' (Libertadora).

De acordo com informações da marca, foram produzidas aproximadamente 70 mil unidades. Muitas delas foram parar na Rússia e também no Reino Unido. Ela era equipada com motor 739 cm³ de dois cilindros em ‘V’ que gerava cerca de 23 cavalos de potência a 4.600 rpm. A transmissão era mecânica de apenas três velocidades. Em termos de desempenho, a WLA 1942 atingia a velocidade máxima de 105 km/h.



A Harley-Davidson pesava apenas 257 kg e media 2,23 metros de comprimento (1,46 m de distância entre os eixos) e 1,01 m de altura. A curiosidade fica por conta do significado das letras WLA. O ‘W’ representava a família da motocicleta. Já o ‘L’ indicava a baixa (low) compressão. Por fim, o ‘A’ era da palavra Army – Exército em inglês.



Customização

Na realidade, a motocicleta utilizada no filme por Steve Rogers, ‘identidade verdadeira’ do Capitão América, não é uma Harley-Davidson WLA 1942 original. Para atender às exigências de Christopher Markus e Stephen McFeely, diretores do filme, a Salvaggio Automotive Design transformou cinco unidades do modelo Cross Bones na clássica motocicleta da primeira metade do século passado.

Algumas peças são originais e outras foram refeitas. Já a parte mecânica foi totalmente retrabalhada para resistir às cenas de ação – que são muitas. Todo o trabalho de customização foi concluído em setembro do ano passado.

Segundo a Harley, dois exemplares das motos utilizadas no filme ficarão expostos no museu da emblemática marca norte-americana na cidade de Milwaukee.



Do G1.

terça-feira, 26 de julho de 2011

VW Gol BX: veja o grande gol da Volkswagen, feito em 1985, novo em folha

Alguns nem consideram o Gol um carro antigo, embora já existam alguns "placas pretas" circulando por aí.




O Portal Antigo Motors acompanhou o 2º Gol Fest e lá encontrou esta beleza! Ano de fabricação: 1985 com motor 1.6 a ar. Alguns nem consideram o Gol um carro antigo, embora já existam alguns "placas pretas" circulando por aí. O modelo arrojado, quadrado, para a época significou uma quebra de paradigmas e algumas expectativas mecânicas que nos primeiros anos não se cumpririam. Mas depois...

Ajustes daqui e dali foram feitos. Passados mais de 30 anos de seu lançamento é o carro de maior sucesso de vendas da montadora alemã em solo brasileiro, superando o recorde aparentemente imbatível do seu irmão de fábrica, Fusca. “Este é o verdadeiro Gol da Volks” brinca o motorista deste bem conservado exemplar. Pois é, a própria fábrica reconhece o resultado, sendo ela a patrocinadora do maior evento nacional dedicado a um único modelo.
“Fiquei fascinado pelo Gol quando em viajem com meu pai e um amigo dele andei em um. Era o primeiro carro zero em que passeava e como corria!” lembra-se o proprietário. O projeto foi idealizado para substituir o Fusca na linha de montagem, ainda na década de 1970, mas os caminhos foram outros.


Os primeiros projetos vindos da matriz não identificavam as necessidades brasileiras, como modo de dirigir ou mesmo as ruas e estradas. Portanto a equipe local de engenharia, depois de o diretor comprar briga com seus superiores, passou a se debruçar ainda mais sobre as pranchetas. O Projeto BX tinha plataforma do Pólo e inspiração no Golf, ambos alemães. Já o nome Gol partiu da estratégia de marketing, associando carros a esportes (Pólo, Golf, Derby), e qual seria a melhor pedida no país do futebol?


Tudo pronto e em 1980 chega às lojas os primeiros exemplares. Diga-se, não foi um sucesso de vendas logo de cara. “Ainda dispunha de motor a ar e os consumidores esperam uma solução mais moderna, que combinasse com seu design avançado e suspensão tipo Passat” comenta o especialista do Portal Antigo Motors.

Os motoristas pediam mais potência. A montadora atendeu aos pedidos incluindo um segundo carburador. O estepe alojado na dianteira do carro podia parecer um problema, mas bastou inverter a sua posição e ali em baixo, está a força extra. O cuidado mecânico da fábrica, que defendia a facilidade do motor a ar, era tanto que os carros saiam com lacre no motor. “Este carro nunca foi mexido mecanicamente, o lacre continua lá” nos mostra o motorista. Realmente raro de se encontrar.


A estrutura quadrada além de inovadora era inteligente. Pensando em preservar os ocupantes em caso de acidentes, a estrutura se deforma em caso de colisão. “Possui zonas de deformação programada, que vai amassando como a uma sanfona” explica o especialista.

A última leva dos modelos a ar é de 1985, mesmo ano em que foram lançados aqueles com motor a água. A missão do BX era servir de modelo de entrada, entenda mais acessível, cujas diferenças estão nas lanternas traseiras: não tinha luz de ré apenas lentes de cor laranja, a mesma dos piscas traseiros.

A grande virada na vida comercial aconteceu mesmo com o motor a água, o que para a marca significava aceitar aquilo que o mercado inteiro já fazia e ela defendia contra. Mas água mole em pedra dura... “A partir daí, começou a evoluir e poucos foram os anos em que o Gol não foi líder em vendas”.






Agradecimentos a Marcelo Paolillo
Texto: Antigo Motors/ Fernanda Lopes
Fotos: Antigo Motors/ Jocelino Leão

Honda anuncia recall mundial de 200 mil carros por defeito no motor

Stream, Civic e Crossroad são os modelos que apresentaram problemas.
Honda do Brasil ainda não sabe se o Civic produzido no país foi afetado.




A Honda anunciou nesta segunda-feira (25) o recall de aproximadamente 200 mil veículos dos modelos Stream, Civic e Crossroad fabricados entre julho de 2008 e julho de 2010. De acordo com a montadora, as unidades apresentam um problema no motor que pode afetar o sistema de esfriamento ou causar a paralisação total do bloco.

Somente no Japão serão convocadas 50.122 unidades, que terão os parafusos do propulsor substituídos. Também serão chamados aproximadamente 6.800 carros na Europa e cerca de 100 mil na América do Sul. A Honda do Brasil, no entanto, ainda analisa se o Civic fabricado no país foi atingido pelo problema.

“Com relação ao recall anunciado hoje pela Honda Motor Co. (Japão), a Honda Automóveis do Brasil informa que está analisando a situação das unidades do modelo New Civic produzidas em território nacional. A empresa informará tão logo tenha uma posição”, diz a nota divulgada pela montadora na tarde desta segunda-feira.




Do G1.

São Caetano do Sul (SP) organiza exposição de carros antigos

IV ABC Expocar será realizado nos dias 29, 30 e 31 de julho.
Espaço Verde Chico Mendes deve receber cerca de 700 clássicos.

Acontece nos dias 29, 30 e 31 de julho no Espaço Verde Chico Mendes, em São Caetano do Sul (SP), no ABC paulista, o IV ABC Expocar, evento que reunirá inúmeros veículos do passado que fizeram parte da história da indústria automobilística brasileira e mundial.


De acordo com o Automóvel Clube de São Caetano do Sul, organizador do encontro que ocorre todos os anos, a expectativa é que aproximadamente 700 clássicos de diferentes épocas, marcas, tipos e modelos marquem presença. Os pesados – caminhões e ônibus – e os ‘hot rods’ também são aguardados.

“Teremos a participação de um Mercedes-Benz 1911 que pertenceu ao Cardeal Arcoverde e hoje faz parte do acervo do Museu do Automóvel de São Paulo”, revelou Roberto Cardinale, membro da organização.

Cerca de 60 mil pessoas compareceram ao ABC Expocar em 2010. A previsão é de que esse numera seja maior este ano. A entrada é franca, mas os organizadores pedem para que os visitantes levem 1 kg de alimento não perecível – o montante que for arrecadado será doado para instituições de caridade.




Além das máquinas, o evento terá um mercado de peças, praça de alimentação, exposição de projetos de autoplastimodelismo, espaço de recreação para as crianças e local para a venda de camisetas, bonés, entre outros itens. O IV ABC Expocar também contará com apresentações musicais, com destaque para o show de Jerry Adriani, que acontece no domingo.

Serviço - IV ABC Expocar
Data: 29 à 31 de julho
Horário: Das 8h às 20h (dias 29 e 30) e das 8h às 17h (dia 31)
Local: Espaço Verde Chico Mendes – São Caetano do Sul (SP)
Endereço: Avenida Fernando Simonsen, 566 - São Caetano do Sul (SP)




Do G1.

Primeiras impressões: Volkswagen Polo 2012

A versão Sportline 1.6 Total Flex de 104 cavalos.Sem novidades, modelo mostra a mesma dirigibilidade de antes.

A linha 2012 do Volkswagen Polo, apresentada na última sexta-feira (15), chega às lojas com poucas modificações estéticas e nenhuma inovação mecânica ou inovação tecnológica. O modelo é fabricado no país desde 2002 e de lá para cá pouco mudou. Para os que esperavam a chegada do Polo europeu – aquele com design digno de elogios -, restaram lamentações.

Com preços iniciais de R$ 44.390 na versão hatch e R$ 47.770 na sedã, a montadora de origem alemã aposta em versões um pouco mais recheadas – com mais equipamentos de série – para melhorar as vendas. No primeiro semestre deste ano, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram emplacadas 4.560 unidades do hatch – 11.413 menos que o arquirrival Fiat Punto e 773 abaixo do chinês JAC J3. O três-volumes, por sua vez, apresentou número pouco menos decepcionante, 6.262 unidades vendidas.

Todas as configurações oferecem de série ar-condicionado, direção hidráulica, sensor de estacionamento traseiro, airbag duplo e freios com ABS (antitravamento). As motorizações continuam as mesmas, 1.6 Total Flex de até 104 cavalos de potência e 15,6 mkgf de torque – com opção de transmissão manual ou automatizada (i-Motion) de cinco velocidades – , e 2.0 Total Flex de 120 cv e torque de 17,3 mkgf – apenas com opção manual.




A gama de configurações também apresenta novidades de reposicionamento no modelo hatch – na sedã continuam as mesmas versões. A opção GT, por exemplo, desapareceu. A Sportline, que antes era ofertada apenas com bloco 1.6, agora também está disponível com propulsor 2.0. O Polo E-Flex, com sistema de partida a frio que dispensava o uso do tanquinho de gasolina no motor, também foi ‘aposentado’. No entanto, a tecnologia foi transferida para o Polo Bluemotion.



Avaliação

A versão Sportline 1.6 com transmissão automatizada i-Motion e, na sequência, a configuração manual. No trajeto localizado na região do Campo de Marte, Zona Norte de São Paulo, o Polo mostrou que continua o mesmo: prazeroso ao volante.

No entanto, a primeira sensação ao testar o modelo é de uma certa decepção. Analisando o hatch por fora, as mudanças foram poucas e muito discretas. Com novo para-choque, a dianteira se destaca pela grade do radiador com dois filetes metálicos (inspirados no Jetta) e os faróis escurecidos. Na lateral – além das rodas de liga leve de 15 polegadas -, um aplique no rodapé das portas chama a atenção. Na traseira – assim como na dianteira -, as lanternas foram escurecidas e o para-choque retrabalhado. Nada mais.

Por dentro, o Polo continua caprichado. Na configuração com câmbio ‘robotizado‘, os bancos e o painel das portas eram revestidos em couro. Já na manual, tecido. Em ambas as peças plásticas não apresentavam rebarbas e estavam muito bem encaixadas – características do Polo anterior. Ponto positivo para o teto revestido com tecido preto e para o painel de instrumentos com novo visual e iluminação. Na parte central do painel , onde estão os comandos do som e do ar-condicionado, a peça é da cor cinza – substituindo o preto.

Rodando

Com regulagens manuais de altura do banco do motorista e de profundidade e altura da coluna de direção, é fácil encontrar uma boa posição ao volante. Os comandos estão todos ao alcance do motorista e a visualização das informações – inclusive das transmitidas pelo computador de bordo no centro do painel de instrumentos - também é facilitada.

Com câmbio i-Motion, as acelerações são mais lentas e as retomadas, demoradas, mesmo com o torque entregue a 2.500 rpm. As trocas de marchas ainda são ligeiramente incômodas, apesar de o sistema da Volkswagen ser melhor que o da Fiat (Dualogic) ou da Chevrolet (Easytronic). Agrada a possibilidade de trocas pela manopla ou mesmo pelas aletas (borboletas) atrás do volante. Na versão manual, porém, a tocada é mais divertida. Com encaixes fáceis e precisos, a transmissão deixa o Polo um carro prazeroso ao volante.

A suspensão firme garante boa dirigibilidade. Mesmo abusando na entrada de uma curva, a rigidez do conjunto faz com que o condutor se sinta seguro.

O Polo continua sendo um bom carro ao volante e, para alguns, charmoso – mesmo defasado em relação ao modelo da Europa. No entanto, pelo fato de o Brasil estar entre os maiores mercados automotivos do mundo e representar uma fatia importante das vendas da Volkswagen, talvez o mais justo fosse algo além de um 'tapa no visual'.





Do G1.