Sedã compacto usará conjunto mecânico do Cruze, mas com 108 cv
A versão automática do Chevrolet Cobalt – equipada com a caixa automática de seis marchas do Cruze – já está prontinha para ganhar produção desde o lançamento do modelo, no fim de 2011. Mas a General Motors do Brasil ainda vai esperar um pouco mais. O sedã compacto só chegará às revendas brasileiras no segundo semestre, e a fábrica ainda não sabe dizer quando.
Nosso palpite: o Cobalt com câmbio automático chega até setembro. Na última semana, a versão do sedã foi exibida na Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade. A aparição foi oportuna, já que o modelo pretende atrair pessoas com alguma limitação física, amparado no custo/benefício – com o desconto, custará menos de R$ 40 mil.
Quando chegar, o Cobalt automático será oferecido apenas na configuração top LTZ. Outra diferença em relação às versões já disponíveis no mercado é o motor: o sedã virá equipado com o veterano bloco 1.8 Econo.Flex, que produz potências de 106 cv (gasolina) e 108 cv (etanol) – antes o motor gerava 114 cv. Já os torque são mais robustos: 16,4 kgfm e 17,1 kgfm, na mesma ordem.
Na Reatech, o Cobalt automático foi mostrado com pintura e forração dos bancos na cor bege, novas rodas de liga leve aro 15, máscara negra nos faróis e um singelo aerofólio na ponta da tampa traseira – o acessório é quase igual ao do sedã menor Prisma. A lista de série é a mais completa, com ar, direção, "trio", airbags frontais e ABS, controle de cruzeiro e rádio/CD com Bluetooth.
autoesporte
Corretor de Imóveis em Belo Jardim e Região!!! Trabalhamos com grandes áreas, fazendas, chácaras, antenas de celulares, áreas para construtoras em Recife e apartamentos. CRECI: 16.784
Magazine Luiza Recife
https://www.magazinevoce.com.br/magazinemagalurecife/
segunda-feira, 16 de abril de 2012
CLÁSSICOS//BRASILEIROS// FORD F-1000
Com a F-100, a Ford inaugurou em 1957 o segmento das picapes grandes nacionais. O V8 da marca sempre foi referência de força em utilitários até que, em 1979, surgiu a F-1000. O zero a mais no nome indicava seu motor a diesel, de quatro cilindros e capaz de levar 1 000 kg. Ela foi uma resposta à D-10 da Chevrolet, lançada no mesmo ano, quando as duas marcas passavam por um processo de atualização de seus motores.
O da F-1000 era o D229-4 de 83 cv, da MWM, que produzia motores para tratores. A economia no bolso era de 40% em relação ao V8, que saiu de catálogo no mesmo ano. Ela manteve a carroceria que a F-100 adotava desde 1971. Mesmo sendo bem mais cara que a irmã F-100, que continuava em linha, a F-1000 chegou a ser vendida com ágio no início. Trazia freio a disco na dianteira, servofreio e direção hidráulica opcional.
O aspecto mais rural durou até meados dos anos 80, quando veio a febre de picapes nas cidades, fossem elas transformadas (convertidas para cabine dupla ou SUV), fossem antigas customizadas como hot rod. Os modelos de série ganhavam acabamento esportivo para atrair o público mais jovem, como faixas laterais de cores vivas e rodas diferenciadas.
Essa aproximação do universo urbano possibilitou em junho de 1985 seu primeiro teste na revista, que não avaliava picapes grandes desde os anos 60. Foi um comparativo com a recém-lançada Chevrolet D-20. Na série limitada SSS (Super Série Special), a F-1000 demonstrou equilíbrio com a rival e se destacou em estabilidade e maciez da suspensão. Foi ligeiramente melhor no desempenho, mas ficou um pouco atrás em espaço na caçamba, ruído e escalonamento de marchas. Na mesma época surgiu a F-1000-A, com um seis-cilindros argentino a álcool. Para 1986 vieram faróis retangulares e grade nova. O banco 2/3 de tecido era item de série, assim como o novo sistema de ventilação (inclusive com teto solar), as calotas de alumínio, os pneus radiais e a pintura em dois tons.
É desse ano a F-1000 a diesel das fotos, que está com o médico Sergio Minervini desde 1988. O painel é completo e os espelhos retrovisores, grandes. Firme, o banco do motorista encaixa bem o corpo. O motor mostra bom torque, soando como um trator domesticado, mas falta força em ladeiras. O câmbio seco faz seus estalos, lembrando o do Opala. A suspensão é firme e os freios são eficientes com a caçamba vazia.
Para 1991, veio a versão Turbo, com 119 cv. Rápida como um carro de passeio, em nosso teste fez de 0 a 100 km/h em 18 segundos e atingiu 143 km/h. "E, mais importante: carregada com o peso máximo (1 005 kg), ela atingiu 140 km/h, enquanto a picape com motor aspirado estacionava nos 108 km/h", dizia o texto de janeiro de 1991. No ano seguinte viria uma nova carroceria, como a da americana. Em 1993, chegou a tração 4x4. "Mesmo pesando 2 395 kg, ela consegue arrancar em quinta marcha, até mesmo em subidas", afirmava a edição de setembro.
Essa história de força e versatilidade só teria fim em 1998, ao dar lugar à F-250 e se tornar a picape que ensinou ao povo da cidade os prazeres de guiar um veículo que deu tanta alegria no campo.
Quatrorodas
Camaro ganha rodas de 32″, vira um Hot Wheels gigante
“WTF?!” Eu sei, foi o que você pensou quando viu este Camaro com rodas de 32″. “De quanto?!”, eu sei, foi o que você pensou quando leu “32″. O trabalho foi feito nos Estados Unidos, pela preparadora Underground Rim King com rodas cromadas da Davin. É o primeiro Chervolet Camaro do mundo a receber rodas tão grandes, e a dona da máquina é uma mulher, a Mayra. Ela fez a encomenda para a oficina, que topou o desafio. O trabalho começou a ser feito no início do ano e só ficou pronto na semana passada.
Eu acho que a tal Mayra teve esta ideia pois queria um Hot Wheels de gente grande. O difícil agora vai ser conseguir uma pista para andar. E aí, o que você achou? Confira os vídeos abaixo, com direito a uma versão conversível ao lado da “original”.
Autoesporte
sexta-feira, 23 de março de 2012
Mais um pouco sobre Chevrolet Agile, que surpreendeu a todos.
Já que comecei a fala um pouco sobre automobilismo vou encerrar com outro assunto que me surpreendeu,Chevrolet Agile, É real. É um sonho.
Conectividade, computador de bordo, piloto automático. Quer mais? Ele tem. O Agile chegou ao mercado surpreendendo os consumidores mais exigentes e realizando o sonho de consumo de muita gente.
Sem falar que em alguns modelos já vem com ABS e Airbag, que hoje é lei.
Saiba um pouco sobre essa lei.
A partir do dia 1º de janeiro de 2010 passa a valer a obrigatoriedade dos sistemas de airbag e ABS como itens de série dos veículos brasileiros. No caso do airbag será obrigatório o uso do dispositivo para motorista e passageiro do banco dianteiro. Apenas carros de passeio e caminhonetes estão incluídos na lei. Já para o ABS, a medida se estende para todas as categorias, com exceção das motos e dos veículos rurais. Com o objetivo de evitar grande impacto no mercado, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) instituiu um cronograma de implantação dos equipamentos. Para o ano que vem 8% dos veículos incluídos na resolução terão que ter ABS e airbag. E esse percentual irá aumentando até 2014, quando 100% da frota sairá de fábrica com os aparatos.
Então se precisa comprar um carro hoje, recomendaria comprar já com esses itens. Pode ser que após 2014 carros sem esses itens podem ter uma queda grande no mercado.
Chevroler Agile recomendaria a todos!!!
quinta-feira, 22 de março de 2012
Chevrolet Agile Wi-Fi: carro com internet?
Série limitada foi lançada em novembro de 2011 e esgotou rapidamente
Nesses tempos tão conectados, a palavrinha Wi-Fi é quase mágica. Vejam o caso do Chevrolet Agile. Em novembro de 2011, a General Motors do Brasil lançou uma série limitada do hatch compacto com a famosa sigla – que indica existência de sinal de internet disponível. Pois bem, apenas 1.000 foram oferecidas, volume que se esgotou rapidamente. Nos carros (ao menos entre os nacionais), conexão com a rede mundial de computadores ainda é coisa rara, do futuro. Isso explica o sucesso comercial da versão.
Mas, afinal, como funciona o Agile Wi-Fi? Pois é, de início, toda a equipe de Autoesporte pensou que a internet fosse provida pelo carro – por meio do sistema de som ou algum recurso/equipamento embarcado. Enfim, quando o modelo chegou à redação, nosso piloto de testes, o Silvestre (carinhosamente chamado de Careca) me entregou a chave e um envelope pardo estufado. “Mas o que é isso?!”, perguntei espantado. “O pessoal da GM disse que é o equipamento que faz a conexão a internet”, ele respondeu.
Abri o envelope e... Bingo! Havia um “guia rápido” e um pequeno aparelho, semelhante a um modem 3G portátil, desses que são vendidos pelas companhias de telefonia móvel. Após rápida leitura do guia, descobri como ligava o aparelho, mas na minha cabeça o carro seria necessário para estabelecer uma conexão. Assim, saí a caminho do estacionamento para, enfim, “me conectar”. Já dentro do carro, espetei o cabo USB no som e... Nada! Minutos depois, fim do mistério: o modem não precisa do carro.
Alguns aqui podem evocar o místico detetive britânico Sherlock Holmes e refutar: “elementar, meu caro Watson!”. Mas a sigla Wi-Fi – fixada nas colunas traseiras – sugere que o Agile oferece conexão de internet a bordo, quando, na verdade, a versão é apenas o fruto de uma parceria entre GM e a TIM, gigante da telefonia móvel. O que disponibiliza o sinal para navegar na grande rede é o próprio modem, que é um roteador de bolso equipado com um chip 3G da TIM. O serviço, no Agile Wi-Fi, é gratuito por um ano.
Após esse período, os proprietários da série limitada terão de pagar assinatura para ter o acesso à internet no Agile. A GM do Brasil não soube dizer quanto custará o serviço, uma vez que o vínculo com entre a montadora e a TIM termina após os 12 meses. Ou seja, na prática, a série Wi-Fi foi um pacote de conectividade, vendido a R$ 200. Esse “opcional”, disponível somente na versão top LTZ, incluía o “roteador de bolso” com o chip da TIM. Detalhe: o equipamento pode ser levado a qualquer lugar, independente do carro.
e acordo com o “guia rápido”, o modem/roteador emite sinal de internet que pode ser usado por até cinco aparelhos simultaneamente. E, claro, para a segurança do pequeno grupo há uma senha de acesso. Após a experiência, contei todo o “esquema” para a turma da revista. E todos se decepcionaram, esperavam algo mais. De qualquer forma, não há como negar: entre os nacionais (e mesmo entre os importados), o Agile Wi-Fi tem seu valor. A versão foi pioneira na oferta do serviço de navegação na internet a bordo.
G1.
Nesses tempos tão conectados, a palavrinha Wi-Fi é quase mágica. Vejam o caso do Chevrolet Agile. Em novembro de 2011, a General Motors do Brasil lançou uma série limitada do hatch compacto com a famosa sigla – que indica existência de sinal de internet disponível. Pois bem, apenas 1.000 foram oferecidas, volume que se esgotou rapidamente. Nos carros (ao menos entre os nacionais), conexão com a rede mundial de computadores ainda é coisa rara, do futuro. Isso explica o sucesso comercial da versão.
Mas, afinal, como funciona o Agile Wi-Fi? Pois é, de início, toda a equipe de Autoesporte pensou que a internet fosse provida pelo carro – por meio do sistema de som ou algum recurso/equipamento embarcado. Enfim, quando o modelo chegou à redação, nosso piloto de testes, o Silvestre (carinhosamente chamado de Careca) me entregou a chave e um envelope pardo estufado. “Mas o que é isso?!”, perguntei espantado. “O pessoal da GM disse que é o equipamento que faz a conexão a internet”, ele respondeu.
Abri o envelope e... Bingo! Havia um “guia rápido” e um pequeno aparelho, semelhante a um modem 3G portátil, desses que são vendidos pelas companhias de telefonia móvel. Após rápida leitura do guia, descobri como ligava o aparelho, mas na minha cabeça o carro seria necessário para estabelecer uma conexão. Assim, saí a caminho do estacionamento para, enfim, “me conectar”. Já dentro do carro, espetei o cabo USB no som e... Nada! Minutos depois, fim do mistério: o modem não precisa do carro.
Alguns aqui podem evocar o místico detetive britânico Sherlock Holmes e refutar: “elementar, meu caro Watson!”. Mas a sigla Wi-Fi – fixada nas colunas traseiras – sugere que o Agile oferece conexão de internet a bordo, quando, na verdade, a versão é apenas o fruto de uma parceria entre GM e a TIM, gigante da telefonia móvel. O que disponibiliza o sinal para navegar na grande rede é o próprio modem, que é um roteador de bolso equipado com um chip 3G da TIM. O serviço, no Agile Wi-Fi, é gratuito por um ano.
Após esse período, os proprietários da série limitada terão de pagar assinatura para ter o acesso à internet no Agile. A GM do Brasil não soube dizer quanto custará o serviço, uma vez que o vínculo com entre a montadora e a TIM termina após os 12 meses. Ou seja, na prática, a série Wi-Fi foi um pacote de conectividade, vendido a R$ 200. Esse “opcional”, disponível somente na versão top LTZ, incluía o “roteador de bolso” com o chip da TIM. Detalhe: o equipamento pode ser levado a qualquer lugar, independente do carro.
e acordo com o “guia rápido”, o modem/roteador emite sinal de internet que pode ser usado por até cinco aparelhos simultaneamente. E, claro, para a segurança do pequeno grupo há uma senha de acesso. Após a experiência, contei todo o “esquema” para a turma da revista. E todos se decepcionaram, esperavam algo mais. De qualquer forma, não há como negar: entre os nacionais (e mesmo entre os importados), o Agile Wi-Fi tem seu valor. A versão foi pioneira na oferta do serviço de navegação na internet a bordo.
G1.
Batmóvel será exposto em SP
Dois shoppings da cidade receberão protótipo projetado pelo designer Gordon Murray
Foram construídas apenas duas unidades do Batmóvel de Gordon Murray
O Batmóvel, um dos carros mais famosos das histórias de ficção, ficará em exposição em dois shoppings de São Paulo antes de estrear nos palcos da cidade. O exemplar foi desenhado pelo renomado designer Gordon Murray (que já atuou como diretor técnico em equipes de Fórmula 1, como Brabham e McLaren) especialmente para o espetáculo Batman Live, que também será apresentado na cidade.
Para projetar o Batmóvel, Murray procurou aliar elementos já encontrados nos veículos dos quadrinhos a detalhes de carros usados nas competições de Fórmula 1, como a asa traseira que remete ao formato de um morcego e o bico frontal. Montado em fibra de carbono, o carro conta com diversos efeitos especiais de luzes e fumaça que poderão ser conferidos tanto no espetáculo quanto nas exibições.
Os fãs de quadrinhos e automobilismo poderão conferir esse modelo exclusivo entre os dias 23 de março e 5 de abril no piso térreo do Shopping Vila Olímpia e, a partir do dia 7 de abril, o protótipo ficará exposto no Shopping Anália Franco. O espetáculo Batman Live será apresentado no Ginásio do Ibirapuera (São Paulo) entre os dias 11 e 22 de abril.
Desenho teve inspiração de carros de Fórmula 1 e Batmóveis anteriores
G1.
Foram construídas apenas duas unidades do Batmóvel de Gordon Murray
O Batmóvel, um dos carros mais famosos das histórias de ficção, ficará em exposição em dois shoppings de São Paulo antes de estrear nos palcos da cidade. O exemplar foi desenhado pelo renomado designer Gordon Murray (que já atuou como diretor técnico em equipes de Fórmula 1, como Brabham e McLaren) especialmente para o espetáculo Batman Live, que também será apresentado na cidade.
Para projetar o Batmóvel, Murray procurou aliar elementos já encontrados nos veículos dos quadrinhos a detalhes de carros usados nas competições de Fórmula 1, como a asa traseira que remete ao formato de um morcego e o bico frontal. Montado em fibra de carbono, o carro conta com diversos efeitos especiais de luzes e fumaça que poderão ser conferidos tanto no espetáculo quanto nas exibições.
Os fãs de quadrinhos e automobilismo poderão conferir esse modelo exclusivo entre os dias 23 de março e 5 de abril no piso térreo do Shopping Vila Olímpia e, a partir do dia 7 de abril, o protótipo ficará exposto no Shopping Anália Franco. O espetáculo Batman Live será apresentado no Ginásio do Ibirapuera (São Paulo) entre os dias 11 e 22 de abril.
Desenho teve inspiração de carros de Fórmula 1 e Batmóveis anteriores
G1.
Primeiro carro de Senna na F1 irá a leilão
Toleman TF184-2 deve ser arrematado em Silverstone, em maio
Toleman TF184-2 será exposto a partir de 15 de maio e será leiloado no dia seguinte
O carro que Ayrton Senna pilotou em sua temporada de estreia na Fórmula 1 irá a leilão nos Estados Unidos. Será a primeira vez que o modelo deixará as mãos do proprietário particular que o adquiriu 16 anos atrás.
O modelo Toleman TF184-2 foi pilotado por Senna durante a temporada de 1984 e marcou segunda colocação do brasileiro no famoso GP de Mônaco desse mesmo ano. “Estamos entusiasmados por trazer esse icônico carro de corrida para o leilão por ser um dos lotes mais importantes que já oferecemos”, afirmou Nick Whale, diretor do Silverstone Auctions, empresa responsável pelo evento.
O modelo, que está em condições de ser pilotado, irá a leilão no dia 16 de maio e, segundo os organizadores, é impossível estimar o preço que ele poderá atingir.
Modelo foi pilotado por Senna em sua temporada de estreia, em 1984
Não há previsão de quanto será oferecido pelo TF184-2, que está em condições de ser pilotado
Fonte: Autonews.
Toleman TF184-2 será exposto a partir de 15 de maio e será leiloado no dia seguinte
O carro que Ayrton Senna pilotou em sua temporada de estreia na Fórmula 1 irá a leilão nos Estados Unidos. Será a primeira vez que o modelo deixará as mãos do proprietário particular que o adquiriu 16 anos atrás.
O modelo Toleman TF184-2 foi pilotado por Senna durante a temporada de 1984 e marcou segunda colocação do brasileiro no famoso GP de Mônaco desse mesmo ano. “Estamos entusiasmados por trazer esse icônico carro de corrida para o leilão por ser um dos lotes mais importantes que já oferecemos”, afirmou Nick Whale, diretor do Silverstone Auctions, empresa responsável pelo evento.
O modelo, que está em condições de ser pilotado, irá a leilão no dia 16 de maio e, segundo os organizadores, é impossível estimar o preço que ele poderá atingir.
Modelo foi pilotado por Senna em sua temporada de estreia, em 1984
Não há previsão de quanto será oferecido pelo TF184-2, que está em condições de ser pilotado
Fonte: Autonews.
quarta-feira, 21 de março de 2012
É Hilux se prepara que está chegando a nova "Blazer 2013"
Após quase 17 anos, eis a nova Chevrolet Blazer
Utilitário feito sobre a nova geração da S10 estreia na Tailândia
*Trailblazer chega às lojas tailandesas da Chevrolet em junho; no Brasil, utilitário chega no segundo semestre
Quase 17 anos se passaram e a General Motors, enfim, apresentou nesta quarta-feira (21), na Tailândia, a nova geração da Chevrolet Blazer, utilitário esportivo médio derivado da picape S10. O modelo, rebatizado de Trailblazer por lá, faz sua estreia na 33ª edição do Salão do Automóvel de Bangkok, na capital tailandesa. Do conceito, mostrado em novembro no Salão de Dubai (Emirados Árabes), foram mantidos quase todos os traços. O desenho diantiero é praticamente igual ao da nova S10, já à venda no Brasil (leia aqui).
Segundo o comunicado oficial da GM, as vendas da Trailblazer na Tailândia começam em junho. Nos meses seguintes, o utilitário será lançado em diversos países, incluindo o Brasil – aliás, foi a filial brasileira que liderou o desenvolvimento da nova S10 e a Trailblazer. Assim como o exterior, a cabine da nova geração da Blazer também é igual à da picape média Chevrolet. Destacam-se o quadro de instrumentos no padrão "dual cockpit", criado com o muscle-car Camaro, e o singular console central, com vários comandos dispostos em círculo.
*Versão final do utilitário preservou quase por inteiro o visual do protótipo, mostrada em novembro de 2011
Um dos destaques na nova Blazer é o conjunto mecânico, que estreia os novos motores 2.5 e 2.8 litros Duramax dieselturbo, ambos com quatro cilindros em linha. O bloco maior usa um turbo de geometria variável e os números de desempenho são interessantes. A GM informa 180 cv de potência e um torque robusto de 47,9 kgfm, quando acoplado à transmissão automática de seis velocidades. Com o câmbio manual de cinco marchas, o torque máximo é de 44,8 kgfm. Já o propulsor 2.5 litros gera 150 cv e fortes 35,7 kgfm.
Na parte de engenharia, a GM ressalta que a nova geração da Blazer usa uma robusta estrutura em longarina, que dinamicamente se comporta como um carro de passeio (ou melhor, transmite essa sensação). Parte disso certamente vem da suspensão traseira com braços múltiplos. A montadora norte-americana também citou todo o aparato tecnológico voltado à segurança. O utilitário sairá de fábrica com controle eletrônico de estabilidade e de tração e freios ABS, além de recursos como assistente de saída em ladeiras.
*Interior da Trailblazer é praticamente igual ao da nova geração da picape média S10, já à venda no Brasil
Por enquanto, a General Motors ainda não divulgou todos os dados técnicos da nova geração da Blazer. Pelas imagens, porém, observa-se que o utilitário terá configuração para sete passageiros, e as duas fileiras de bancos traseiros são rebatíveis, o que deve entregar ao modelo um dos maiores bagageiros entre os utilitários esportivos da categoria. As fotos também mostram que a Trailblazer terá itens modernos, como iluminação diurna por leds – adotados nas lanternas. O modelo estreia no Brasil no segundo semestre desse ano.
autoesporte
Utilitário feito sobre a nova geração da S10 estreia na Tailândia
*Trailblazer chega às lojas tailandesas da Chevrolet em junho; no Brasil, utilitário chega no segundo semestre
Quase 17 anos se passaram e a General Motors, enfim, apresentou nesta quarta-feira (21), na Tailândia, a nova geração da Chevrolet Blazer, utilitário esportivo médio derivado da picape S10. O modelo, rebatizado de Trailblazer por lá, faz sua estreia na 33ª edição do Salão do Automóvel de Bangkok, na capital tailandesa. Do conceito, mostrado em novembro no Salão de Dubai (Emirados Árabes), foram mantidos quase todos os traços. O desenho diantiero é praticamente igual ao da nova S10, já à venda no Brasil (leia aqui).
Segundo o comunicado oficial da GM, as vendas da Trailblazer na Tailândia começam em junho. Nos meses seguintes, o utilitário será lançado em diversos países, incluindo o Brasil – aliás, foi a filial brasileira que liderou o desenvolvimento da nova S10 e a Trailblazer. Assim como o exterior, a cabine da nova geração da Blazer também é igual à da picape média Chevrolet. Destacam-se o quadro de instrumentos no padrão "dual cockpit", criado com o muscle-car Camaro, e o singular console central, com vários comandos dispostos em círculo.
*Versão final do utilitário preservou quase por inteiro o visual do protótipo, mostrada em novembro de 2011
Um dos destaques na nova Blazer é o conjunto mecânico, que estreia os novos motores 2.5 e 2.8 litros Duramax dieselturbo, ambos com quatro cilindros em linha. O bloco maior usa um turbo de geometria variável e os números de desempenho são interessantes. A GM informa 180 cv de potência e um torque robusto de 47,9 kgfm, quando acoplado à transmissão automática de seis velocidades. Com o câmbio manual de cinco marchas, o torque máximo é de 44,8 kgfm. Já o propulsor 2.5 litros gera 150 cv e fortes 35,7 kgfm.
Na parte de engenharia, a GM ressalta que a nova geração da Blazer usa uma robusta estrutura em longarina, que dinamicamente se comporta como um carro de passeio (ou melhor, transmite essa sensação). Parte disso certamente vem da suspensão traseira com braços múltiplos. A montadora norte-americana também citou todo o aparato tecnológico voltado à segurança. O utilitário sairá de fábrica com controle eletrônico de estabilidade e de tração e freios ABS, além de recursos como assistente de saída em ladeiras.
*Interior da Trailblazer é praticamente igual ao da nova geração da picape média S10, já à venda no Brasil
Por enquanto, a General Motors ainda não divulgou todos os dados técnicos da nova geração da Blazer. Pelas imagens, porém, observa-se que o utilitário terá configuração para sete passageiros, e as duas fileiras de bancos traseiros são rebatíveis, o que deve entregar ao modelo um dos maiores bagageiros entre os utilitários esportivos da categoria. As fotos também mostram que a Trailblazer terá itens modernos, como iluminação diurna por leds – adotados nas lanternas. O modelo estreia no Brasil no segundo semestre desse ano.
autoesporte
segunda-feira, 19 de março de 2012
Clássicos//Grandes Brasileiros
CHEVROLET VECTRA GSI
BATENDO RECORDES, O VECTRA GSI VIROU REFERÊNCIA EM SEDÃ ESPORTIVO E ÍCONE DOS ANOS 90
Demorou cinco anos para chegar, mas, quando enfim entrou em nossa pista de testes, o primeiro Vectra brasileiro logo se sagrou campeão. A responsável pela façanha foi a versão esportiva GSi. Ao cravar 207,7 km/h de velocidade máxima e acelerar de 0 a 100 km/h em 9,22 segundos, na edição de dezembro de 1993, ele se tornou o nacional mais veloz e rápido testado por QUATRO RODAS. O Vectra já existia na Europa desde 1988, mas esses anos de defasagem não se comparavam aos 11 de vida do Monza, que ele substituiria. Ainda que disponível apenas na versão sedã de quatro portas, ele cumpria o papel de carro médio moderno e bem equipado, enquanto o GSi era o mais novo símbolo de status do mercado nacional.
Esportiva, a versão topo de linha rompia o vínculo com o Monza S/R, que tinha carroceria hatch e deixou como herdeiro o Kadett GSi. Ainda que mantivesse sua premissa de desempenho superior, a sigla GSi agora se expandia dentro da linha GM, o que se completaria com o Corsa GSi no ano seguinte. O sedã esportivo da Chevrolet só encontrava concorrência no pioneiro Fiat Tempra 16V.
Externamente, o GSi se distinguia pelos pneus de perfil baixo, rodas, apêndices aerodinâmicos e um defletor na traseira. A aerodinâmica - o Cx era de apenas 0,29 - e o motor alemão de 16 válvulas e 150 cv justificavam o desempenho. A potência era 34 cv maior que a do motor com oito válvulas, com um total de 75,1 cv por litro de cilindrada - maior potência específica do Brasil.
A injeção eletrônica sequencial Bosch Motronic M.2.8 misturava o ar ao combustível pela massa de ar admitida, em vez do volume. Mais precisa, ela permitia que o GSi, mesmo sendo capaz de gerar um desempenho impressionante para a época, ainda conseguisse a marca de 11,91 km/l de consumo médio. As relações de marcha da caixa de câmbio eram mais curtas que as das versões GLS e CD.
Os freios transmitiam segurança, mesmo em emergências. "Voltando de nosso teste, enfrentamos uma delas, quando uma carreta desgovernada atravessou a pista, bloqueando-a", contava a revista no teste de estreia. "Mesmo a 100 km/h, o carro foi bruscamente freado, sem desestabilização ou perda de controle da direção." Comparado ao Tempra 16V na mesma edição, o GSi só perdeu em retomada de 40 a 100 km/h e nível de opcionais.
O carro das fotos pertence ao designer paulista Luiz Fernando Wernz. "Eu meio que aprendi a ler com QUATRO RODAS e me apaixonei pelo carro quando tinha 6 anos de idade, ao ler o teste de lançamento", diz. O sonho de infância foi comprado de um colecionador de Opala de Campinas (SP) vários anos depois e hoje praticamente só é usado aos fins de semana. Wernz acha excelente como o motor acorda depois de 4 000 rpm, quando entra o segundo estágio do corpo de borboleta, característica que não se vê mais no modelo. "Um engenheiro me disse que eu tenho um Vectra de 1994 com tecnologia de 2010", afirma.
Ainda em 1994, 17 398 leitores e 13 jornalistas votaram na eleição que mais uma vez fez do Vectra GSi um campeão. O Eleito do Ano de QUATRO RODAS venceu em cinco dos oito aspectos avaliados. Já em 1996 viria a segunda geração do Vectra, dessa vez em sintonia com a Europa, porém sem a versão GSi. Com o fim desse modelo, só em 1999 viria o Fiat Marea Turbo como um representante dos sedãs esportivos nacionais, segmento que nunca mais foi o mesmo depois do Vectra GSi.
POR FABIANO PEREIRA | FOTOS: CHRISTIAN CASTANHO
BATENDO RECORDES, O VECTRA GSI VIROU REFERÊNCIA EM SEDÃ ESPORTIVO E ÍCONE DOS ANOS 90
Demorou cinco anos para chegar, mas, quando enfim entrou em nossa pista de testes, o primeiro Vectra brasileiro logo se sagrou campeão. A responsável pela façanha foi a versão esportiva GSi. Ao cravar 207,7 km/h de velocidade máxima e acelerar de 0 a 100 km/h em 9,22 segundos, na edição de dezembro de 1993, ele se tornou o nacional mais veloz e rápido testado por QUATRO RODAS. O Vectra já existia na Europa desde 1988, mas esses anos de defasagem não se comparavam aos 11 de vida do Monza, que ele substituiria. Ainda que disponível apenas na versão sedã de quatro portas, ele cumpria o papel de carro médio moderno e bem equipado, enquanto o GSi era o mais novo símbolo de status do mercado nacional.
Esportiva, a versão topo de linha rompia o vínculo com o Monza S/R, que tinha carroceria hatch e deixou como herdeiro o Kadett GSi. Ainda que mantivesse sua premissa de desempenho superior, a sigla GSi agora se expandia dentro da linha GM, o que se completaria com o Corsa GSi no ano seguinte. O sedã esportivo da Chevrolet só encontrava concorrência no pioneiro Fiat Tempra 16V.
Externamente, o GSi se distinguia pelos pneus de perfil baixo, rodas, apêndices aerodinâmicos e um defletor na traseira. A aerodinâmica - o Cx era de apenas 0,29 - e o motor alemão de 16 válvulas e 150 cv justificavam o desempenho. A potência era 34 cv maior que a do motor com oito válvulas, com um total de 75,1 cv por litro de cilindrada - maior potência específica do Brasil.
A injeção eletrônica sequencial Bosch Motronic M.2.8 misturava o ar ao combustível pela massa de ar admitida, em vez do volume. Mais precisa, ela permitia que o GSi, mesmo sendo capaz de gerar um desempenho impressionante para a época, ainda conseguisse a marca de 11,91 km/l de consumo médio. As relações de marcha da caixa de câmbio eram mais curtas que as das versões GLS e CD.
Os freios transmitiam segurança, mesmo em emergências. "Voltando de nosso teste, enfrentamos uma delas, quando uma carreta desgovernada atravessou a pista, bloqueando-a", contava a revista no teste de estreia. "Mesmo a 100 km/h, o carro foi bruscamente freado, sem desestabilização ou perda de controle da direção." Comparado ao Tempra 16V na mesma edição, o GSi só perdeu em retomada de 40 a 100 km/h e nível de opcionais.
O carro das fotos pertence ao designer paulista Luiz Fernando Wernz. "Eu meio que aprendi a ler com QUATRO RODAS e me apaixonei pelo carro quando tinha 6 anos de idade, ao ler o teste de lançamento", diz. O sonho de infância foi comprado de um colecionador de Opala de Campinas (SP) vários anos depois e hoje praticamente só é usado aos fins de semana. Wernz acha excelente como o motor acorda depois de 4 000 rpm, quando entra o segundo estágio do corpo de borboleta, característica que não se vê mais no modelo. "Um engenheiro me disse que eu tenho um Vectra de 1994 com tecnologia de 2010", afirma.
Ainda em 1994, 17 398 leitores e 13 jornalistas votaram na eleição que mais uma vez fez do Vectra GSi um campeão. O Eleito do Ano de QUATRO RODAS venceu em cinco dos oito aspectos avaliados. Já em 1996 viria a segunda geração do Vectra, dessa vez em sintonia com a Europa, porém sem a versão GSi. Com o fim desse modelo, só em 1999 viria o Fiat Marea Turbo como um representante dos sedãs esportivos nacionais, segmento que nunca mais foi o mesmo depois do Vectra GSi.
POR FABIANO PEREIRA | FOTOS: CHRISTIAN CASTANHO
Clássicos//Grandes Brasileiros
FORD ESCORT XR3 CONVERSÍVEL
DESENHO MAIS MODERNO E O MOTOR 2.0 DO GOL GTI ERAM O DIFERENCIAL DA SEGUNDA GERAÇÃO
Destaque entre os nacionais apresentados em 1983, o Escort foi o maior lançamento da Ford brasileira nos anos 80. Sua versão XR3 tornou-se um ícone de esportividade para uma geração e foi nosso único conversível de série naquela década. Com carroceria conversível, ela representava desde 1985 o ápice de sofisticação no segmento e só encontraria um rival em 1991, com o Chevrolet Kadett GSi. Para o padrão da época, seis anos nem eram tanto tempo assim. Mas a reabertura das importações acelerou a taxa de renovação dos projetos. No Salão do Automóvel de 1992, lá estava o Escort em sua segunda geração brasileira.
A principal melhoria foi, graças à Autolatina (joint-venture formada pela Ford e pela Volkswagen), a adoção do motor 2.0 do Gol GTi, com 116 cv, 19 cv a mais que o 1.8 anterior. A suspensão dianteira teve o braço triangular simples trocado pelo inferior. A traseira, antes independente com McPherson, passou a ter o eixo de torção. Importado da Transax, subsidiária da Autolatina na Argentina, o câmbio era todo novo. Os tambores de freio traseiros davam lugar a discos rígidos. A produção continuava sendo feita em parceria com a Karmann-Ghia.
O perfil mais suave e arredondado estava em dia com o que havia de mais moderno no mundo - essa nova geração ainda era novidade na Europa. A frente com a tomada de ar praticamente restrita a uma abertura no para-choque era um estilo que a Ford vinha difundindo desde os anos 80 com o Sierra europeu e o Taurus americano. Por dentro, o volante era o primeiro entre os nacionais a oferecer regulagem de distância. Ao tocafitas podia vir combinado um equalizador e os bancos dianteiros Recaro traziam duas regulagens lombares.
Se faltavam mostradores como voltímetro, manômetro e computador de bordo, o velocímetro indicava até exagerados 240 km/h. Em seu primeiro e único teste na QUATRO RODAS, um comparativo com o Chevrolet Kadett GSi conversível, a nova geração cravou 186,4 km/h contra 183,3 km/h do concorrente. Na aceleração de 0 a 100 km/h, uma pequena diferença: 11,18 segundos, frente a 11,35 do Chevrolet.
A capota do XR3 contava com o acionamento eletro-hidráulico, que só funcionava com o motor desligado. Somavam-se a isso os vidros elétricos traseiros, alarme e o som requintado, além do preço menor mesmo sendo um lançamento. "O carro não é usado para fazer o trajeto, o trajeto é usado para o carro", diz o dono do exemplar 1994 fotografado, explicando como ele aproveita seu XR3, que considera ainda bem contemporâneo.
Em 1994, a injeção analógica Bosch LE-Jetronic deu lugar à FIC digital e foi lançada a série 75 Anos (da Ford no Brasil), na cor preta com a parte inferior em champanhe. O modelo 1995 recebeu rodas de cinco raios, novos tecidos internos, painel mais claro, volante com regulagem de altura e distância - inédito no Brasil -, frisos externos pretos e versão a álcool. Foi o último ano do Escort conversível e do XR3. Luxo e esportividade jamais seriam tão vistosos entre os Ford nacionais.
POR FABIANO PEREIRA | CHRISTIAN CASTANHO
DESENHO MAIS MODERNO E O MOTOR 2.0 DO GOL GTI ERAM O DIFERENCIAL DA SEGUNDA GERAÇÃO
Destaque entre os nacionais apresentados em 1983, o Escort foi o maior lançamento da Ford brasileira nos anos 80. Sua versão XR3 tornou-se um ícone de esportividade para uma geração e foi nosso único conversível de série naquela década. Com carroceria conversível, ela representava desde 1985 o ápice de sofisticação no segmento e só encontraria um rival em 1991, com o Chevrolet Kadett GSi. Para o padrão da época, seis anos nem eram tanto tempo assim. Mas a reabertura das importações acelerou a taxa de renovação dos projetos. No Salão do Automóvel de 1992, lá estava o Escort em sua segunda geração brasileira.
A principal melhoria foi, graças à Autolatina (joint-venture formada pela Ford e pela Volkswagen), a adoção do motor 2.0 do Gol GTi, com 116 cv, 19 cv a mais que o 1.8 anterior. A suspensão dianteira teve o braço triangular simples trocado pelo inferior. A traseira, antes independente com McPherson, passou a ter o eixo de torção. Importado da Transax, subsidiária da Autolatina na Argentina, o câmbio era todo novo. Os tambores de freio traseiros davam lugar a discos rígidos. A produção continuava sendo feita em parceria com a Karmann-Ghia.
O perfil mais suave e arredondado estava em dia com o que havia de mais moderno no mundo - essa nova geração ainda era novidade na Europa. A frente com a tomada de ar praticamente restrita a uma abertura no para-choque era um estilo que a Ford vinha difundindo desde os anos 80 com o Sierra europeu e o Taurus americano. Por dentro, o volante era o primeiro entre os nacionais a oferecer regulagem de distância. Ao tocafitas podia vir combinado um equalizador e os bancos dianteiros Recaro traziam duas regulagens lombares.
Se faltavam mostradores como voltímetro, manômetro e computador de bordo, o velocímetro indicava até exagerados 240 km/h. Em seu primeiro e único teste na QUATRO RODAS, um comparativo com o Chevrolet Kadett GSi conversível, a nova geração cravou 186,4 km/h contra 183,3 km/h do concorrente. Na aceleração de 0 a 100 km/h, uma pequena diferença: 11,18 segundos, frente a 11,35 do Chevrolet.
A capota do XR3 contava com o acionamento eletro-hidráulico, que só funcionava com o motor desligado. Somavam-se a isso os vidros elétricos traseiros, alarme e o som requintado, além do preço menor mesmo sendo um lançamento. "O carro não é usado para fazer o trajeto, o trajeto é usado para o carro", diz o dono do exemplar 1994 fotografado, explicando como ele aproveita seu XR3, que considera ainda bem contemporâneo.
Em 1994, a injeção analógica Bosch LE-Jetronic deu lugar à FIC digital e foi lançada a série 75 Anos (da Ford no Brasil), na cor preta com a parte inferior em champanhe. O modelo 1995 recebeu rodas de cinco raios, novos tecidos internos, painel mais claro, volante com regulagem de altura e distância - inédito no Brasil -, frisos externos pretos e versão a álcool. Foi o último ano do Escort conversível e do XR3. Luxo e esportividade jamais seriam tão vistosos entre os Ford nacionais.
POR FABIANO PEREIRA | CHRISTIAN CASTANHO
Assinar:
Postagens (Atom)