Sedã compacto usará conjunto mecânico do Cruze, mas com 108 cv
A versão automática do Chevrolet Cobalt – equipada com a caixa automática de seis marchas do Cruze – já está prontinha para ganhar produção desde o lançamento do modelo, no fim de 2011. Mas a General Motors do Brasil ainda vai esperar um pouco mais. O sedã compacto só chegará às revendas brasileiras no segundo semestre, e a fábrica ainda não sabe dizer quando.
Nosso palpite: o Cobalt com câmbio automático chega até setembro. Na última semana, a versão do sedã foi exibida na Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade. A aparição foi oportuna, já que o modelo pretende atrair pessoas com alguma limitação física, amparado no custo/benefício – com o desconto, custará menos de R$ 40 mil.
Quando chegar, o Cobalt automático será oferecido apenas na configuração top LTZ. Outra diferença em relação às versões já disponíveis no mercado é o motor: o sedã virá equipado com o veterano bloco 1.8 Econo.Flex, que produz potências de 106 cv (gasolina) e 108 cv (etanol) – antes o motor gerava 114 cv. Já os torque são mais robustos: 16,4 kgfm e 17,1 kgfm, na mesma ordem.
Na Reatech, o Cobalt automático foi mostrado com pintura e forração dos bancos na cor bege, novas rodas de liga leve aro 15, máscara negra nos faróis e um singelo aerofólio na ponta da tampa traseira – o acessório é quase igual ao do sedã menor Prisma. A lista de série é a mais completa, com ar, direção, "trio", airbags frontais e ABS, controle de cruzeiro e rádio/CD com Bluetooth.
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segunda-feira, 16 de abril de 2012
CLÁSSICOS//BRASILEIROS// FORD F-1000
Com a F-100, a Ford inaugurou em 1957 o segmento das picapes grandes nacionais. O V8 da marca sempre foi referência de força em utilitários até que, em 1979, surgiu a F-1000. O zero a mais no nome indicava seu motor a diesel, de quatro cilindros e capaz de levar 1 000 kg. Ela foi uma resposta à D-10 da Chevrolet, lançada no mesmo ano, quando as duas marcas passavam por um processo de atualização de seus motores.
O da F-1000 era o D229-4 de 83 cv, da MWM, que produzia motores para tratores. A economia no bolso era de 40% em relação ao V8, que saiu de catálogo no mesmo ano. Ela manteve a carroceria que a F-100 adotava desde 1971. Mesmo sendo bem mais cara que a irmã F-100, que continuava em linha, a F-1000 chegou a ser vendida com ágio no início. Trazia freio a disco na dianteira, servofreio e direção hidráulica opcional.
O aspecto mais rural durou até meados dos anos 80, quando veio a febre de picapes nas cidades, fossem elas transformadas (convertidas para cabine dupla ou SUV), fossem antigas customizadas como hot rod. Os modelos de série ganhavam acabamento esportivo para atrair o público mais jovem, como faixas laterais de cores vivas e rodas diferenciadas.
Essa aproximação do universo urbano possibilitou em junho de 1985 seu primeiro teste na revista, que não avaliava picapes grandes desde os anos 60. Foi um comparativo com a recém-lançada Chevrolet D-20. Na série limitada SSS (Super Série Special), a F-1000 demonstrou equilíbrio com a rival e se destacou em estabilidade e maciez da suspensão. Foi ligeiramente melhor no desempenho, mas ficou um pouco atrás em espaço na caçamba, ruído e escalonamento de marchas. Na mesma época surgiu a F-1000-A, com um seis-cilindros argentino a álcool. Para 1986 vieram faróis retangulares e grade nova. O banco 2/3 de tecido era item de série, assim como o novo sistema de ventilação (inclusive com teto solar), as calotas de alumínio, os pneus radiais e a pintura em dois tons.
É desse ano a F-1000 a diesel das fotos, que está com o médico Sergio Minervini desde 1988. O painel é completo e os espelhos retrovisores, grandes. Firme, o banco do motorista encaixa bem o corpo. O motor mostra bom torque, soando como um trator domesticado, mas falta força em ladeiras. O câmbio seco faz seus estalos, lembrando o do Opala. A suspensão é firme e os freios são eficientes com a caçamba vazia.
Para 1991, veio a versão Turbo, com 119 cv. Rápida como um carro de passeio, em nosso teste fez de 0 a 100 km/h em 18 segundos e atingiu 143 km/h. "E, mais importante: carregada com o peso máximo (1 005 kg), ela atingiu 140 km/h, enquanto a picape com motor aspirado estacionava nos 108 km/h", dizia o texto de janeiro de 1991. No ano seguinte viria uma nova carroceria, como a da americana. Em 1993, chegou a tração 4x4. "Mesmo pesando 2 395 kg, ela consegue arrancar em quinta marcha, até mesmo em subidas", afirmava a edição de setembro.
Essa história de força e versatilidade só teria fim em 1998, ao dar lugar à F-250 e se tornar a picape que ensinou ao povo da cidade os prazeres de guiar um veículo que deu tanta alegria no campo.
Quatrorodas
Camaro ganha rodas de 32″, vira um Hot Wheels gigante
“WTF?!” Eu sei, foi o que você pensou quando viu este Camaro com rodas de 32″. “De quanto?!”, eu sei, foi o que você pensou quando leu “32″. O trabalho foi feito nos Estados Unidos, pela preparadora Underground Rim King com rodas cromadas da Davin. É o primeiro Chervolet Camaro do mundo a receber rodas tão grandes, e a dona da máquina é uma mulher, a Mayra. Ela fez a encomenda para a oficina, que topou o desafio. O trabalho começou a ser feito no início do ano e só ficou pronto na semana passada.
Eu acho que a tal Mayra teve esta ideia pois queria um Hot Wheels de gente grande. O difícil agora vai ser conseguir uma pista para andar. E aí, o que você achou? Confira os vídeos abaixo, com direito a uma versão conversível ao lado da “original”.
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