Magazine Luiza Recife

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terça-feira, 24 de maio de 2011

Citroën lança o C3 Picasso por preços a partir de R$ 47.990

Versão topo de linha, a Exclusive, custa a partir de R$ 57,4 mil.
Carro é equipado com o mesmo motor 1.6 de 113 cv do C3.




A Citroën reforça sua linha de modelos compactos a partir desta quarta-feira (25) com a chegada das primeiras unidade do C3 Picasso às concessionárias. A versão básica do modelo, a GL com câmbio manual, custa a partir de R$ 47.990. Já a versão GLX manual sai por R$ 50,4 mil, enquanto a automática por R$ 53,9 mil. As versões topo de linha, Exclusive, têm preços sugeridos em R$ 57,4 mil (mecânica) e R$ 60,4 mil (automática).

De acordo com a Citroën, o modelo vai competir com monovolumes e crossovers compactos, como o Chevrolet Meriva, Fiat Idea, Kia Soul e Honda Fit. A previsão de vendas é de 1,5 mil unidades por mês, segundo a marca francesa. O carro é equipado com o mesmo motor 1.6 16V de 113 cavalos que equipa o C3. O modelo tem três anos de garantia.



Todas as versões têm direção hidráulica assistida, computador de bordo e vidros dianteiros elétricos. O diferencial da GLX são rodas de liga leve, faróis de neblina, rádio com comando no volante e vidros traseiros elétricos. Já as opções com câmbio automático, que chegam em julho, são equipadas também com ABS e EBD de série. Os airbags ainda são opcionais, nas versões GL e GLX.

Além das bolsas de ar, a o C3 Picasso Exclusive vem ainda com ar-condicionado digital e piloto automático, mas tem como opcionais airbag lateral dianteiro e o sistema de navegação MyWay, com tela de sete polegadas integrada ao painel.




Do G1.

Mini Cooper Red Mudder é apresentado durante o Life Ball

Evento é o maior da Europa na luta contra a Aids e aconteceu em Viena.
Estilistas Dean e Dan Caten criaram uma versão off-road do modelo.

A Mini apresentou em Viena (Áustria) a versão do Mini Cooper S da dupla de estilistas Dean e Dan Caten, criadores da grife Dsquared ². Ele foram convidados pela marca alemã para recriar o modelo como uma das ações para o maior evento de caridade da Europa na luta contra a Aids, o Life Ball. É a 11ª vez que a marca alemã apoia o evento, que aconteceu neste sábado (21).



Nos últimos anos, estilistas como Donatella Versace, Diesel e Gianfranco Ferré criaram desenhos diferenciados para o Life Ball. A venda dos modelos em leilão é revertida em doação ao combate da doença.

Na versão dos gêmeos canadenses chamada de Red Mudder, o Mini ganhou ar bem robusto, com visual off-road reforçado. Para isso, o carro foi elevado e equipado com protetor frontal, faróis de rali, grades nas janelas laterais e um estepe na traseira. Além disso, os designers deram destaque à folha de plátanos, símbolo do Canadá.



Do G1.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Volkswagen Amarok - Tá bombando!!!



Honda Civic 2012



Nova geração do sedã tem mudanças discretas


Fonte: 4Rodas

Nova geração do Zafira

Monovolume estreia no mercado brasileiro no ano que vem.
Na Europa, modelo chegará com cinco opções de motorização.



A General Motors vai lançar ainda neste ano na Europa a terceira geração do monovolume Zafira, mas a propaganda do modelo já pode ser vista na internet.

A versão de produção foi apresentada no início do ano no Salão de Genebra sob a marca Opel e será lançada oficialmente no Salão de Frankfurt, na Alemanha. A divisão britânica da GM, a Vauxhall, também comercializará o modelo, mas apenas no início de 2012. No Brasil, o novo Zafira Tourer deve estrear no terceiro trimestre do ano que vem.

O monovolume ganhou visual mais robusto e moderno, sem deixar de lado o espaço interno: o carro continua a disponibilizar sete lugares.

No mercado europeu, o modelo estará disponível em cinco opões de motorização — 2.0 a diesel de 110 cavalos de potência, 130 cv e 165 cv, já as opções a gasolina vêm com o motor 1.4 turbo de 120 cv e 140 cv. No ano que vem, a Opel pretende lançar mais opções de motores.

A montadora diz que a nova versão será "um lounge sobre rodas". De acordo com a Opel, o carro foi projetado para deixar entrar muita luz, promovendo sensação de bem-estar e ligação com o mundo exterior.

Assista ao video.



Do G1.

Ferrari mostra modelo feito para um só comprador

Bilionário Peter Kalikow, de NY, comemora 45 anos como cliente da marca.
Esportivo foi pintado de azul para combinar com outra Ferrari que ele tem.


A Ferrari mostrou nesta quinta-feira (19) as primeiras imagens da Superamerica 45, feita especialmente para um fã da marca italiana, o bilionário Peter Kalikow, de Nova York. O esportivo foi encomendado como presente pelo aniversário de 45 anos da primeira Ferrari comprada por Kalikow. Antes de ser enviado para os Estados Unidos, o carro será exibido em um evento na Itália.




A cor Azul Antille do modelo foi escolhida para combinar com o primeiro exemplar da coleção do entusiasta, uma 400 Superamerica conversível de 1961. As calotas do novo carro também têm detalhes na mesma cor.

Baseado na 599, o modelo conta ainda com capota de fibra de carbono removível, grade cromada e saídas de ar na frente. A Ferrari ainda não divulgou detalhes mecânicos.

Este é a segunda Ferrari feita exclusivamente para Kalikow; a primeira foi a 612 Kappa. Notório colecionador de carros, o norte-americano é um dos líderes do setor imobiliário em NY e já dono do jornal "New York Post" e diretor da empresa de transporte público da cidade, a MTA.




Do G1.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Grandes Brasileiros// FORD Maverick GT

Maverick GT, Fase 1 e meio: Este maveco nasceu bege, passou por sete cores...

Proprietários de carrões sempre dão um jeito de personalizar a cria, é uma característica do comprador



Sonoros e belos são os carros médios que conquistaram as ruas brasileiras durante os anos de 1970. “Mas nada no mundo se compara ao som de um V8 Ford, é o mais lindo do mundo” afirmam os donos de Mavericks. Mais de 30 anos data o fim de sua fabricação e suas linhas sinuosas e agressivas seduzem até hoje.

O desejo de ter um desses na garagem vem de criança, diz o engenheiro civil dono deste exemplar. Influência paterna, também um apaixonado por muscle cars: grandes, potentes e antigos. Há cerca de 3 anos queria comprar um Maverick e ao bater os olhos neste, decidiu a compra. “Os dois antigos donos também são apreciadores e sempre nos vemos em encontros e eventos. Não veio da mão de qualquer um.”

Proprietários de carrões sempre dão um jeito de personalizar a cria, é uma característica do comprador. Assim, não esperava encontrar um exemplar sem adaptações. “É muito difícil e raro encontrar um Maverick original, com o tempo a coisa vai se perdendo.”




Este “maveco” nasceu bege, passou por sete cores antes de chegar ao azul metálico atual. “Comprei ele já na 6ª cor, um azul escuro, depois personalizei. A cor que me inspirou foi de um Playmouth 71, porque queria uma cor que combinasse com os detalhes em preto fosco”.

Carro de Fases - Ao acompanharmos os detalhes pretos nos damos conta do porque deste exemplar ser chamado de “Fase 1 e meio”. “Customizei o Maverick fase 2 com itens do fase 1, porém o comum é ao contrário”. As faixas do capô dianteiro sobressaem – da fase2 – e a traseira – da fase 1 – é discreta e harmoniosa. Ainda, mescla acessórios de outro modelo, como a rabeta do Grabber norte-americano.




Contexto histórico - Carente de um modelo médio jovem para atender o mercado nacional, a Ford procurava um novo carro. Apostou no Maverick após comprar a Willys do Brasil, aproveitando itens da mecânica do Aero Willys e Itamaraty, além do original norte-americano.

Entre os modelos disponíveis, o preferido foi o GT. Alinhando a estética das linhas de competição, incluindo falsas entradas de ar no capô e pintura com linhas pretas dando ares de veloz. Despertava nos jovens o sonho de consumo. Embora o mercado tenha recebido bem “A fórmula Ford contra a rotina”, era o momento da crise do petróleo, onde os motores de 6 ou 8 cilindros eram sabidos beberrões.

A fábrica passou a ofertar o modelo GT com 4 cilindros a partir de 1975, este de 77 foi adaptado para receber o V8. “Param no farol e pedem para dar uma acelerada só para ouvir o barulho do motor. É um prazer” confirma. Mas quando o chamam para mostrar o que o carro tem a oferecer em velocidade, prefere se controlar. “Eu, particularmente, penso que não é um carro para correr nas ruas. A velocidade é para tirar lazer numa estrada” diz.

Parte da Família - Desde que estão juntos, passaram por momentos importantes. “Este foi o carro do meu casamento. Saímos da igreja nele, com a fotógrafa e o cinegrafista atrás. Eu acho que fizeram mais questão em nos acompanhar pelo prazer do passeio” brinca. “Entrei no salão de festas com o carro. A festa aconteceu com ele presente” e as fotos não deixam mentir.




O Maverick Clube do Brasil, do qual faz parte, tem dois eventos por ano. O Maverick Night, previsto para dia 13 de junho, no Sambódromo em São Paulo. O segundo, Maverick Power Tour, está previsto para setembro. Em ambos os encontros é comum virem maverickeiros de toda parte, inclusive outros estados, por isso são momentos muito aguardados.

O carro teve uma tiragem total de apenas 108.237, entre 1973 a 79. São números que comparados com outros muscles contemporâneos são tímidos, hoje o torna um bom investimento, pela dificuldade de encontrá-lo nas ruas.

(Fontes: “Memórias sobre rodas, O automóvel no Brasil dos anos 60” por Fábio Steinbruch, Editora Alaúde, 2007. Agradecimentos Maverick Clube do Brasil. Fotos Jocelino Leão)

As opiniões expressas nesta matéria são de responsabilidade de seu autor e não refletem, necessariamente, a opinião do site WebMotors.

Texto: Antigo Motors/ Carros em Destaque

Fotos: Jocelino Leão

Yahoo Autos

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Chevrolet Cruze é flagrado em estacionamento de shopping em SP

Sedã irá desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2011.
Versão sedã, já à venda na Europa, substituirá o Vectra.




Moro próximo à fábrica da GM em São Caetano do Sul e bati essas fotos no estacionamento do Central Plaza Shopping. Parece que é o carro que vai substituir o Vectra.

Nota da redação: O Chevrolet Cruze irá desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2011. A versão sedã, que já está à venda na Europa, irá substituir o nosso Vectra, enquanto o hatch – que foi apresentado no Salão de Paris – aposentará o Astra nacional, lançado em 1998.

O lançamento dos dois modelos faz parte do plano de renovação de toda a linha de produtos da GM até 2012, ano que também está prevista a estreia da nova geração da S10, que já foi flagrada rodando na Argentina e no Brasil. A versão sedã já havia sido flagrada por outro internauta do G1 em 2010, camuflado com adesivos na Marginal Pinheiros, em São Paulo.





Do G1, São Paulo.
Luiz Carlos Vicolle
Internauta, São Paulo, SP

Teste // TaTa Nano LX

Dois anos depois de lançado, o carro mais barato do mundo tenta alçar voos mais altos. Nós o testamos no Brasil com exclusividade



Ao apresentar o Tata Nano, em março de 2009, a Tata Motors mostrou o que até então parecia impossível: um carro de 2 500 dólares. Mas, se lançá-lo foi uma conquista, manter as vendas dentro das previsões tem se revelado uma tarefa mais desafiadora. A primeira dificuldade enfrentada pela fábrica indiana é justamente manter o preço numa faixa não tão distante do plano original. Pressionado pelo aumento nos custos de produção, o valor inicial de 100 000 rúpias (2 500 dólares) logo passou a 108 000 rúpias (2 700 dólares). E esse é o custo da versão mais simples. A topo de linha, mostrada aqui, com servofreio, ar-condicionado, travas e vidros elétricos, faróis de neblina e hodômetro digital, bate em 140 000 rúpias (3 500 dólares).

A popularidade do pequeno também não ganhou pontos com os cinco casos de Nano que se incendiaram logo nos primeiros meses de uso. A conjunção entre subida de preços e acidentes foi devastadora para as vendas, que, do pico de 9 000 unidades em julho de 2010, caíram para 509 em novembro do mesmo ano. A Tata reagiu: aumentou a garantia de 18 meses ou 24 000 km para quatro anos ou 60 000 km, ampliou a rede autorizada e facilitou o crédito ao consumidor, entre outras ações, e conseguiu subir para 5 784 unidades em dezembro e 6 703 em janeiro deste ano. A Tata divulgou também um laudo atribuindo a causa dos incêndios à instalação indevida de acessórios, e dizendo que, mesmo assim, tomaria medidas para proteger a parte elétrica e a região do escapamento do carro, onde o fogo teria começado.

A Tata afirma que já vendeu mais de 70 000 unidades do Nano e que 85% dos clientes estão entre "satisfeitos e muito satisfeitos", segundo suas pesquisas. Os pontos mais elogiados são o espaço interno, o desempenho e a dirigibilidade, de acordo com a fábrica. Mas, afinal, como anda o carro que era tido como missão impossível pelos outros fabricantes?

Não há nada de mais no Nano. As rodas de 12 polegadas são fixadas por apenas três parafusos. A direção é mecânica. E os freios, a tambor nas quatro rodas, só recebem assistência nas versões mais caras. Não há retrovisor do lado oposto ao do motorista, o limpador de para-brisa é único, as portas não têm limitadores nas dobradiças. A bateria vai instalada sob o banco do motorista para encurtar a fiação elétrica. E o acesso ao motor é feito pela cabine, uma vez que a tampa traseira é fixa. Em compensação, não há economia de espaço interno. Com 3,10 metros de comprimento, 1,50 de lagura e 1,60 de altura, o Nano acomoda bem quatro adultos e o motorista encontra uma posição de dirigir surpreendentemente boa. Eu me senti muito à vontade, mesmo se tratando de uma versão feita para o mercado indiano, com o volante no lado direito. Lembrei-me daquele carro conceito de Giugiaro, o Lancia Megagamma, em que o motorista viajava como se estivesse sentado em uma cadeira, posição que depois foi adotada pelas minivans. A ergonomia, porém, é ruim, porque os poucos comandos que existem geralmente ficam distantes das mãos.

Alerta de velocidade

O Nano é muito fácil de dirigir, seu câmbio tem engates fáceis e as dimensões compactas ajudam nas manobras. O desempenho limitado é compatível com sua proposta, com motor de dois cilindros, com 623 cm³ de deslocamento, que gera 33 cv de potência e 4,9 mkgf de torque. Em nossa avaliação, atingimos os 102 km/h de velocidade máxima. A fábrica declara 110 km/h, mas quem tentou chegar lá diz que a 105 km/h surge um alerta no painel, dizendo que há risco de danos ao motor. Na prova de aceleração de 0 a 100 km/h, conseguimos o tempo de 31 segundos. E, na hora de parar, os freios foram tão discretos quanto o motor. Vindo a 60 km/h, o Nano precisou de 20 metros para frear os 600 kg de peso. A 80 km/h, esse espaço dobrou e a frenagem ocorreu de forma desequilibrada, com a carroceria desestabilizada. Seu ponto forte é o consumo. Obtivemos médias de 20 km/l, no regime urbano, e 25 km/l, na estrada, com gasolina - com o ar-condicionado desligado.

Em resumo, o Nano é um carro que anda bem em linha reta e de preferência no plano. Tivemos a oportunidade de experimentá-lo em rampas de 30 graus de inclinação e ele não se saiu mal, desde que viéssemos embalados e com apenas o motorista a bordo. Mas, ao tentar sair a partir de um ponto intermediário do aclive, tivemos de apelar para a ré... Nas curvas, o Nano não chega a desapontar. Mas sua carroceria inclina demais, em razão de seu centro de gravidade elevado, o que transmite certa insegurança.

Para o público a que foi destinado, famílias que usam pequenas motos como meio de transporte, o Nano é uma opção interessante, porque oferece mais conforto, protege da chuva e, na versão mais cara, tem até ar-condicionado. A versão mostrada aqui, que custa 3 500 dólares na Índia, chegaria por cerca de 11 000 reais, já com os impostos - o valor de duas Honda CG125 Fan. Sem dúvida, ele é mais que uma moto, mas não chega a ser um automóvel com todos os recursos que os modelos atuais mais caros dispõem. Se não levar isso em conta, o motorista pode ter problema ao fazer uma frenagem de emergência ou um desvio repentino, por exemplo.

Ainda que seja o automóvel mais limpo da Índia, com o índice de 101 g/km de CO2, o Tata Nano ainda fica a dever em termos de segurança, quando aspira ao mercado europeu. Para ser vendido por lá ele precisaria de airbags, um pesado golpe no seu ponto mais sensível, o preço. De fato, o maior desafio da Tata é provar a viabilidade em grande escala de sua pequena criação.

PRÓS

• Soluções criativas para reduzir custos
• Economia de combustível
• Baixas emissões
• Peso reduzido

CONTRAS

• Preço acima dos 2 500 dólares previstos
• Desempenho tímido
• Dirigibilidade limitada


Por Paulo Campo Grande | Fotos: Marco de Bari

Dicas // Usados Chevrolet Blazer

Mesmo após 15 anos no mercado, o SUV ainda marca presença pelo porte, manutenção e desempenho a baixo custo



É fácil entender o sucesso de modelos produzidos por mais de dez anos sem grandes mudanças: eles são a opção natural de quem é avesso a novidades, quem aprecia produtos tradicionais, já consolidados no mercado. E, quando falamos em utilitário esportivo tradicional, poucos superam o sucesso da Blazer. Derivada da homônima americano, a nacional foi lançada em 1995. O desenho (exclusivo da nacional) combinava a robustez da picape S10 (com quem compartilha a estrutura) com a conveniência de um automóvel. Mas é essa versatilidade que complica a compra: em 15 anos, foram seis versões, sete motores e duas opções de tração. Por isso o ideal é focar nos modelos topo de linha (caso da Executive) ou no melhor custo-benefício (vantagem para a 2.4 ).

Apresentada em 1997, a Executive 4.3 V6 se caracterizou pelo requinte do estofamento de couro, apliques imitando madeira em portas e console e banco do motorista elétrico. Oferecida até 2003 como 4x2 e 4x4, é procurada por quem não se importa com o consumo alto (em geral o dono instala depois um kit GNV) e faz questão do conforto do câmbio automático de quatro marchas. Seu preço varia de 18 000 a 30 000 reais, dependendo do ano e da conservação.

A partir do modelo 2004, a Executive vem só com 4x4, câmbio manual e um eficiente motor MWM Sprint 2.8 turbodiesel, que era usado nas versões inferiores. A nova motorização oferecia torque e potência para embalar a Blazer com desenvoltura e sem sacrificar o consumo. O motor ganhou tecnologia common-rail em 2006 (e a potência saltou de 132 para 140 cv) e hoje desfruta de boa liquidez no mercado, podendo ser encontrada a partir de 52 000 reais.

Mas o melhor custo-benefício fica na 4x2 com motor 2.4, que estreou na linha 2001, com 128 cv e 21,9 mkgf, um grande avanço sobre o fraco 2.2 até então. Ela ganhou fôlego extra no modelo 2007, quando virou flex (141/147 cv). A 2.4 a gasolina pode ser encontrada a partir de 27 000 reais (2001), enquanto a 2.4 flex custa 37 500 reais (2007). Quase todas trazem direção hidráulica, ar-condicionado e freios ABS nas rodas traseiras, sendo que os principais opcionais são ABS na dianteira, trio elétrico e airbags.


FUJA DA ROUBADA


Para amenizar o custo do alto consumo, é comum a instalação de GNV nas Blazer 2.4 e 4.3 a gasolina – às vezes até nas 2.4 flex. Cheque a qualidade da instalação (evite veículos com furos na carroceria) e o estado do filtro de ar, que pode explodir com o uso incorreto devido ao refluxo do gás na partida. Um bom mecânico pode ajudar.

Por Felipe Bitu
Revista 4rodas