Magazine Luiza Recife

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ferrari mostra modelo feito para um só comprador

Bilionário Peter Kalikow, de NY, comemora 45 anos como cliente da marca.
Esportivo foi pintado de azul para combinar com outra Ferrari que ele tem.


A Ferrari mostrou nesta quinta-feira (19) as primeiras imagens da Superamerica 45, feita especialmente para um fã da marca italiana, o bilionário Peter Kalikow, de Nova York. O esportivo foi encomendado como presente pelo aniversário de 45 anos da primeira Ferrari comprada por Kalikow. Antes de ser enviado para os Estados Unidos, o carro será exibido em um evento na Itália.




A cor Azul Antille do modelo foi escolhida para combinar com o primeiro exemplar da coleção do entusiasta, uma 400 Superamerica conversível de 1961. As calotas do novo carro também têm detalhes na mesma cor.

Baseado na 599, o modelo conta ainda com capota de fibra de carbono removível, grade cromada e saídas de ar na frente. A Ferrari ainda não divulgou detalhes mecânicos.

Este é a segunda Ferrari feita exclusivamente para Kalikow; a primeira foi a 612 Kappa. Notório colecionador de carros, o norte-americano é um dos líderes do setor imobiliário em NY e já dono do jornal "New York Post" e diretor da empresa de transporte público da cidade, a MTA.




Do G1.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Grandes Brasileiros// FORD Maverick GT

Maverick GT, Fase 1 e meio: Este maveco nasceu bege, passou por sete cores...

Proprietários de carrões sempre dão um jeito de personalizar a cria, é uma característica do comprador



Sonoros e belos são os carros médios que conquistaram as ruas brasileiras durante os anos de 1970. “Mas nada no mundo se compara ao som de um V8 Ford, é o mais lindo do mundo” afirmam os donos de Mavericks. Mais de 30 anos data o fim de sua fabricação e suas linhas sinuosas e agressivas seduzem até hoje.

O desejo de ter um desses na garagem vem de criança, diz o engenheiro civil dono deste exemplar. Influência paterna, também um apaixonado por muscle cars: grandes, potentes e antigos. Há cerca de 3 anos queria comprar um Maverick e ao bater os olhos neste, decidiu a compra. “Os dois antigos donos também são apreciadores e sempre nos vemos em encontros e eventos. Não veio da mão de qualquer um.”

Proprietários de carrões sempre dão um jeito de personalizar a cria, é uma característica do comprador. Assim, não esperava encontrar um exemplar sem adaptações. “É muito difícil e raro encontrar um Maverick original, com o tempo a coisa vai se perdendo.”




Este “maveco” nasceu bege, passou por sete cores antes de chegar ao azul metálico atual. “Comprei ele já na 6ª cor, um azul escuro, depois personalizei. A cor que me inspirou foi de um Playmouth 71, porque queria uma cor que combinasse com os detalhes em preto fosco”.

Carro de Fases - Ao acompanharmos os detalhes pretos nos damos conta do porque deste exemplar ser chamado de “Fase 1 e meio”. “Customizei o Maverick fase 2 com itens do fase 1, porém o comum é ao contrário”. As faixas do capô dianteiro sobressaem – da fase2 – e a traseira – da fase 1 – é discreta e harmoniosa. Ainda, mescla acessórios de outro modelo, como a rabeta do Grabber norte-americano.




Contexto histórico - Carente de um modelo médio jovem para atender o mercado nacional, a Ford procurava um novo carro. Apostou no Maverick após comprar a Willys do Brasil, aproveitando itens da mecânica do Aero Willys e Itamaraty, além do original norte-americano.

Entre os modelos disponíveis, o preferido foi o GT. Alinhando a estética das linhas de competição, incluindo falsas entradas de ar no capô e pintura com linhas pretas dando ares de veloz. Despertava nos jovens o sonho de consumo. Embora o mercado tenha recebido bem “A fórmula Ford contra a rotina”, era o momento da crise do petróleo, onde os motores de 6 ou 8 cilindros eram sabidos beberrões.

A fábrica passou a ofertar o modelo GT com 4 cilindros a partir de 1975, este de 77 foi adaptado para receber o V8. “Param no farol e pedem para dar uma acelerada só para ouvir o barulho do motor. É um prazer” confirma. Mas quando o chamam para mostrar o que o carro tem a oferecer em velocidade, prefere se controlar. “Eu, particularmente, penso que não é um carro para correr nas ruas. A velocidade é para tirar lazer numa estrada” diz.

Parte da Família - Desde que estão juntos, passaram por momentos importantes. “Este foi o carro do meu casamento. Saímos da igreja nele, com a fotógrafa e o cinegrafista atrás. Eu acho que fizeram mais questão em nos acompanhar pelo prazer do passeio” brinca. “Entrei no salão de festas com o carro. A festa aconteceu com ele presente” e as fotos não deixam mentir.




O Maverick Clube do Brasil, do qual faz parte, tem dois eventos por ano. O Maverick Night, previsto para dia 13 de junho, no Sambódromo em São Paulo. O segundo, Maverick Power Tour, está previsto para setembro. Em ambos os encontros é comum virem maverickeiros de toda parte, inclusive outros estados, por isso são momentos muito aguardados.

O carro teve uma tiragem total de apenas 108.237, entre 1973 a 79. São números que comparados com outros muscles contemporâneos são tímidos, hoje o torna um bom investimento, pela dificuldade de encontrá-lo nas ruas.

(Fontes: “Memórias sobre rodas, O automóvel no Brasil dos anos 60” por Fábio Steinbruch, Editora Alaúde, 2007. Agradecimentos Maverick Clube do Brasil. Fotos Jocelino Leão)

As opiniões expressas nesta matéria são de responsabilidade de seu autor e não refletem, necessariamente, a opinião do site WebMotors.

Texto: Antigo Motors/ Carros em Destaque

Fotos: Jocelino Leão

Yahoo Autos

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Chevrolet Cruze é flagrado em estacionamento de shopping em SP

Sedã irá desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2011.
Versão sedã, já à venda na Europa, substituirá o Vectra.




Moro próximo à fábrica da GM em São Caetano do Sul e bati essas fotos no estacionamento do Central Plaza Shopping. Parece que é o carro que vai substituir o Vectra.

Nota da redação: O Chevrolet Cruze irá desembarcar no Brasil no segundo semestre de 2011. A versão sedã, que já está à venda na Europa, irá substituir o nosso Vectra, enquanto o hatch – que foi apresentado no Salão de Paris – aposentará o Astra nacional, lançado em 1998.

O lançamento dos dois modelos faz parte do plano de renovação de toda a linha de produtos da GM até 2012, ano que também está prevista a estreia da nova geração da S10, que já foi flagrada rodando na Argentina e no Brasil. A versão sedã já havia sido flagrada por outro internauta do G1 em 2010, camuflado com adesivos na Marginal Pinheiros, em São Paulo.





Do G1, São Paulo.
Luiz Carlos Vicolle
Internauta, São Paulo, SP

Teste // TaTa Nano LX

Dois anos depois de lançado, o carro mais barato do mundo tenta alçar voos mais altos. Nós o testamos no Brasil com exclusividade



Ao apresentar o Tata Nano, em março de 2009, a Tata Motors mostrou o que até então parecia impossível: um carro de 2 500 dólares. Mas, se lançá-lo foi uma conquista, manter as vendas dentro das previsões tem se revelado uma tarefa mais desafiadora. A primeira dificuldade enfrentada pela fábrica indiana é justamente manter o preço numa faixa não tão distante do plano original. Pressionado pelo aumento nos custos de produção, o valor inicial de 100 000 rúpias (2 500 dólares) logo passou a 108 000 rúpias (2 700 dólares). E esse é o custo da versão mais simples. A topo de linha, mostrada aqui, com servofreio, ar-condicionado, travas e vidros elétricos, faróis de neblina e hodômetro digital, bate em 140 000 rúpias (3 500 dólares).

A popularidade do pequeno também não ganhou pontos com os cinco casos de Nano que se incendiaram logo nos primeiros meses de uso. A conjunção entre subida de preços e acidentes foi devastadora para as vendas, que, do pico de 9 000 unidades em julho de 2010, caíram para 509 em novembro do mesmo ano. A Tata reagiu: aumentou a garantia de 18 meses ou 24 000 km para quatro anos ou 60 000 km, ampliou a rede autorizada e facilitou o crédito ao consumidor, entre outras ações, e conseguiu subir para 5 784 unidades em dezembro e 6 703 em janeiro deste ano. A Tata divulgou também um laudo atribuindo a causa dos incêndios à instalação indevida de acessórios, e dizendo que, mesmo assim, tomaria medidas para proteger a parte elétrica e a região do escapamento do carro, onde o fogo teria começado.

A Tata afirma que já vendeu mais de 70 000 unidades do Nano e que 85% dos clientes estão entre "satisfeitos e muito satisfeitos", segundo suas pesquisas. Os pontos mais elogiados são o espaço interno, o desempenho e a dirigibilidade, de acordo com a fábrica. Mas, afinal, como anda o carro que era tido como missão impossível pelos outros fabricantes?

Não há nada de mais no Nano. As rodas de 12 polegadas são fixadas por apenas três parafusos. A direção é mecânica. E os freios, a tambor nas quatro rodas, só recebem assistência nas versões mais caras. Não há retrovisor do lado oposto ao do motorista, o limpador de para-brisa é único, as portas não têm limitadores nas dobradiças. A bateria vai instalada sob o banco do motorista para encurtar a fiação elétrica. E o acesso ao motor é feito pela cabine, uma vez que a tampa traseira é fixa. Em compensação, não há economia de espaço interno. Com 3,10 metros de comprimento, 1,50 de lagura e 1,60 de altura, o Nano acomoda bem quatro adultos e o motorista encontra uma posição de dirigir surpreendentemente boa. Eu me senti muito à vontade, mesmo se tratando de uma versão feita para o mercado indiano, com o volante no lado direito. Lembrei-me daquele carro conceito de Giugiaro, o Lancia Megagamma, em que o motorista viajava como se estivesse sentado em uma cadeira, posição que depois foi adotada pelas minivans. A ergonomia, porém, é ruim, porque os poucos comandos que existem geralmente ficam distantes das mãos.

Alerta de velocidade

O Nano é muito fácil de dirigir, seu câmbio tem engates fáceis e as dimensões compactas ajudam nas manobras. O desempenho limitado é compatível com sua proposta, com motor de dois cilindros, com 623 cm³ de deslocamento, que gera 33 cv de potência e 4,9 mkgf de torque. Em nossa avaliação, atingimos os 102 km/h de velocidade máxima. A fábrica declara 110 km/h, mas quem tentou chegar lá diz que a 105 km/h surge um alerta no painel, dizendo que há risco de danos ao motor. Na prova de aceleração de 0 a 100 km/h, conseguimos o tempo de 31 segundos. E, na hora de parar, os freios foram tão discretos quanto o motor. Vindo a 60 km/h, o Nano precisou de 20 metros para frear os 600 kg de peso. A 80 km/h, esse espaço dobrou e a frenagem ocorreu de forma desequilibrada, com a carroceria desestabilizada. Seu ponto forte é o consumo. Obtivemos médias de 20 km/l, no regime urbano, e 25 km/l, na estrada, com gasolina - com o ar-condicionado desligado.

Em resumo, o Nano é um carro que anda bem em linha reta e de preferência no plano. Tivemos a oportunidade de experimentá-lo em rampas de 30 graus de inclinação e ele não se saiu mal, desde que viéssemos embalados e com apenas o motorista a bordo. Mas, ao tentar sair a partir de um ponto intermediário do aclive, tivemos de apelar para a ré... Nas curvas, o Nano não chega a desapontar. Mas sua carroceria inclina demais, em razão de seu centro de gravidade elevado, o que transmite certa insegurança.

Para o público a que foi destinado, famílias que usam pequenas motos como meio de transporte, o Nano é uma opção interessante, porque oferece mais conforto, protege da chuva e, na versão mais cara, tem até ar-condicionado. A versão mostrada aqui, que custa 3 500 dólares na Índia, chegaria por cerca de 11 000 reais, já com os impostos - o valor de duas Honda CG125 Fan. Sem dúvida, ele é mais que uma moto, mas não chega a ser um automóvel com todos os recursos que os modelos atuais mais caros dispõem. Se não levar isso em conta, o motorista pode ter problema ao fazer uma frenagem de emergência ou um desvio repentino, por exemplo.

Ainda que seja o automóvel mais limpo da Índia, com o índice de 101 g/km de CO2, o Tata Nano ainda fica a dever em termos de segurança, quando aspira ao mercado europeu. Para ser vendido por lá ele precisaria de airbags, um pesado golpe no seu ponto mais sensível, o preço. De fato, o maior desafio da Tata é provar a viabilidade em grande escala de sua pequena criação.

PRÓS

• Soluções criativas para reduzir custos
• Economia de combustível
• Baixas emissões
• Peso reduzido

CONTRAS

• Preço acima dos 2 500 dólares previstos
• Desempenho tímido
• Dirigibilidade limitada


Por Paulo Campo Grande | Fotos: Marco de Bari

Dicas // Usados Chevrolet Blazer

Mesmo após 15 anos no mercado, o SUV ainda marca presença pelo porte, manutenção e desempenho a baixo custo



É fácil entender o sucesso de modelos produzidos por mais de dez anos sem grandes mudanças: eles são a opção natural de quem é avesso a novidades, quem aprecia produtos tradicionais, já consolidados no mercado. E, quando falamos em utilitário esportivo tradicional, poucos superam o sucesso da Blazer. Derivada da homônima americano, a nacional foi lançada em 1995. O desenho (exclusivo da nacional) combinava a robustez da picape S10 (com quem compartilha a estrutura) com a conveniência de um automóvel. Mas é essa versatilidade que complica a compra: em 15 anos, foram seis versões, sete motores e duas opções de tração. Por isso o ideal é focar nos modelos topo de linha (caso da Executive) ou no melhor custo-benefício (vantagem para a 2.4 ).

Apresentada em 1997, a Executive 4.3 V6 se caracterizou pelo requinte do estofamento de couro, apliques imitando madeira em portas e console e banco do motorista elétrico. Oferecida até 2003 como 4x2 e 4x4, é procurada por quem não se importa com o consumo alto (em geral o dono instala depois um kit GNV) e faz questão do conforto do câmbio automático de quatro marchas. Seu preço varia de 18 000 a 30 000 reais, dependendo do ano e da conservação.

A partir do modelo 2004, a Executive vem só com 4x4, câmbio manual e um eficiente motor MWM Sprint 2.8 turbodiesel, que era usado nas versões inferiores. A nova motorização oferecia torque e potência para embalar a Blazer com desenvoltura e sem sacrificar o consumo. O motor ganhou tecnologia common-rail em 2006 (e a potência saltou de 132 para 140 cv) e hoje desfruta de boa liquidez no mercado, podendo ser encontrada a partir de 52 000 reais.

Mas o melhor custo-benefício fica na 4x2 com motor 2.4, que estreou na linha 2001, com 128 cv e 21,9 mkgf, um grande avanço sobre o fraco 2.2 até então. Ela ganhou fôlego extra no modelo 2007, quando virou flex (141/147 cv). A 2.4 a gasolina pode ser encontrada a partir de 27 000 reais (2001), enquanto a 2.4 flex custa 37 500 reais (2007). Quase todas trazem direção hidráulica, ar-condicionado e freios ABS nas rodas traseiras, sendo que os principais opcionais são ABS na dianteira, trio elétrico e airbags.


FUJA DA ROUBADA


Para amenizar o custo do alto consumo, é comum a instalação de GNV nas Blazer 2.4 e 4.3 a gasolina – às vezes até nas 2.4 flex. Cheque a qualidade da instalação (evite veículos com furos na carroceria) e o estado do filtro de ar, que pode explodir com o uso incorreto devido ao refluxo do gás na partida. Um bom mecânico pode ajudar.

Por Felipe Bitu
Revista 4rodas

Exclusivo: Mini Fiat roda em testes

Fiat usa extinto minicarro europeu Seicento para desenvolver o sucessor do Mille, que será feito em Pernambuco



Este é o visual do Fiat Seicento que saiu de linha na Europa no ano passado. O modelo a ser produzido em Pernambuco terá a mesma forma, mas desenho diferente, desenvolvido pelo Centro Estilo da marca, em Betim (MG), sob o comando de Peter Fassbender

Por enquanto não passa de uma “mula”, mas a Fiat já começa a rodar com o minicarro que será produzido em Pernambuco a partir de 2014, aposentando o veterano Mille. O modelo que serve de inspiração para o projeto é o Fiat Seicento (600), minicarro que foi produzido na Polônia entre 1998 e 2010. O primeiro protótipo foi flagrado pelo nosso leitor Carlos Michel, de Belo Horizonte (MG). A placa verde indica se tratar de um carro de testes da Fiat. Os logotipos dianteiros e traseiros estavam tampados.

O objetivo da Fiat é produzir um carro de baixo custo para ocupar a vaga do Mille, que sairá de linha no fim de 2013 por conta da legislação de segurança. Um desafio enorme para a montadora de Betim (MG). Por isso, decidiu-se usar a base de um carro existente (e barato), que atendia às normas europeias de segurança até o ano passado, quando deixou de ser produzido.

Minicarro será menor que o Mille, e terá desenho e interior bastante modificados pela Fiat brasileira
É de se imaginar que parte do ferramental da fábrica polonesa seja trazido para a futura unidade de Suape (PE), para redução de custos. Mas obviamente a Fiat trabalhará num desenho bem diferente, usando apenas a forma e a plataforma do Seicento, enquanto adaptará o interior ao gosto dos brasileiros.

Suas medidas são: 3,34 m de compimento, 1,51 m de largura, 1,42 m de altura e 2,20 m de entreeixos. Portanto, menor em tudo que o Mille, e também mais leve. O que se justifica para evitar canibalização com o Novo Uno. Na Europa, o Seicento tinha motores 0.9, 1.1 e até elétrico. Aqui, deverá ter o moderno motor bicilíndrico MultiAir da FPT, o que deverá fazer dele um campeão de economia e baixas emissões. Não havia versões de quatro portas na Europa, e será difícil abrigar portas traseiras num carro desse porte aqui no Brasil.




O lançamento da pedra fundamental da nova fábrica da Fiat foi feito em dezembro, e as obras já começaram. A fábrica ocupará um terreno de 4,4 milhões de metros quadrados, a 13 quilômetros do Porto de Suape. Os investimentos somam R$ 3 bilhões e a capacidade de produção será de 200 mil veículos por ano, a partir de 2014.

Além da fábrica, os investimentos abrangem a construção de um Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, além de um amplo programa de treinamento de recursos humanos para operar o novo empreendimento. O pólo industrial em torno da fábrica reunirá ainda fornecedores de componentes e sistemas.

Por: Glauco Lucena
Revista Auto Esporte

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Modificação no carro requer autorização do Detran; veja regras


Fusca foi completamente modificado em SP (Foto: Denyson Barone/Arquivo Pessoal)



Alteração de cor e mudança na suspensão, rodas e pneus precisam de aval.
Multa prevista para quem infringe regra é de R$ 127,69.

Deixar o veículo arrojado como os do filme ‘Velozes & furiosos’, cuja nova sequencia acaba de estrear no Brasil, e bancar Toretto (personagem de Vin Diesel) ou Brian O’Connor (Paul Walker) requer cuidados com a lei. Antes de rebaixar ou "turbinar" o automóvel, é preciso seguir as regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sobre o que pode e o que não pode ser modificado. Segundo o Código Nacional de Trânsito, rodar em veículos alterados sem a documentação necessária acarreta em multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).



Gol 1984 vai ganhar outra suspensão e motor de
Golf (Foto: Mauro da Silva Júnior/Arquivo Pessoal)

Mauro da Silva Júnior, de São Bernardo do Campo (SP), mudou bastante o seu Volkswagen Gol 1991. “Rebaixei, coloquei turbo no motor e até alarguei os para-lamas para colocar rodas maiores”, admite Júnior, que gastou cerca de R$ 30 mil para modificar o veículo, mas não pediu autorização prévia ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). “Levei umas seis ou sete multas por causa das alterações ilegais.”


Gol 1984 vai ganhar outra suspensão e motor de
Golf (Foto: Mauro da Silva Júnior/Arquivo Pessoal)Agora ele promete fazer tudo conforme a lei. “Estou transformando um Gol 1984. Desta vez vou seguir as normas para não sofrer mais”, diz o administrador de 29 anos, que pretende modificar a suspensão, adotar bancos esportivos e acoplar um motor 2.0 de Golf . “Turbinado, claro!”

'Locomotion' legalizado
O empresário Denyson Barone, de 51 anos, modificou quase tudo no Volkswagen Fusca 1976 que ele chama de Locomotion. Do original, sobrou apenas o chassi central.

Ele diz que seguiu à risca todas as normas estabelecidas para não sofrer com a fiscalização -mesmo assim, é parado pela polícia. "Sou parado direto por policiais, principalmente nas estradas. Como estou com os documentos ok, não sou multado. Mas os policiais então acabam perguntando sobre o carro”, conta o morador de Santo André, também no ABC paulista.

O Fusca de Denyson teve alterados os pneus, para-lamas e carenagem, trocada por uma de fibra de carbono. Já o motor é o de uma de Kombi, ligeiramente revigorado para gerar mais potência. “É um carro extremamente seguro. Todos os reforços são tubulares, inclusive com ‘santantônio’ (estrutura que protege os passageiros em caso de capotagem)”, revela o empresário.

Primeiro passo é pedir autorização
Antes de levar o veículo à mecânica e fazer qualquer modificação, o proprietário deve seguir um cronograma. O primeiro passo é ir até o Detran local e solicitar uma espécie de autorização para as alterações a serem feitas. Todos os documentos do carro e do proprietário serão exigidos.

“Por falta de informação, muitos têm o carro reprovado no Detran por terem feito as modificações antes de fazer essa solicitação”, explica o advogado Marcelo José Araújo, presidente da comissão de direito de trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Paraná.

Recentemente, em Santa Catarina, um Fusca 1978 transformado em "baja" teve negado o licenciamento por falta de prévia autorização para que as mudanças fossem feitas. O caso foi parar na Justiça, que manteve a decisão do órgão de trânsito de não licenciar o veículo. De acordo com o advogado do proprietário, Adilson Bauer, os recursos cabíveis se esgotaram e agora eles em buscam uma outra solução para o caso.

Quando a modificação é autorizada, o passo seguinte é escolher um mecânico de confiança para fazer a modificação, pois, dependendo da forma com que for feito o serviço, o veículo pode ficar perigoso de se dirigir.

“Já vi cada coisa por ai. Tem gente que para rebaixar a suspensão simplesmente corta as molas. Ou elevam a potência do motor a faixas altíssimas com a utilização incorreta de turbos”, alerta Ricardo Boch, professor do curso de engenharia mecânica do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Pe Sabóia de Medeiros (FEI).



Mudança consta no documento
Após a realização das modificações, o proprietário deve seguir para uma das oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), onde o veículo passará por um processo de validação. A lista das oficinas está no site do instituto.

Se aprovado, a última etapa é voltar ao Detran para a obtenção do número do Certificado de Segurança Veicular (CSV), que é registrado no campo das observações do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV).


Do G1, São Paulo.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Depois do Boxter, Porsche lança Black Edition do Cayman S

Além da pintura, superesportivo ganha mais potência no motor.
Velocidade chega a 279 km/h com câmbio manual.


A Porsche lançará em junho, na Europa, o Cayman S Black Edition. Uma edição semelhante do Boxter e outra do 911 já foram apresentadas. A do Cayman será limitada a 500 unidades. Trata-se de uma mudança além da estética: o esportivo preto será equipado com motor 3.4 litros seis cilindros com 10 cavalos a mais, totalizando 330 cv. Com isso, atinge a velocidade máxima de 279 km/h com câmbio manual e 277 km/h com o câmbio PDK, exclusivo da Porsche. São 2 km/h a mais em relação à edição regular.



A aceleração de 0 a 100 km/h também ficou mais rápida: 5.1 segundos com a transmissão manual e 5s com a PDK. Com a ativação do dispositivo Launch Control, que faz parte de um pacote opcional, po Cayman chega aos 100 km/h em 4.8s.

A edição especial será vendida na Alemanha a partir de 67.807 euros (o equivalente a R$ 157.180, na cotação desta sexta-feira), incluindo impostos.




Do G1, São Paulo.

Jaguar confirma a produção em série do híbrido C-X75

Superesportivo de linhas elegantes emite menos de 99g/km de CO2.
Modelo foi desenvolvido em parceria com a equipe Williams de Formula 1.



A Jaguar confirmou nesta sexta-feira (6) que o protótipo C-X75 será produzido em série como superesportivo híbrido. De acordo com a marca de luxo, o elegante C-X75 terá índices similares de desempenho dos esportivos de série mais potentes do mercado, com a mais alta tecnologia e os mais baixos índices de consumo de combustível.

A Jaguar afirma que o superesportivo emite menos de 99g/km de CO2 e, ao mesmo tempo, alcança uma velocidade máxima superior a 200 milhas por hora (322 km/h). “O C-X75 teve uma aceitação espetacular como protótipo. Analisando estas boas-vindas, vemos muito clara a oportunidade de seguir em frente com um modelo de série”, afirmou em nota o diretor da Jaguar, Adrian Hallmark.

O superesportivo de alto rendimento híbrido mantém o conceito de design do modelo que se apresentou no Salão do Automóvel de Paris de 2010. “Sempre pensamos que o Jaguar C-X75 deveria ser tão espetacular nas estradas quanto sua versão conceito", disse o diretor de design da Jaguar, Ian Callum. “Este deve ser o Jaguar mais atraente e inovador já produzido, inclusive no mundo dos superesportivos.”

O Jaguar C-X75 será desenvolvido em parceria com a equipe Williams F1, que colocará seus conhecimentos e experiências em áreas como a aerodinâmica, os compostos de carbono, bem como as tecnologias híbridas.

A produção do Jaguar C-X75 criará mais de 100 postos de trabalho qualificados no Reino Unido.


Jaguar C-X75 tem produção limitada em 250 unidades (Foto: Divulgação)

Motores

O chassi desse modelo é feito em fibra de carbono, criando uma estrutura muito leve e extremadamente rígida. Segundo a Jaguar, o maior desafio para que ele fosse convertido de protótipo a um veiculo de série estava na escolha do propulsor. A fabricante continua o desenvolvimento da tecnologia com micro-turbinas que se apresentou no protótipo original do C-X75.

A Tata, que pertence ao mesmo grupo, participou significativamente na companhia da Bladon Jets no desenvolvimento da tecnologia, que utilizará um motor de combustão interna com um potente motor elétrico em cada eixo.

De acordo com a Jaguar, o tamanho compacto do motor permite alojá-lo em uma situação baixa, para uma distribuição otimizada do peso e para manter a estilizada silhueta do protótipo. Isto permite ao Jaguar C-X75 ser um superesportivo capaz de circular em silêncio durante 50 quilômetros.

Quando funcionam em conjunto os motores de combustão e os elétricos, o C-X75 é um dos automóveis de produção em série mais rápidos do mundo, ao levar menos de 3 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h.

Produção limitada

Apenas 250 unidades do modelo serão produzidas. O preço do híbrido deve ficar entre £700 mil (R$ 1.857.660) e £900 mil (R$ 2.388.420), dependendo do mercado.

“Nunca antes a companhia havia lançado um programa tão ambicioso”, comentou o CEO da Tata Motors, Carl-Peter Forster. “Este é o Jaguar do futuro. Uma oportunidade para inovar como esta, no Reino Unido, é parte das razões pelas quais a Tata Motors decidiu investir na Jaguar, e é magnífico que produtos como o C-X75 se tornem realidade.”

Desde hoje a Jaguar aceitará pedidos via seu website www.jaguar.com ou por meio de um call center exclusivo do C-X75 no número 800 015 8605, no Reino Unido, e +44 800 015 8605 para quem está fora do Reino Unido.


Do G1, São Paulo.

Carro da Dodge dá dose de realidade a 'Velozes & Furiosos 5'

‘É o primeiro em que os carros podem ser comprados’, diz Vin Diesel.
Confira os modelos que se destacam na trama gravada no Rio de Janeiro.

O filme "Velozes & furiosos 5: operação Rio" estreia nas salas de cinema do circuito nacional nesta sexta-feira (6). Com a cidade do Rio de Janeiro de cenário, o longa tem como estrela principal — além dos atores Paul Walker, Vin Diesel e Jordana Brewster — o Dodge Charger Vault SRT8.

Como o grupo Chrysler patrocina o filme, os carros da marca Dodge tiveram maior destaque na quinta parte da série. Bom para Vin Diesel, que ganhou de presente o potente modelo da marca.

“Este é o primeiro filme em que dirigimos carros que podem ser realmente comprados pelo público. Isso é ótimo, porque só nos aproxima dos fãs”, disse o ator durante a pré-estreia do filme no Rio, no fim de abril. Aliás, a Chrysler promete vender o Dodge Charger no Brasil.




Dodge Charger Vault SRT8 como visto no filme (Foto: Divulgação/Universal Pictures )

O Dodge Charger SRT8 é o carro que concorre nos Estados Unidos com o Chevrolet Camaro SS e o Ford Mustang Shelby GT500. O modelo que se encontra nas lojas é equipado com motor V8 6.4 Hemi de 470 cavalos de potência máxima. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos e custa US$ 44.875 no mercado norte-americano. Obviamente, no filme, o carro terá um motor que não existe – ainda mais potente-, graças à arte de tuning, e cores chamativas, que ressaltam as rodas de aro 20.



O outro Dodge Charger do filme, de 1970 (Foto: Divulgação/Universal Pictures)


Dodge Charger Police(Foto: Divulgação/Universal Pictures)

Outro Charger de destaque é um pouco mais antigo. É a versão de 1970 do modelo, que já apareceu no primeiro filme. É o carro que o personagem Toretto (Vin Diesel) preparou na garagem de casa com um propulsor V8 Mopar de 300 cv e kit nitro, para aumentar a potência.

Também é um Dodge Charger a viatura da polícia no filme. Detalhe: é o carro da polícia brasileira no longa. Na ficção, os policiais aqui usam o mesmo carro da polícia dos Estados Unidos e do México.

Mas não é só de Dodge que se faz o filme. Aliás, entre os preferidos dos atores está o Porsche GT3 RS 2002. O modelo foi preparado em azul com rodas de 18 polegadas. Ele é equipado com motor 3.4 de seis cilindros. “Meu carro favorito de todos os que dirigi na franquia é o Porsche GT3, que está no novo filme. É um carro que te leva a uma outra atmosfera”, destacou o ator Paul Walker, que interpreta Brian O’Connor.


Porsche GT3 RS 2002 é o preferido do ator Paul Walker (Foto: Divulgação/Universal Pictures)

Walker é fissurado em carros e virou uma espécie de consultor no set de filmagem. “É muito bom ter um ator como Paul Walker no set de ‘Velozes’. Ele é um ‘expert’ em carros e sempre nos dá dicas e opiniões sobre a cena, para que tudo seja o mais perto possível da realidade”, elogia o diretor Justin Lin.


Chevrolet Corvette Grand Sport 1966 (Foto: Divulgação/Universal Pictures)

Para quem gosta de raridades, o longa reserva a aparição de dois Corvette Grand Sport 1966. Na verdade, elas são réplicas bem chamativas do modelo. A versão original é equipada com câmbio manual de quatro marchas e motor V8 7.0 Big Block de 435 cv.


Nissan Skyline GTR 1972 (Foto: Divulgação/Universal Pictures)

Outros destaques são um Nissan Skyline GTR 1972, outro Nissan 370Z 2009 e um Ford GT40 1966. Esse último foi criado para enfrentar a Ferrari na tradicional competição francesa Le Mans.


Ford GT40 1966 (Foto: Divulgação/Universal Pictures)


Gurkha LAPV (Foto: Divulgação/Universal Pictures)

Para fechar a lista dos principais veículos do filme, está o Gurkha LAPV. O blindado norte-americano – digno de deixar o Capitão Nascimento de "Tropa de elite" impressionado — tem propulsor V8 6.7, acoplado a um câmbio automático de cinco marchas. O destaque do modelo é que sua estrutura é toda montada sobre uma picape Ford F550.

Com tantas máquinas e roncos de motores enchendo a trama de emoção, Paul Walker concorda que a responsabilidade é enorme para manter a credibilidade do filme e não decepcionar fãs de carros.“Temos muito respeito por aqueles espectadores que vão ao cinema ver esses carros lindos em ação. Como ator, tento fazer o meu melhor para que minha atuação esteja à altura da performance desses carros”, revela Walker sobre o desafio profissional diante dos “gigantes” que fazem parte da história da indústria automobilística mundial.

Do G1, no Rio
* Colaborou Carla Meneghini,