Magazine Luiza Recife

https://www.magazinevoce.com.br/magazinemagalurecife/

terça-feira, 26 de abril de 2011

Chevrolet Volt e Nissan Leaf ganham as melhores notas em crash test





Insurance Institute for Highway Safety avalia quatro tipos de colisão.
É a primeira vez que o instituto norte-americano avalia carros elétricos.


Os modelos Chevrolet Volt e Nissan Leaf ganharam a classificação mais alta de segurança estabelecida pelo Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), instituto norte-americano dedicado à segurança nas estradas. De acordo com o IIHS, a alta nota mostra que as montadoras têm investido fortemente em segurança para os veículos elétricos, assim como fazem em modelos com motores a combustão.

Clique aqui e assista ao vídeo dos testes de impacto, com comentários do IIHS (em inglês).


Tanto o Volt quanto o Leaf atingiram a nota mais alta nas colisões frontais, laterais e na proteção contra capotamento (eles são equipados com controle de estabilidade eletrônico padrão). O teste do instituto é rigoroso e avalia os efeitos no carro das quatro colisões mais comuns (batidas laterais, traseirsas e frontais e capotamentos). Também analisa equipamentos de segurança, como controle eletrônico de estabilidade, e equipamento de série ou opcionais.

Segundo o IIHS, as provas do instituto visam ajudar os consumidores a escolher veículos que oferecem maior nível de proteção do que exigem as normas de segurança dos Estados Unidos.

Os dois modelos também ganharam pontos por ultrapassar a eficiência de combustível e os padrões de emissões exigidos atualmente. O Volt é um híbrido plug-in (tem um motor a combustão e outro elétrico, cuja bateria pode ser recarregada na tomada) que pode funcionar em modo elétrico por 35 quilômetros com uma única carga. Já o Leaf tem apenas o motor elétrico abastecido por uma bateria com autonomia para o carro rodar 73 quilômetros, com uma única carga.

“A maneira que um modelo elétrico ou híbrido ganha classificação superiores no teste de colisão é a mesma de qualquer outro carro. Sua estrutura deve gerenciar danos em acidentes para que o habitáculo permanece intacto e para que os cintos de segurança e airbags impeçam as pessoas de bater em superfícies duras e fora do veículo”, explica em nota o diretor do IIHS, Joe Nolan.

Volt e o Leaf são os primeiros carros elétricos que o instituto testou. "Os modelos elétricos são uma vitória para a economia de combustível e segurança", afirmou Nolan, que destacou que a massa extra das baterias nos carros elétricos favorecem à segurança, na comparação com outros carros compactos.

Fonte: G1
Auto Esporte

Corolla esportivo é flagrado em testes na Argentina





Novidade será mostrada no Salão de Buenos Aires, em junho próximo

Toyota Corolla esportivo: defletores de ar na frente e nas laterais para dar um aspecto mais esportivo ao sedã serão oferecidos na ArgentinaDurante a apresentação da linha 2012 do Toyota Corolla no mercado argentino, há um mês, alguns executivos da marca japonesa admitiram que, num futuro próximo, será vendida uma versão com kit esportivo do sedã. No Brasil, a geração anterior do sedã chegou a ser oferecida na versão S como uma série limitada, o que pode se repetir com o modelo atual.

Por sorte, o site argentino Autoblog tem colaboradores atentos que flagraram a novidade em testes com nenhum tipo de camuflagem nos arredores de Buenos Aires. Chama a atenção que, na traseira, existe o logotipo “Corolla Altis”, nome que recebe o sedã no sudeste asiático. Assim se chamará o Corolla esportivo na Argentina, ou foi apenas um truque para confundir?

Não precisamos esperar por alterações mecânicas, já que o mais provável é que sejam mantidas as mesmas opções atuais. As principais diferenças ficarão por conta de detalhes visuais, como o defletor de ar dianteiro e o aerofólio na tampa do porta-malas, peças que foram pintadas na cor do carro.

Na traseira, a principal diferença da nova versão esportiva fica por conta do aerofólio na tampa do porta-malas.

Fonte: Revista Auto Esporte

domingo, 24 de abril de 2011

Nelsinho é o segundo e faz o melhor resultado de um brasileiro na Nascar





Brasileiro faz boa corrida e ultrapassa dois rivais nas últimas cinco voltas em Nashville. Vitória é de Kyle Busch, e Miguel Paludo é o 27º após acidente


A quarta posição na largada na etapa de Nashville da Nascar Truck Series era um indicativo do que poderia vir. Só que um bom início nas longas corridas da categoria não costumam assegurar um bom resultado no fim. Com um bom desempenho durante todas as 150 voltas da prova e duas ultrapassagens nas últimas cinco, Nelsinho Piquet chegou na segunda posição e conseguiu o melhor resultado de um brasileiro na Stock Car americana. A vitória ficou com Kyle Busch, que também corre na Sprint Cup, a divisão principal da categoria.

A corrida em Nashville teve seu momento decisivo a dez voltas do fim, com duas bandeiras amarelas. Nelsinho vinha em quarto, quando, na relargada final, atacou Timothy Peters e ganhou a terceira posição. Na última volta, o brasileiro atacou o companheiro Ron Hornaday, tetracampeão da Truck Series, e conseguiu a ultrapassagem a poucos metros da chegada.

- A gente está aqui pra andar bem, ganhar corridas e lutar pelo titulo. Ninguém imagina como é difícil a transição dos monopostos para estes carros da Nascar. É um longo aprendizado, mas estamos chegando lá - diz Nelsinho, feliz com o segundo lugar em Nashville.

Outro brasileiro na pista, Miguel Paludo terminou apenas em 27º após um acidente provocado por Todd Bodine na 48ª volta. O piloto da equipe Red Horse Racing entrava nos boxes quando foi acertado na traseira pelo rival americano. A batida acabou prejudicando a corrida de ambos, que perderam voltas por causa do problema.

Fonte: G1 - Globo Esporte

Honda apresenta a nova geração do Civic no Salão de Nova York






Modelo ganhou novas linhas e motores mais econômicos.
Carro custa a partir de US$15.605 nos Estados Unidos.


A nona geração do Honda Civic estreia mundialmete no Salão de Nova York (EUA), que abriu para a imprensa nesta quarta-feira (20) e receberá o público a partir desta sexta-feira (21). Os destaques do novo Civic são as novas linhas e uma gama maior de opções. De acordo com a fabricante, as opções são Civic Sedan e Coupe a gasolina, o Civic Si Coupé e Sedan, ambos de alto desempenho, o híbridos Civic Hybrid, o Civic a gás natural e o IC Civic, um novo modelo com maior economia de combustível.

A versão de entrada Civic Coupe DX tem preço inicial de US$15.605 (R$ 24.534) nos Estados Unidos, o mesmo do modelo anterior. O Civic Sedan e Coupe são equipados com motor i-VTEC de 1.8 litros que entrega 140 cavalos de potência e 17,6 kgfm de torque.

O mais econômico da gama é o Civic Hybrid. De acordo com a Honda, o modelo faz 18,7 km/l, o que o tora o modelo mais eficiente em termos de consumo do mercado norte-americano. Ele conta com um motor a gasolina 1.5 de 110 cavalos de potência e 17,5 kgfm de torque, ao trabalhar em conjunto com o motor auxiliar elétrico, alimentado por baterias de íon-lítio.

O segundo modelo mais econômico em combustível na gama Civic é o novo HF eco-friendly. Segundo a Honda, ele faz 17,8 km/l. Já o Civic a gás natural (anteriormente chamado de GX) é equipado com propulsor 1.8, semelhante ao utilizado no sedan no cupê. O modelo desenvolve 110 cavalos de potência e faz 13,17 km/l.

Com a melhor performance, o Civic Si vem com motor i-VTEC de 2.4 litros que entrega 201 cavalos de potência e 17,3 kgfm de torque. O modelo usa transmissão manual de seis marchas.

O Civic 2012 será oferecido com novos itens de série como tela LCD de cinco polegadas com multi-display de informações, tecnologia Eco Assist, que ajuda a obter uma condução mais eficiente do veículo (só não equipa as versões Si) e novo sistema de direção hidráulica adaptativa.

Fonte: G1, São Paulo

terça-feira, 19 de abril de 2011

Dodge revela Avenger R/T 2012






Sedã esportivo será mostrado em Nova Iorque


A Dodge apresentou os primeiros detalhes oficiais do Avenger R/T, uma das atrações da marca no Salão de Nova Iorque.

A versão esportiva foi concebida para os clientes mais jovens da Dodge e se diferencia por vários detalhes. O Avenger R/T conta com grade na cor da carroceria, novas lanternas e rodas de liga leve de 18 polegadas. Por dentro, os bancos esportivos são revestidos em couro e tecido e o painel de instrumentos foi redesenhado, com o conta-giros em posição central.

O motor que impulsiona o Avenger é um 3.6 V6, que entrega 287 cv e torque máximo de 35,89 mkgf. A suspensão foi recalibrada priorizando uma condução mais esportiva, as molas são mais rígidas e a barra estabilizadora traseira foi trocada por uma peça ainda maior. Para agradar o cliente norte-americano, o sedã é equipado exclusivamente com transmissão automática de seis velocidades.

O Avenger R/T deve chegar às concessionárias dos Estados Unidos já como modelo 2012 nos próximos meses.

Fonte: Revista Quatro Rodas
Por Vitor Matsubara

Chevrolet Captiva 2.4




O Chevrolet Captiva 2011 chega agora com poucas novidades na forma, mas significativas alterações no conteúdo. E, das três versões da linha (uma de quatro cilindros e duas V6), a de entrada foi a que recebeu o maior número de melhorias. Isso se justifica pelo volume de vendas. O Captiva 2.4 Ecotec responde por 70% das unidades comercializadas.

Por fora, o Ecotec ganhou somente uma nova opção de cor, Preto Carbon Flash, que é uma variação do preto metálico. Por dentro, bancos de couro são de série. A iluminação do painel mudou de âmbar para azul. E o freio de estacionamento agora tem acionamento elétrico.

As principais alterações estão onde a vista não alcança. O motor ganhou injeção direta e passou a gerar mais torque e mais potência. O torque máximo subiu de 22,2 para 23,8 mkgf e a potência máxima foi de 171 para 185 cv. A transmissão, por sua vez, também foi aprimorada: o câmbio de quatro marchas foi substituído por uma nova caixa, também sequencial, de seis marchas com gerenciamento eletrônico e modo de uso econômico – que faz as trocas em regimes mais baixos. Segundo a fábrica, o Captiva Ecotec 2011 faz 9,3 km/l na cidade, enquanto o antecessor fazia 8,7 km/l. Nós não levamos o carro para a pista de testes. Mas, usando o computador de bordo, em deslocamentos na cidade, conseguimos a média de 6,4 km/l (a melhor marca foi de 7,1 km/h e a pior, 5,8 km/l).

Assim como o antecessor, o novo Captiva 2011 é bem equipado. Ele vem com ar-condicionado, computador de bordo, sistema de som com entradas USB e auxiliar e rodas de alumínio. Entre os dispositivos de segurança, há ESP, seis airbags, sensores de pressão nos pneus e sistema Isofix. Nós sentimos falta do sensor de estacionamento, na traseira, e nos incomodamos com o controle remoto das portas separado da chave. Num tempo em que carros dessa categoria possuem cartões ou chaves para ficar no bolso, porque a partida é dada por meio de um botão no painel, a Chevrolet poderia pensar em dotar o Captiva, pelo menos, de controle integrado à chave.




VEREDICTO

Quem está pensando no Captiva agora tem mais motivos para fazer negócio: o utilitário ganhou melhorias técnicas importantes.

Fonte: Revista Quatro Rodas
Por: Paulo Campo Grande | Fotos: Marco de Bari

Alternância de combustíveis é desnecessária em carros flex



O engenheiro mecânico Gilberto Pose afirma que não precisa alternar entre álcool e gasolina nos motores flex. Este tipo de motor foi criado para utilizar qualquer mistura de combustíveis.

Fonte:G1, São Paulo

Chevrolet Malibu é apresentado na China e nos EUA








Carro ganhou design mais expressivo, com traseira inspirada no Camaro.
Malibu 2013 será a oitava geração do modelo, que estreou em 1964.



O novo Chevrolet Malibu 2013 fez sua estréia mundial nesta terça-feira (19) simultaneamente no Salão de Xangai e no Salão de Nova York. Esses são dois dos cerca de 100 países em seis continentes, onde o modelo será vendido. De acordo com a General Motors, o modelo será vendido também no Brasil. O carro ganhou design mais expressivo, com traseira inspirada no Camaro, tecnologias avançadas e motores mais eficientes.

Com a apresentação do carro, a Chervolet anunciou ainda que vendeu 1,1 milhão de veículos no mundo no primeiro trimestre deste ano.

Totalmente modificado, o sedã ganha nova plataforma, a mesma do Buick Regal. De acordo com o diretor-executivo de design da GM, Bryan Nesbitt, a mudança completa do modelo tem como objetivo trazer mais esportividade para o sedã médio da marca Chevrolet, assim como foi feito com o Camaro e o Corvette.

O interior também foi renovado com desenhos mais fluidos, como o do painel de instrumento proeminente. O modelo está menor em comprimento, mas está mais largo e mais alto. Segundo a GM, o modelo tem 4,86 m de comprimento, 1,85 m de largura e 1,46 m de altura.

Ele é equipado com duas opções de motorização de quatro cilindros, uma 2.4 Ecotec e outra 2.0 turbo. Além dos propulsores mais econômicos, o veículo vem com transmissões de seis velocidades, que também contribuem para o melhor desempenho do veículo. As características dos motores ainda não foram reveladas, mas a GM estima que os propulsores vão entregar mais de 190 cavalos de potência e 180 kgfm de torque. A fabricante não descarta uma unidade V6 para o futuro.

Nos Estados Unidos, o modelo será vendido nas versões LS, LT e LTZ, com a opção de escolha de 10 cores externas e quatro cores internas.

Produção e vendas nos Estados Unidos começarão no primeiro trimestre de 2012. Detalhes sobre o Malibu europeu e australiano (Holden Malibu), assim como para outros países, serão divulgados futuramente.

Segundo a montadora, mais de 600 mil unidades do Malibu foram vendidas mundialmente desde 2008. O Malibu 2013 será a oitava geração do modelo, que estreou em 1964.

Fonte: G1, São Paulo

Peugeot 408 vai para a pista






Sedã chega para brigar por uma fatia do segmento dominado por Civic e Corolla


Talvez tenha sido alguma daquelas famosas resoluções de Ano Novo. Mas o fato é que os franceses entraram em 2011 dispostos a não mais assistirem passivamente ao domínio de Civic e Corolla. Depois da Renault, que já está vendendo o (bom) Fluence, agora é a Peugeot que parte para a ofensiva. A marca está lançando o 408, um sedã de linhas elegantes, para enterrar de vez qualquer lembrança do 307 Sedan.

Nosso encontro foi no aeroporto de Bariloche, na Argentina. De lá, saímos para um roteiro de dois dias e cerca de 260 km pela Patagônia. O cenário do lado de fora era digno de folhinha de parede, mas a gente não estava ali para apreciar a beleza de Bariloche – por sinal, linda também na versão sem neve. Deixemos o turismo para depois, e vamos ao 408. O modelo chega em três versões: Allure (a partir de R$ 59.500), Feline (R$ 74.900) e Griffe (R$ 79.900, como a testada). A Allure é oferecida com câmbio manual ou automático. As outras duas vêm apenas com transmissão automática. Por enquanto, o único motor disponível é o 2.0 16V Flex, o mesmo de 307 e Citroën C4. No segundo semestre deve chegar o 1.6 turbo e o câmbio automático de seis marchas do 3008.


No quesito impressão visual, ele passa. A dianteira alia agressividade e elegância em dose certa. Os enormes faróis (xenônio na versão Griffe) e o emblema do leão dominam a frente. De lado, ele é imponente, por causa do comprimento (4,69 metros, 20 cm a mais que o Civic). De traseira, o estilo é clássico: não empolga tanto, mas é elegante. Lembra um pouco a traseira do 207 Passion, que por sua vez remete ao estilo do 607. Não é a última palavra em modernidade, mas não compromete o conjunto.

A elegância e o bom acabamento continuam do lado de dentro. O modelo tem câmbio automático de quatro marchas (vamos reclamar dele já, já), teto solar, GPS, controle de estabilidade, oito airbags (vamos criticar esse número já, já), bancos de couro com ajustes elétricos, sensores de estacionamento na frente e atrás, etc. O motor é o conhecido 2.0 16V Flex, de 151 cavalos com álcool e 143 cv com gasolina. Pelos meus registros, esta foi a primeira vez que testamos fora do país um carro com motor flex, e abastecido com gasolina brasileira (E22). Foi uma forma de tornar a avaliação mais “real”. É como se o teste estivesse sendo feito no Brasil – apesar dos picos nevados lá fora.

A primeira sensação é de conforto. O espaço é bom, idem para o acabamento. Com as regulagens elétricas do banco (Griffe), é fácil encontrar boa posição. Tirando alguns comandos que lembram os do 307 (teclas dos vidros, chave de ignição, controles do som no volante), muita coisa no 408 é nova. O painel é estiloso e tem superfície macia.

O isolamento acústico é bom, graças ao para-brisa produzido pela Saint-Gobain, com um novo tipo de lâmina plástica. Segundo a empresa, esse material (PVB, polivinil butirol) auxilia na redução de até cinco decibéis em ruídos de baixa frequência (gerados pelo motor) e em torno de oito dB em sons de alta frequência (gerados pelo vento).

A suspensão consegue aliar maciez e estabilidade. Absorveu muito bem trechos de asfalto ruim e transmitiu segurança nas curvas, sem muita inclinação de carroceria. A sensação é a de ter o carro “na mão” mesmo nas curvas rápidas. Colaboram as rodas aro 17 e os pneus 225/45, de série nas versões Griffe e Feline. A Allure vem com rodas aro 16 e pneus 205/55.

Esse balanço entre conforto e esportividade foi perseguido desde o início do projeto, feito conjuntamente por engenheiros franceses, brasileiros, chineses (onde o modelo já está à venda) e argentinos (onde ele também já está em produção). Corolla e Civic foram citados porque eles nortearam o nascimento do 408. A Peugeot até comprou os modelos para estudá-los a fundo. O resultado é que o sedã francês é uma espécie de meio-termo entre os dois: do Civic, traz algumas pitadas de agressividade. Do sedã da Toyota, herdou o conforto.

Em termos de suspensão, a receita é basicamente a do 307 (McPherson na frente, travessa deformável atrás), embora a bitola seja maior. O entre-eixos cresceu 10 cm (foi para 2,71 m). Além disso, ele é 21 cm mais comprido (4,69 m) e 5 cm mais largo (1,81 m) que o antigo sedã. Isso garante conforto para cinco pessoas. Nessa versão, o ar-condicionado digital tem regulagens independentes e saídas para o banco de trás.

pesar das grandes dimensões e dos 1.527 kg, o 408 Griffe mostrou boa aceleração. No teste, fez 0 a 100 km/h em 12,1 segundos. O motor é o mais potente da categoria, mas o câmbio de quatro marchas segura um pouco o ímpeto do carro, porque a rotação cai muito nas trocas. Para não deixar o ânimo esmorecer, é preciso manter a tecla “S” (esporte) do câmbio acionada. Aí o 408 fica mais esperto, mas ao custo de aumento do consumo. Em menos de 300 km, praticamente secamos os 60 litros de gasolina do tanque.

Falando em consumo, o computador de bordo não é “parceiro”: quando a autonomia baixa de 100 km, ele lava as mãos e deixa de informar quanto ainda dá para rodar. O Polo que tenho lá em casa (muito mais barato) não me abandona nas horas tristes, e vai informando até zerar a autonomia. A caixa do câmbio automático (AT8) é basicamente a mesmo do 307, mas com alterações no software, pressão hidráulica, conversor de torque, etc. O resultado é que as passagens de marcha estão mais suaves (no 307, a gente convive com os trancos).
Já que o objetivo era equiparar o 408 aos concorrentes, poderiam ter adotado o câmbio automático de cinco marchas, como o Civic. Questionado sobre isso, o pessoal da Peugeot foi rápido na defesa: “O líder (Corolla) tem quatro marchas.” É verdade, mas perderam a chance de ir além.

O porta-malas não é tão alto, mas a capacidade de carga é boa. A Peugeot declara 526 litros. Há, porém, um senão: a boca do compartimento é muito pequena. A marca francesa espera vender cerca de 1.500 unidades por mês do 408, mesma estimativa da conterrânea Renault para o Fluence. Isso não irá tirar a liderança do Corolla (média de 4.585 carros no ano passado), nem a vice-liderança do Civic (2.600). Mas é um bom recomeço.


Viagem a convite da Peugeot

AIRBAG: DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS AIRBAG: DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS


Pelas contas da Peugeot, o 408 tem oito airbags (a partir da versão Feline): são dois frontais, dois laterais e dois de cortina. A soma dá seis, mas a montadora conta em dobro as bolsas de cortina, por protegerem tanto os ocupantes da frente como os do banco traseiro. A primeira a utilizar esse argumento foi a Hyundai, com o i30. As demais montadoras continuam a considerar o airbag de cortina como peça única, o que faz mais sentido, já que o inflamento da peça não é individual (só na frente ou só atrás). É o caso do New Fiesta, que opcionalmente oferece sete airbags (além dos citados, também vem com proteção para os joelhos do motorista). Aplicando-se o critério da Peugeot e da Hyundai, o modelo da Ford teria nove bolsas. São dois pesos e duas medidas.


Fonte: Revista Auto Esporte
Por: Hairton Ponciano Voz // Fotos Fabio Aro, de Bariloche

Saiba como evitar os efeitos da maresia no carro



A ferrugem causada pela maresia é uma dor de cabeça na vida dos motoristas que vivem em cidades às margens do litoral, como é o caso do Rio de Janeiro. Os carros saem de fábrica com um revestimento contra corrosão que vale de três a cinco anos.

Fonte: G1